3 de abril de 2008

Inteligência financeira é para todos

A busca da excelência é um esforço da organização para melhorar todos os aspectos do empreendimento. Todas as empresas aumentam sua eficiência e reduzem os custos aplicando qualidade total. O esforço é voltado para processos, rotinas, tarefas e atividades. A qualidade dos produtos depende de novas e melhores tecnologias na linha de produção. Na concorrência o segredo é estratégia de “marketing”, no acabamento do produto é o “design”, na distribuição a “propaganda” e o “merchandising”. Mas, toda esta vantagem técnica não garante nada, porque no dia seguinte a concorrência pode imitar tudo.Inteligência na administração financeira é segredo do sucesso em qualquer empresa. Transformar despesas em investimento, aumentar passivo para multiplicar o ativo, simplificar, eliminar riscos etc.. Inteligência financeira vai muito além do “just in time” do controle de estoques, compras de insumos e de matérias-primas. A inteligência financeira hoje depende do conhecimento, da notícia e da informação.Estar igual ao mercado em tecnologia de informática é o mínimo. Mas isso também não leva a nenhum lugar de destaque. O sucesso depende de administrar a informação e alimentar o processo de inteligência da empresa,  para evitar erros graves nas grandes decisões.A saída é aumentar a inteligência. Gênios do passado são a grande prova disso. A inteligência do homem, segundo Maquiavel, se divide em três categorias. Algumas pessoas são muito inteligentes, alguns Senadores da República e alguns professores universitários, que apesar da idade avançada, entendem facilmente o conteúdo e a relevância de complexos projetos integrados de investimento. Quem não tem raciocínio autônomo, não é capaz de discorrer com responsabilidade e conhecimento sobre temas relevantes. Alguns, até conseguem entender o perfil do objeto, mas não comparam implicações, importância ou relevância.Gênios não precisam de sistemas de inteligência. Isso é para gente comum, nem gênio nem burro, humanos normais. A inteligência nas corporações é para ajudar as pessoas normais. É uma prótese de inteligência institucional para definir estratégia, planejamento, programação, execução, implementação, acompanhamento e controle das intervenções corporativas.Hardware exige tecnologia de pontaO mundo todo está sendo “invadido” por ondas de novos produtos digitais. Assim, a vida humana é cada vez mais digital. O produto digital tem duas partes: "hardware" e o "software". A indústria digital é um negócio de alto risco, porque os produtos digitais ficam praticamente obsoletos para a comercialização em menos de dois anos. São os mais interessantes para a pauta de exportação das economias modernas pelo alto valor agregado. Para fomentar a inovação e a produção de software para exportação, os países criam  linhas de financiamento para projetos de investimento de capital e de pesquisa científica e tecnológica.A indústria digital dá muito lucro porque vende inovação com alto valor agregado para milhares de consumidores a preço sem concorrente. Fabricar a parte física das máquinas eletrônicas exige muito investimento em instalações, tecnologia de ponta e capital humano. O investimento caudatário para copiar hardware não têm futuro em nenhum lugar do mundo. Pior nos países pobres, onde o hiato de inteligência nas instituições atrapalha tudo, com hipocrisia, corrupção e todo tipo de mazela. Projetos de hardware com recursos do governo nunca são implementados em tempo de entrar em operação competitiva, grandes instalações compradas a preço de ouro servem de passarela e cenário. É viável desenvolver hardware somente se o produto for uma forte inovação tecnológica, e se o empreendimento se desenvolver através de sólidas parcerias estratégicas, evitando conflitos com os líderes. Portanto, incorporar a mais alta tecnologia de eletrônica digital é o maior segredo do sucesso da indústria do "hardware". Em nenhum outro campo a parceria é tão importante.Indústria de software não é prestação de serviços de TIA indústria de software vende um mesmo produto para milhares de consumidores, e não apenas para um cliente, como faz a empresa de TI. Embora aparente ser a mesma coisa para os ignorantes, indústria de software não é a mesma coisa que prestação de serviços técnicos de informática. A indústria vende milhares de cópias de um mesmo produto para milhares de consumidores. A prestação de serviços de TI, atende apenas alguns clientes de forma personalizada.Na TI, primeiro vem o trabalho de análise de conteúdo do sistema do cliente, depois a  programação na plataforma existente. Quando o cliente sabe o que quer e domina o conteúdo operacional excelente do seu negócio, só resta ao técnico de TI, documentar o conteúdo do cliente, e prestar os serviços de programação e configuração. Quando o conteúdo do sistema do cliente não é excelente, o