Animados pelo papel de apoio ao desenvolvimento de inovações que é feito pela CIAT, a nossa intenção com este comentário é apresentar uma breve introdução acerca da tencologia da inteligência combinada, ainda desconhecida, que vem para completar a nossa atual tecnologia da informação, e transformar o mundo em um paraíso para a humanidade. Depois da Era da Inteligência, que ora está se apresentando, a última era a ser atingida pela humanidade será a Era da Sabedoria, que virá naturalmente, mas só depois que a inteligência combinada filtrar as informações disponíveis da humanidade, e selecionar o conhecimento útil, que hoje está desarticulado e misturado em um gigantesco oceano de informações incoerentes, que não pára de crescer em velocidade cada vez maior, transformando os homens mais inteligêntes e sábios em meros ignorantes especializados.
Como já foi escrito neste mesmo blog, o desenvolvimento não é apenas o crescimento econômico doentio, que só visa o lucro e a mais-valia, mas principalmente o desenvolvimento social, caracterizado pela evolução das instituições e pelo progresso na qualidade de vida do seres humanos. Nos dias atuais os sociopatas e os psicopatas, aliados a seus servos, os hipócritas e os mentecaptos, ainda estão permeando e dominando todas as instituições do mundo, espalhando terror na humanidade, explorando os pobres, mergulhando-o na marginalidade, criando milhares de monstros ignorantes e criminosos sanguinários, que em conjunto fazem do nosso Planeta o inferno em que vivemos. Mas essa doença da humanidade não vai continuar por muito tempo porque os avanços da tecnologia estão chegando para acabar com a festa dos meliantes.
A primeira boa notícia já chegou! Ela veio com os mais recentes avanços da tecnologia médica, que permitem identificar os psicopatas e sociopatas através de exames do cérebro. Esses doentes mentais, que são os responsáveis por toda a maldade que existe no mundo, já podem ser facilmente detectados pelas anomalias das áreas cerebrais que trabalham com a emoções, permitindo que se criem novas leis, obrigando os ocupantes de cargos públicos a fazer esse exame para detectar a doença. Até hoje, apenas os pobres que pertencem a essas duas categorias de criminosos seriais são punidos e colocados nas prisões.
Apesar de já existir lei coibindo a sonegação, os abusos de poder, a perseguição, o asédio moral, a calúnia e a difamação, o boicote e a discriminação, essas leis são insuficientes e de pouco adiantam. Os psicopatas e sociopatas ricos e poderosos são intocáveis, porque são justamente eles estão no poder e se protegem uns aos outros, criando uma força maligna ameaçadora, que mantêm a todos que os cercam submissos e amedrontados, enquanto esses doentes perseguem a todos a quem eles invejam, e os raros que eles não conseguem dominar. Os comparsas subalternos, testemunham passivamente a ação dos picopatas, permitindo que os criminosos sigam prejudicando os raros cidadãos que têm caráter, incidindo no crime de omissão. Os omissos agem assim por covardia, ou por conveniência, para seguir compartilhando de vantagens e viver confortavelmente. Mas esses dois tipos de monstro que a medicina já pode identificar são apenas 4% do total da humanidade. Como vai ser possível identificar os submisos que aceitam o jogo dos psicopatas, os servos coniventes que também são inimigos da sociedade, os safados, os hipócritas, os mentecaptos, os desonestos, os ladrões, os corruptos, os caluniadores, os torturadores, os covardes, os pervesos, os egoístas e o tarados, que somados são em número muito maior?
A resposta para essa questão é justamente o aumento da inteligência combinada nas instituições, que vai poder detectar as incoerências geradas pelas mentiras e falsidades dos homens sem caráter, e permitir que eles sejam identificados, punidos e expurgados das instituições. Mas, afinal, o que isso tudo tem a ver com a CIAT e com o fortalecimento dos sistemas tributários?
Primeiro, a tecnologia atual já permite que as bases de dados sejam unificadas em bases de dados universais em todos os países, e todos vão compartilhar da mesma realidade minimizando as atuais assimetrias de informação. Segundo, todos os programas de computador no futuros serão dotados da capacidade de fazer a verificação de coerrência lógica em documentos de texto, exatamente como já podem fazer hoje com as bases numéricas, para cruzar informaçõe e apontar todas as incoerências. Os programas do futuro vão varrer as bases documentais em busca de incoerências, decobrir as irregularidades e facilitar o proceso de investigação, e pegar em flagrante todos esse criminosos menores que sangram os cofres públicos e causam inúmero malefícios para toda a sociedade.
Mas a identificação dos psicopatas e seus atos criminosos, e a identificação dos comparsas, é apenas a metade das tranformações que irão ocorrer em consequência do aumento da inteligência combinada nas instituições. A a outra metade é construtiva, e trará grandes benefícios para toda a humanidade e para o Planeta. A inteligência combinada vai permitir a recuperação do meio ambiente, porque vai evitar que milhares de decisões erradas do cotidiano das instituições públicas e privadas continuem a tranformar os investimento em mero consumo inútil, e os bens desperdiçados em lixo tóxico. A energia consumida com a fabricação de montanhas de bens desperdiçados em empreendimentos fracassados será poupada e dirigida para o conforto da humanidade. E toda a energia humana que é gasta com deslocamentos das pessoas desorientadas em busca de solução para seus problemas será melhor aproveitada em atividades úteis para garantir o sustento e o conforto das famílias.
Apesar de toda inovação ser algo desconhecido do público, é interessante saber o que os leitores desse blog pensam, e o que desejam saber, a respeito dessa nova tecnologia de inteligência combinada que pode transformar o mundo, bem como ela poderá ser adotada pela CIAT para potencializar todo os seu esforço em benefício da humanidade.
Estaremos sempre diponíveis para avançar no esclarecimento das questões sobre essa tecnologia, tanto em linguagem corrente para satisfazer a curiosidade dos leitores, quanto para estruturar uma análise profunda em linguagem científica, financeira e tecnológica com os especialistas e stakeholder da CIAT.
Saudações a todos,
COVA, Claydson Guimarães
14 de abril de 2011
O Gargalo Relacional
Com este comentário, que trata da evolução da tecnologia de bancos de dados, nós esperamos estar contribuindo com a discussão sobre a integração dos sistemas institucionais em cada país membro da CIAT.
O principal problema dos sistemas atuais é a dificuldade que eles apresentam para aumentar a inteligência institucional, que é imprescindível para cruzar informações e detectar fraudes fiscais. A conhecida planilha eletrônica de dados que ainda hoje está sendo usada, foi desenvolvida na década de sessenta, tendo como base os trabalhos do professor e matemático Igor Ansoff. Ela recebeu o nome de "Sistema de Planejamento Estratégico", porque integrava todos os cálculos de planejamento financeiro e contábil que eram usados para orientar a estratégia das empresas naquela época. A planilha eletrônica usa a Standard Query Language - SQL, uma linguagem padrão, que foi criada para operar somente com matrizes de dados uniformes (caracteres numéricos e literais da tabela ASCII que são gerados pelo teclado do comptador) .
A planilha de dados serviu de paradigma para a construção dos bancos de dados relacionais, SGBDs, que atingiram o máximo sucesso na década de oitenta, mas ainda estão sendo usados até hoje nos países menos desenvolvidos. A tecnologia relacional evoluiu rapido e facilitou a vida dos usuários corporativos. Mas em pouco tempo ela praticamente esgotou seus recursos diante das crescentes exigências de uso de “software” em rede, multimídia, multitarefa, multiusuário, e comunicação múltipla e simultânea em tempo real.
A tecnologia relacional foi superada pela tecnologia dos bancos de dados orientados ao objeto na década de 1990, na qual cada objeto é um registro que tem seus dados protegidos, e uma identidade única, tornando obsoletos os problemáticos números identificadores de registro. Essa nova tecnologia de “software”, inicialmente, não era usada nos grandes bancos de dados, porque gerava programas grandes e lentos, que exigiam muita memória para operar. Mas a evolução dos sistemas operacionais unix orientados ao objeto, a evolução permanente do “hardware”, o aumento da velocidade e barateamento de memórias eletrônicas, permitiram essa nova tecnologia superar os grandes problemas de engenharia de software dos anos 90, que os modelos relacionais não podiam resolver.
A crise dos bancos de dados relacionais ficou evidente com o uso das redes de microcomputadores e sistemas operacionais dotados de interface gráfica com múltiplas janelas, icones e botões, e recursos de "drag drop", que não podiam ser usados com aqueles programas antigos, baseados em interface "primitivas", deixando os usuários decepcionados. Pressionados pelas reclamações dos usuários das redes de microcomputadores, os grandes fabricantes de banco de dados relacional adotaram interfaces gráficas e foram criando novas rotinas para simular as operações orientadas ao objeto, porque precisavam preservar seus grande clientes corporativos. E assim, os antigos bancos de dados relacionais puderam resistir até os dias atuais.
Hoje, a tecnologia relacional pouco pode contribuir com o aumento da inteligência institucional, porque as associações entre os dados relacionais são construídas pelos analistas de sistemas na forma de rotinas de programação compiladas, usando a hermética linguagem de banco de dados para criar novas páginas de dados e tabelas de ponteiros, enquanto as associações orientadas ao objeto são feitas facilmente, e de forma transparente, porque usam associações que também são classes de objetos.(transparência em análise de sistemas significa tornar"invisível"; na área financeira e institucional, significa tornar “tudo” visível).
Usando sistemas orientados ao objeto os usuários finais podem gerar novas associações entre os objetos sem qualquer problema, diretamente na interface, usando o recursos das "templates", que permitem ao usuário final, por exemplo, criar um novo editor de textos "customizado", em poucos minutos, meramente escolhendo os componentes na tela, como se estivesse numa prateleira de supermercado.
A integração dos sistemas através de bases de dados universais é uma mudança inexorável nas instituições. O controle dos registros em diferentes instituições torna quase impossível a integração dos sistemas. O mesmo cidadão está registrado no departamento de trânsito, na receita federal, nos órgãos de identificação, nas forças armadas, no sistema de proteção ao crédito, na polícia federal, nos sistemas de pagamento, nos sistemas de controlde de pessoal, nos sistemas de previdência, nos sistemas bancários, na companhia telefônica, nos sistemas de patrimônio, nos quase inúmeros sistemas comerciais privados, nos órgãos da justiça etc. Como nem todos esses sistemas estão igualmente protegidos, a vida dos cidadãos e das pessoas jurídicas ficam a mercê dos inimigos, e dos profissionais invasores de sistemas, que estão décadas mais avançados em termos de tecnologia do que os "defensores dos sistemas", que são geralmente “micreiros”, empregados de nível médio, subalternos com pouca informação, e mal pagos.
Para obter a inadiável integração dos sistemas institucionais, a solução é adotar uma base de dados universal, que possa absorver as existentes, e sistemas de alta disponibilidade, para permitir o uso simultâneo de todas as instituições. Essa é uma simplificação drástica, que somente as base de dados puramente orientadas ao objeto podem oferecer, porque são constituídas de instâncias únicas de objetos de cada classe, com atributos únicos no ambiente virtual, cada uma delas correspondendo a um único objeto com identidade e existência no mundo real. A identidade única de cada objeto é um princípio fundamental da Lógica, e portanto, uma exigência básica para implementar a verificação de coerência lógica, sem a qual, não é possível construir sistemas realmente inteligentes.
Saudações a todos
COVA, Claydson Guimarães
O principal problema dos sistemas atuais é a dificuldade que eles apresentam para aumentar a inteligência institucional, que é imprescindível para cruzar informações e detectar fraudes fiscais. A conhecida planilha eletrônica de dados que ainda hoje está sendo usada, foi desenvolvida na década de sessenta, tendo como base os trabalhos do professor e matemático Igor Ansoff. Ela recebeu o nome de "Sistema de Planejamento Estratégico", porque integrava todos os cálculos de planejamento financeiro e contábil que eram usados para orientar a estratégia das empresas naquela época. A planilha eletrônica usa a Standard Query Language - SQL, uma linguagem padrão, que foi criada para operar somente com matrizes de dados uniformes (caracteres numéricos e literais da tabela ASCII que são gerados pelo teclado do comptador) .
A planilha de dados serviu de paradigma para a construção dos bancos de dados relacionais, SGBDs, que atingiram o máximo sucesso na década de oitenta, mas ainda estão sendo usados até hoje nos países menos desenvolvidos. A tecnologia relacional evoluiu rapido e facilitou a vida dos usuários corporativos. Mas em pouco tempo ela praticamente esgotou seus recursos diante das crescentes exigências de uso de “software” em rede, multimídia, multitarefa, multiusuário, e comunicação múltipla e simultânea em tempo real.
A tecnologia relacional foi superada pela tecnologia dos bancos de dados orientados ao objeto na década de 1990, na qual cada objeto é um registro que tem seus dados protegidos, e uma identidade única, tornando obsoletos os problemáticos números identificadores de registro. Essa nova tecnologia de “software”, inicialmente, não era usada nos grandes bancos de dados, porque gerava programas grandes e lentos, que exigiam muita memória para operar. Mas a evolução dos sistemas operacionais unix orientados ao objeto, a evolução permanente do “hardware”, o aumento da velocidade e barateamento de memórias eletrônicas, permitiram essa nova tecnologia superar os grandes problemas de engenharia de software dos anos 90, que os modelos relacionais não podiam resolver.
A crise dos bancos de dados relacionais ficou evidente com o uso das redes de microcomputadores e sistemas operacionais dotados de interface gráfica com múltiplas janelas, icones e botões, e recursos de "drag drop", que não podiam ser usados com aqueles programas antigos, baseados em interface "primitivas", deixando os usuários decepcionados. Pressionados pelas reclamações dos usuários das redes de microcomputadores, os grandes fabricantes de banco de dados relacional adotaram interfaces gráficas e foram criando novas rotinas para simular as operações orientadas ao objeto, porque precisavam preservar seus grande clientes corporativos. E assim, os antigos bancos de dados relacionais puderam resistir até os dias atuais.
Hoje, a tecnologia relacional pouco pode contribuir com o aumento da inteligência institucional, porque as associações entre os dados relacionais são construídas pelos analistas de sistemas na forma de rotinas de programação compiladas, usando a hermética linguagem de banco de dados para criar novas páginas de dados e tabelas de ponteiros, enquanto as associações orientadas ao objeto são feitas facilmente, e de forma transparente, porque usam associações que também são classes de objetos.(transparência em análise de sistemas significa tornar"invisível"; na área financeira e institucional, significa tornar “tudo” visível).
Usando sistemas orientados ao objeto os usuários finais podem gerar novas associações entre os objetos sem qualquer problema, diretamente na interface, usando o recursos das "templates", que permitem ao usuário final, por exemplo, criar um novo editor de textos "customizado", em poucos minutos, meramente escolhendo os componentes na tela, como se estivesse numa prateleira de supermercado.
A integração dos sistemas através de bases de dados universais é uma mudança inexorável nas instituições. O controle dos registros em diferentes instituições torna quase impossível a integração dos sistemas. O mesmo cidadão está registrado no departamento de trânsito, na receita federal, nos órgãos de identificação, nas forças armadas, no sistema de proteção ao crédito, na polícia federal, nos sistemas de pagamento, nos sistemas de controlde de pessoal, nos sistemas de previdência, nos sistemas bancários, na companhia telefônica, nos sistemas de patrimônio, nos quase inúmeros sistemas comerciais privados, nos órgãos da justiça etc. Como nem todos esses sistemas estão igualmente protegidos, a vida dos cidadãos e das pessoas jurídicas ficam a mercê dos inimigos, e dos profissionais invasores de sistemas, que estão décadas mais avançados em termos de tecnologia do que os "defensores dos sistemas", que são geralmente “micreiros”, empregados de nível médio, subalternos com pouca informação, e mal pagos.
Para obter a inadiável integração dos sistemas institucionais, a solução é adotar uma base de dados universal, que possa absorver as existentes, e sistemas de alta disponibilidade, para permitir o uso simultâneo de todas as instituições. Essa é uma simplificação drástica, que somente as base de dados puramente orientadas ao objeto podem oferecer, porque são constituídas de instâncias únicas de objetos de cada classe, com atributos únicos no ambiente virtual, cada uma delas correspondendo a um único objeto com identidade e existência no mundo real. A identidade única de cada objeto é um princípio fundamental da Lógica, e portanto, uma exigência básica para implementar a verificação de coerência lógica, sem a qual, não é possível construir sistemas realmente inteligentes.
Saudações a todos
COVA, Claydson Guimarães
Sistemas Nacionais de Inovação
Pesquisa científica é essencial para o progresso da humanidade. As nações desenvolvidas criaram sistemas cumulativos de informações científicas, que são compartilhados pelos setores acadêmico, governamental e privado, para alimentar suas usinas de idéias ou sistemas nacionais de inovação. Esses sistemas de inovação dispõem de agências de financiamento, e reúnem as universidades e seus laboratórios, os centros de pesquisa públicos e privados, e seus pesquisadores, para realizar estudos e gerar conhecimento e patentes. Além disso, promovem eventos e concursos acadêmicos, intercâmbio, publicações científicas e sistemas de pesquisa de grandes questões. A coisa toda funcionou muito bem, e a produção científica se multiplicou nos países ricos, aumentando ainda mais a distância entre eles e os países em desenvolvimento.
Falácia em Administração
Mesmo com dezenas de programas de mestrado e doutorado, eventos científicos e periódicos sobre Administração, no Brasil, a produção acadêmica brasileira em Administração é periférica, metodologicamente fraca, ignora os avanços mais recentes, e retorna modesta contribuição. Os acadêmicos estão desviando culpa para o processo de avaliação da CAPES, alegando que desperdiça talento, cria burocratas da pesquisa alienados do mundo real, que só pensam em ganhar “pontinhos” com publicações fáceis, mas ignoram os fenômenos a explicar e as questões práticas a resolver, etc. Porém, esse é apenas outro problema, e não é a causa principal desse fracasso.
A universidade pouco significa em termos de administração, porque está pelo menos vinte anos atrasada nesse assunto. A universidade não tem acesso ao mundo corporativo real, porque as empresas guardam “o verdadeiro segredo do sucesso” da concorrência, a verdade financeira do fisco, e os fatos reais da polícia. Tudo que elas revelam ao público é pura propaganda. Por outro lado, a pesquisa acadêmica em administração só estuda rotinas, e casos de fracasso ou sucesso em pequenos negócios. Os professores não têm experiência real em administração. Poucos professores conhecem a própria metodologia de estudo; raros conhecem metodologia científica, e apesar de falar muito no assunto, eles desenvolvem um grande temor pelo empresariado, desprezam o conhecimento dos profissionais experientes, e não dominam as atividades de estratégia, planejamento integrado, e gerência da criatividade, porque as próprias universidades vivem de vaidade, calúnia e difamação. Elas são defasadas e desestruturadas, porque são muito mal administradas.
A grande dificuldade da administração real está no dia-a-dia dentro da empresa. Pouco importa o conhecimento acadêmico teórico na tomada de decisão. Principalmente quando o dirigente de uma empresa ou instituição e depara com situações externas novas e desconhecidas. A decisão acadêmica em administração é uma "fantasia ideal", primeiro, porque a Ciência exige o conhecimento total do problema. Segundo, porque o cientista tem todo o tempo do mundo para pensar e resolver o problema. Terceiro, porque a universidade está distanciada da realidade. O mesmo não acontece com a tomada de decisão real, que ocorre em regime de assimetria de informação, tem prazo para se realizar, e dirigente tem que decidir de um jeito ou de outro para não perder as oportunidades. O mercado também não é igual a um fenômeno físico que sempre se repete numa relação de causa efeito. O mercado é um ser vivo, dinâmico, dotado de inteligência própria e crescente. Por isso, a realidade é mutável e nunca se repete da mesma forma. A tomada de decisão, no mundo real, requer informação atualizada da realidade, experiência, assessoria técnica, estratégia e sabedoria.
Sistemas Nacionais de Decisão
Do mesmo modo que nos países desenvolvidos foram criados os sistemas cumulativos de informações científicas para ajudar os cientistas e pesquisadores, e alimentar os sistemas nacionais de inovação, agora é preciso criar os “sistemas nacionais de informação da realidade”, igualmente compartilhado entre o estado, a universidade e o setor privado, que vai reduzir as assimetrias de informação e harmonizar as intervenções das instituições públicas e privadas, que em seu conjunto formam um corpo que poderia ser chamado de “Sistema nacional de decisão”.
Realidade única Compartilhada e Oportunidade
O fornecimento e gerenciamento da informação da realidade, aliado ao fornecimento de si temas de inteligência para tratar essa informação, constitui a grande oportunidade do momento para realizar grandes investimentos financeiros, seguros, permanentes e lucrativos. Este trabalho mostra apenas uma visão geral, sem revelar detalhes de como essa oportunidade pode se transformar em um projeto de investimento para fornecer bases de dados e comercializar sistemas de inteligência para corporações. Essa é uma discussão especializada, que envolve muito conhecimento, segredo de inovação, parcerias estratégicas com "stakeholders", e segredos de mercado, que não podem ser divulgados pela Internet.
Além de sempre poder usar a informação em primeira mão para realizar seus próprios investimentos, uma grande empresa empenhada com processamento da informação poderia também ganhar muito dinheiro e poder, direta e indiretamente, não apenas compartilhando essa informação como um produto para orientar milhares de outros investidores e clientes, mas também usar a mesma estrutura para comercializar melhor inúmeros produtos da área de tecnologia. Uma ou mais instituições internacionais poderiam se manter facilmente no mercado, reunindo e compartilhando as informações da realidade entre todos os interessados, porque informação de qualidade é um produto que realmente interessa a todos.
Porém, o simples fornecimento de informação em quantidade não é suficiente para alcançar um bom resultado, primeiro, porque muitos já fazem isso; segundo, porque já é fato muito conhecido que o excesso de informação pode confundir, e ser tão ruim quanto a falta de informação. Portanto, a decisão empresarial requer somente a informação essencial, objetiva e confiável. Assim, esse tipo de instituição só terá sucesso se puder organizar e sistematizar o conhecimento da realidade e, além de fornecer acesso aos dados da informação bruta, também puder facilitar a vida dos seus usuários, apresentando informação mais elaboradas, na forma de conclusões lógicas inquestionáveis. Além de fornecer um conjunto de possibilidades, também é útil apontar as impossibilidades, para restringir o espaço matemático das soluções e das ocorrências possíveis. A informação adequada vai facilitar o planejamento e acelerar a tomada de decisão nas instituições. O tempo de reação ao fatos novos da economia é um fator determinante para atuar de forma consistente no mercado.
O conhecimento da realidade global é um fator de grande importância nas grandes decisões de investimento. Qualquer projeto de investimento, mesmo que seja envolvendo atividade simples, como a produção de aves ou de frutas, não pode ser planejado de forma responsável sem levar em conta o conhecimento da realidade nos níveis local, regional, nacional e global.
A realidade é única para todos. Compartilhar as informações da realidade é do interesse de todas as instituições públicas e privadas e de toda as pessoas. Mas a realidade é conhecida de forma diferente em cada lugar. A fonte da informação local esta na própria localidade. Só quem está in loco pode conhecer profundamente a sua pro pia realidade. Quem está distante precisa de sistemas de informação confiáveis para conhecer a realidade de outros lugares de forma mais econômica.
Todas as localidades precisam divulgar a sua realidade local para obter ajuda financeira, realizar investimentos em parcerias e manter bem informados os investidores. Para isso, elas gastam com material de propaganda e divulgação, realizam eventos e festividades locais, e participam de grandes eventos, feiras e exposições nacionais e internacionais. A Internet é um recurso cada vez mais utilizado pelas comunidades locais para divulgar as suas virtudes. Milhares delas já tentam fazer isso, cada uma a seu próprio modo, mas nem sempre com a mesma qualidade. Assim, um sistema de informações da realidade nacional de cada país, que fosse amplamente compartilhado, poderia ser alimentado e atualizado com as informações fornecidas pelo seus próprios usuários, ou seja, as empresas, instituições públicas e privadas e cidadãos de cada localidade.
Finalmente, uma decisão que é tomada em um local pode levar ao colapso um empreendimento em outra localidade. Um sistema nacional de decisão, que promovesse uma harmonização de interesses, poderia encontrar soluções de consenso e transição para evitar que problemas dessa natureza ocorram, prejudicando a sociedade e a economia nacional como um todo.
Autor
COVA, Calydson Guimarães.
Falácia em Administração
Mesmo com dezenas de programas de mestrado e doutorado, eventos científicos e periódicos sobre Administração, no Brasil, a produção acadêmica brasileira em Administração é periférica, metodologicamente fraca, ignora os avanços mais recentes, e retorna modesta contribuição. Os acadêmicos estão desviando culpa para o processo de avaliação da CAPES, alegando que desperdiça talento, cria burocratas da pesquisa alienados do mundo real, que só pensam em ganhar “pontinhos” com publicações fáceis, mas ignoram os fenômenos a explicar e as questões práticas a resolver, etc. Porém, esse é apenas outro problema, e não é a causa principal desse fracasso.
A universidade pouco significa em termos de administração, porque está pelo menos vinte anos atrasada nesse assunto. A universidade não tem acesso ao mundo corporativo real, porque as empresas guardam “o verdadeiro segredo do sucesso” da concorrência, a verdade financeira do fisco, e os fatos reais da polícia. Tudo que elas revelam ao público é pura propaganda. Por outro lado, a pesquisa acadêmica em administração só estuda rotinas, e casos de fracasso ou sucesso em pequenos negócios. Os professores não têm experiência real em administração. Poucos professores conhecem a própria metodologia de estudo; raros conhecem metodologia científica, e apesar de falar muito no assunto, eles desenvolvem um grande temor pelo empresariado, desprezam o conhecimento dos profissionais experientes, e não dominam as atividades de estratégia, planejamento integrado, e gerência da criatividade, porque as próprias universidades vivem de vaidade, calúnia e difamação. Elas são defasadas e desestruturadas, porque são muito mal administradas.
A grande dificuldade da administração real está no dia-a-dia dentro da empresa. Pouco importa o conhecimento acadêmico teórico na tomada de decisão. Principalmente quando o dirigente de uma empresa ou instituição e depara com situações externas novas e desconhecidas. A decisão acadêmica em administração é uma "fantasia ideal", primeiro, porque a Ciência exige o conhecimento total do problema. Segundo, porque o cientista tem todo o tempo do mundo para pensar e resolver o problema. Terceiro, porque a universidade está distanciada da realidade. O mesmo não acontece com a tomada de decisão real, que ocorre em regime de assimetria de informação, tem prazo para se realizar, e dirigente tem que decidir de um jeito ou de outro para não perder as oportunidades. O mercado também não é igual a um fenômeno físico que sempre se repete numa relação de causa efeito. O mercado é um ser vivo, dinâmico, dotado de inteligência própria e crescente. Por isso, a realidade é mutável e nunca se repete da mesma forma. A tomada de decisão, no mundo real, requer informação atualizada da realidade, experiência, assessoria técnica, estratégia e sabedoria.
Sistemas Nacionais de Decisão
Do mesmo modo que nos países desenvolvidos foram criados os sistemas cumulativos de informações científicas para ajudar os cientistas e pesquisadores, e alimentar os sistemas nacionais de inovação, agora é preciso criar os “sistemas nacionais de informação da realidade”, igualmente compartilhado entre o estado, a universidade e o setor privado, que vai reduzir as assimetrias de informação e harmonizar as intervenções das instituições públicas e privadas, que em seu conjunto formam um corpo que poderia ser chamado de “Sistema nacional de decisão”.
Realidade única Compartilhada e Oportunidade
O fornecimento e gerenciamento da informação da realidade, aliado ao fornecimento de si temas de inteligência para tratar essa informação, constitui a grande oportunidade do momento para realizar grandes investimentos financeiros, seguros, permanentes e lucrativos. Este trabalho mostra apenas uma visão geral, sem revelar detalhes de como essa oportunidade pode se transformar em um projeto de investimento para fornecer bases de dados e comercializar sistemas de inteligência para corporações. Essa é uma discussão especializada, que envolve muito conhecimento, segredo de inovação, parcerias estratégicas com "stakeholders", e segredos de mercado, que não podem ser divulgados pela Internet.
Além de sempre poder usar a informação em primeira mão para realizar seus próprios investimentos, uma grande empresa empenhada com processamento da informação poderia também ganhar muito dinheiro e poder, direta e indiretamente, não apenas compartilhando essa informação como um produto para orientar milhares de outros investidores e clientes, mas também usar a mesma estrutura para comercializar melhor inúmeros produtos da área de tecnologia. Uma ou mais instituições internacionais poderiam se manter facilmente no mercado, reunindo e compartilhando as informações da realidade entre todos os interessados, porque informação de qualidade é um produto que realmente interessa a todos.
Porém, o simples fornecimento de informação em quantidade não é suficiente para alcançar um bom resultado, primeiro, porque muitos já fazem isso; segundo, porque já é fato muito conhecido que o excesso de informação pode confundir, e ser tão ruim quanto a falta de informação. Portanto, a decisão empresarial requer somente a informação essencial, objetiva e confiável. Assim, esse tipo de instituição só terá sucesso se puder organizar e sistematizar o conhecimento da realidade e, além de fornecer acesso aos dados da informação bruta, também puder facilitar a vida dos seus usuários, apresentando informação mais elaboradas, na forma de conclusões lógicas inquestionáveis. Além de fornecer um conjunto de possibilidades, também é útil apontar as impossibilidades, para restringir o espaço matemático das soluções e das ocorrências possíveis. A informação adequada vai facilitar o planejamento e acelerar a tomada de decisão nas instituições. O tempo de reação ao fatos novos da economia é um fator determinante para atuar de forma consistente no mercado.
O conhecimento da realidade global é um fator de grande importância nas grandes decisões de investimento. Qualquer projeto de investimento, mesmo que seja envolvendo atividade simples, como a produção de aves ou de frutas, não pode ser planejado de forma responsável sem levar em conta o conhecimento da realidade nos níveis local, regional, nacional e global.
A realidade é única para todos. Compartilhar as informações da realidade é do interesse de todas as instituições públicas e privadas e de toda as pessoas. Mas a realidade é conhecida de forma diferente em cada lugar. A fonte da informação local esta na própria localidade. Só quem está in loco pode conhecer profundamente a sua pro pia realidade. Quem está distante precisa de sistemas de informação confiáveis para conhecer a realidade de outros lugares de forma mais econômica.
Todas as localidades precisam divulgar a sua realidade local para obter ajuda financeira, realizar investimentos em parcerias e manter bem informados os investidores. Para isso, elas gastam com material de propaganda e divulgação, realizam eventos e festividades locais, e participam de grandes eventos, feiras e exposições nacionais e internacionais. A Internet é um recurso cada vez mais utilizado pelas comunidades locais para divulgar as suas virtudes. Milhares delas já tentam fazer isso, cada uma a seu próprio modo, mas nem sempre com a mesma qualidade. Assim, um sistema de informações da realidade nacional de cada país, que fosse amplamente compartilhado, poderia ser alimentado e atualizado com as informações fornecidas pelo seus próprios usuários, ou seja, as empresas, instituições públicas e privadas e cidadãos de cada localidade.
Finalmente, uma decisão que é tomada em um local pode levar ao colapso um empreendimento em outra localidade. Um sistema nacional de decisão, que promovesse uma harmonização de interesses, poderia encontrar soluções de consenso e transição para evitar que problemas dessa natureza ocorram, prejudicando a sociedade e a economia nacional como um todo.
Autor
COVA, Calydson Guimarães.
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