solution provider poderá ou não pesquisar e sugerir um novo. Uma boa oportunidade surge quando a solução for inédita no mercado. Neste caso é possível comercializar como produto para milhares de consumidores. Para isso, é preciso desenvolver parcerias para colocar o produto no mercado, cumprir compromissos contratuais com os futuros milhares de consumidores.O destino do lixoO principal problema hoje dos clientes de TI é o mesmo das cidades modernas. O que fazer com o lixo, onde colocar o lixo, qual o tratamento que deve ser dado ao lixo. Mas, que lixo? O lixo na forma de papel e outros suportes, na forma de dados numéricos uniformes de contabilidade, o lixo em dados complexos na forma de texto, som, imagem e multimídia, misturado com informações parciais e duvidosas, e as coisas mais diversas, enfim, que entram via WEB.Criptografia, keyword, settings, bugs e crashes, vírus, macros, daemons, vermes ou worms, spyware ou programas espiões, Troya horses, desfacements, falhas de sistemas, erros de programação, sploits, controle de portas, simulação, clonagem de máquinas, honeypot, contaminações, defesas, firewall, vacinas, proteções, imunizações, perseguições, eliminação, quarentena, atualizações automáticas, etc. ..., parece que essa bobagem não vai ter mais fim.Como todos os profissionais de informática assalariados têm que entender dessas inumeráveis coisas idiotas, ele não conhecem as necessidades reais dos seus clientes. Essa WEB-TI desistiu da indústria de software e abandonou a engenharia de sistemas. As empresas de TI atadas com problemas de Internet desconhecem o conteúdo excelente das corporações. Este caminho é um buraco escuro no chão para um avestruz medroso colocar sua pequena cabeça.O segredo da indústria de software está no conteúdoNa indústria de software o sucesso depende de várias coisas, como: 1) inteligência na escolha do mercado consumidor; 2) na escolha dos produtos mais interessantes; 3) na incorporação de conteúdo excelente aos novos produtos; 4) na agregação de inovação. O bom produto cria um diferencial de eficácia e um salto no faturamento do cliente. Por necessidade de sobrevivência, o mercado vai comprar o novo produto para alcançar o líder, sem discutir nem questionar as gorduras no preço.Qual o caminho do software corporativo?Todas as corporações já estão usando, desde o chão da fábrica até os níveis superiores da administração, todos os mais modernos recursos de informática existentes. A TI atual é mais do que suficiente para satisfazer todas as antigas preocupações da Informática, especificamente: comunicação, processamento distribuído, segurança, integridade, espelhamento, persistência, compartilhamento, armazenamento, manutenção, busca e recuperação de dados uniformes, derivados da contabilidade e do mercado financeiro.Bem antigamente, a indústria do software era mais preocupada do que hoje com a inteligência das corporações. A prova disso é a origem da planilha eletrônica, que surgiu na década de 60, com o nome de "Sistema de Planejamento Estratégico". O rumo da indústria de informática corporativa é a inteligência da corporação. Se um programa de computador produzir algum salto na eficácia da decisão de investimento, então,  haverá um renovação no ambiente corporativo, que vai aquecer toda a indústria de informática ligada a este setor, no mundo inteiro, provocando uma verdadeira revolução no mercado de alta tecnologia.Outros rumos possíveisOs técnicos de TI não têm mais tempo para pesquisar o conteúdo excelente das atividades corporativas, nem imaginam, por exemplo, o aperfeiçoamento dos sistemas sociais básicos das cidades. Poderiam criar novos sistemas mais úteis e mais eficientes para milhares de cidades. Poucos se lembram da zona rural. Eles também não têm tempo para meditar sobre a gênese de novos mercados para os produtos de informática. Nem bebendo coca-cola todo dia. Quase ninguém sabe o que é um processo de planejamento integrado, ou uma estrutura básica de estratégia e planejamento, nem sua composição, nem sua utilidade, nem sua função, nem sua metodologia e nem os fundamentos científicos, nem os instrumentos e equipamentos necessários para sua implementação. Poucos conhecem lógica sentencial, booleana ou cálculo de predicados, poucos conhecem a estrutura formal da língua, apenas alguns estudam a tabela hash, ninguém quer saber como se representa o conhecimento e o bom senso na inteligência artificial, o trabalho em equipe, gerência da criatividade, comunicação objetiva da informação, não sabem e nem mesmo conseguem imaginar em que lugares todo esse conhecimento poderia ser demandado. São discussões sobre projetos de natureza inovadora, estratégia e planejamento para a indústria de informática, que estaremos levando adiante nos espaços deste seu blog.DE+PROFVNDIS.Leitores convidados: David Intersimone, Bill Gates, Linus Benedict Torvalds.

Nenhum comentário: