6 de outubro de 2010

Mensagem Infernal Para os Jovens

Jovem! Venha ser um líder do inferno!



O Planeta Terra é o império do MAL! Não existe nenhum deus honesto aqui. A traição está em todo canto. O crime e a barbárie andam a solta. A saudação entre os homens é a mentira, a calúnia, o descaramento e a hipocrisia. Até deus obriga os homens a mentir todos os dias antes de dormir, e na igreja. Eu venho promovendo guerras e genocídios, sem parar, desde os tempos imemoriais. A luta começou já com os primeiros organismos vivos, disputando a luz do Sol. Começou muito antes do tempo em que o homem era só um macaco fedorento. Deus e todos os santos já foram comprados pelo dinheiro, basta olhar em volta, em cada carro, em cada loja em cada estabelecimento comercial, fazendas, padarias, farmácias, etc. quase tudo tem o nome deles.



Na antiguidade, exatamente como ocorre nos tempos atuais, em cada continente, havia pelo menos um império do Mal. Durante milênios, cidades inteiras foram destruídas. Milhares de homens, mulheres e crianças foram torturadas, mutiladas, mortas ou escravizadas. Antes do meu predileto Príncipe Drakvl, o “Empalador da Transilvania”, o meu império romano já havia arrasado toda a Gália, já tinha judiado dos judeus, já havia empalado, e também crucificado de cabeça para baixo, milhões de pessoas em todo o Velho Mundo.



Eles também pregaram na cruz o homem mais puro, mais honesto e mais corajoso de todos, só porque ele disse que era o filho de deus. Eu fiz ele ser torturado e renegado pelo próprio povo de Israhel. Depois roubei a igreja dele, e troquei o símbolo do peixe pela cruz, e mandei fazer crucifixos em todas as igrejas e para todo mundo usar, para ninguém se esquecer disso. Persegui e aniquilei os seguidores dele. Milhares de cristãos serviram de comida para animais. Finalmente, dominando a mente enfraquecida dos sofredores, eu fiz eles se espalharem pelo mundo, atacando, queimando, torturando, saqueando, pilhando e matando. Condenei de heresia, torturei, matei e confisquei os bens dos plebeus ricos, mandei queimar as velhas, as ruivas, as feias e os infiéis.



A cruz é o símbolo da vitória do Mal. Todos na humanidade são meus escravos. Nenhum ser humano tem vergonha na cara, todos são falsos, mentirosos, covardes, egoístas, ignorantes, burros e fracos. A deficiência de caráter e a carência de virtude nos homens permitem que eu mantenha o meu poder. Por mais de um milênio o meu Império Romano usou a imagem da cruz e distorceu as palavras do salvador; Misturou tudo que ele disse com as crendices e datas festivas dos meus adoradores pagãos. Tudo para anestesiar, e manter sem ação os homens, que enquanto forem sofredores, serão os meus melhores escravos, porque é com o sofrimento deles, que se alimentam de energia os meus demônios.



Meus demônios provocam brigas, discórdias, sofrimento e dor entre os homens, para se alimentar. Sem o sofrimento dos homens os demônios ficam fracos, porque eles não têm corpo físico para retirar energia. Os demônios encarnados também precisam da energia dos vivos para sentir prazer. Eu dou uma família de humanos para cada demônio se alimentar. Por isso, toda família tem pelo menos um endemoniado. Ele serve para desestabilizar os outros, porque toda emoção negativa alimenta o demônio.



Quem trabalha para libertar os sofredores é perseguido, caluniado, difamado, assediado. Ao longo da história até hoje, todos os homens que ousaram opor-se ao poder do Mal, foram torturados, mutilados, execrados, assassinados, vilipendiados etc.. A maldade não tem limite. Assim, pratique sempre a calúnia e a maldade, conquiste o seu direito de ser um líder no inferno, faça muita maldade na sua família, atormente bastante os seus parentes, incomode toda hora os seus vizinhos, agrida, espanque e humilhe os seus colegas na escola. E assim, exercitando de todas as maneiras a sua perversidade, você vai ganhar cada vez mais pontos na competição infernal.



E quando você ficar adulto, se você for negro ou mestiço, se for um marginal, um excluído, então você pode se dedicar ao tráfico de drogas, ou pode formar quadrilhas e milícias para assaltar e matar. Quem for racista ou descendente de europeu pode facilmente entrar para uma maçonaria, formar uma quadrilha para roubar nas instituições, colocar os parentes no governo, lotear os cargos públicos, praticar calúnia e difamação. Mão importa o cominho escolhido, você deve principalmente, perseguir, destruir as amizades e a família das pessoas que não quiserem se corromper, usando de todos os recursos disponíveis para torna-los infelizes, permitindo que eles sejam influenciados a fazer o mal para eles também caírem de vez em tentação.



O nosso plano maligno é punir quem tem virtude, assustar os certinhos, destruir os infiéis, fazer todas crianças sofrerem, e assim, contribuir todos os dias para aumentar cada vez mais o sofrimento da humanidade e dos animais, em todas as partes do mundo. O domínio do mal se alastrou de tal maneira na humanidade, que já contaminou todas as instituições humanas, em todos os países. Com essa esmagadora vitória do mal, Eu estou me dando ao luxo de falar a verdade abertamente. Eu posso desafiar os homens que querem mudar o mundo, porque todos os seres vivos para sempre serão meus escravos. Todos serão usados como vacas de ordenha, fornecendo energia e prazer para as minhas legiões. Assim, meu caro jovem pervertido, chegou à sua hora de se tornar um demônio. Seja um causador de infelicidade na vida dos outros para se tornar um grande líder do Inferno.



Continue sempre assim! Eu virei te buscar no dia da tua morte! Assinado: DEMIURGO



OBSERVAÇÃO:

Antes que algum idiota resolva entender que o autor deste texto é apologista do satanismo, uma explicação se faz necessária. Quem está escrevendo não é nenhum demônio, isso é só ficção. Nenhum demônio escreveu o texto acima. Trata-se apenas de um ensaio de espelhamento. O texto tem a finalidade de ridicularizar pela imitação da inversão dos valores. É uma crítica ao que está ocorrendo hoje com a maioria das pessoas. Os homens falam de Deus e de virtudes o tempo todo, mas eles agem sempre no sentido oposto. Por isso, nós estamos dizendo que eles serão recompensados sim pelos seus atos malignos, mas só se for pelo demônio, e no inferno.

5 de outubro de 2010

A Catilinária no Le Monde Diplomatic

A desorientação causada pela ignorância de si mesmo e da realidade da vida é o cativeiro da humanidade. No texto, (Pg. 3) “Plataforma pela reforma do sistema político”, o Sr. Sílvio Caccia Bava faz coro com excluídos (ABONG – afro-descendentes, mulheres, homossexuais, indígenas, jovens, idosos, sequelados, entre outros). E todos lamentam, “a questão da reforma política não avança”; e rezam: De profvndis, clamavi ad te, Domine; Domine, avdiens vocem meam; e choram: (1º) precisamos ampliar a democracia – reformar o processo de decisão –torná-lo capaz de incluir e processar projetos de transformação social que os excluídos trazem para o debate público – (2º) aumentar as oportunidades de participação política – (3º) ir além do estado formal, e alterar a forma como as pessoas se relacionam. (!?)

Em notação de xadrez (!?) significa contradição. A matéria cita fatos, mas o pressuposto é falácia. Isso invalida a inferência ética. A tese jacente é: sem “tunar” o modelo político atual nada muda; o pressuposto é: nada pode ser feito porque o sistema está errado.

As falácias

Ao afirmar, que é preciso ampliar a participação política dos excluídos no espaço de poder, ele está praticamente negando o poder de toda a população numa democracia, o governo do povo, de onde emana todo o poder. É uma falácia porque a soma dos excluídos que foram citados é a grande maioria do povo. Desprezando-se os imigrantes asiáticos, só foram esquecidos no texto, os mestiços e os caucasianos insatisfeitos. Além desses, algumas famílias abastadas e algumas autoridades que também querem amainar o problema do País. Segundo esse raciocínio, todo o poder político está concentrado nas mãos de apenas alguns poucos sociopatas e psicopatas (psicopatas sem consciência somam 4% da população). Se isso fosse verdade, nós estaríamos tratando com uma tremenda hipnose de massa; seria semelhante ao caso do gavião que foi criado no galinheiro e não voa porque acredita que é uma galinha. Quanto a incluir e processar projetos de transformação social é outra falácia, o que mais tem é projeto tramitando, e todo projeto implica transformação social.

O diagnóstico é problema mental

Como pode alguém reclamar das instituições no Brasil? – comparativamente, muito pouco se poderá fazer para melhorar as instituições – quantos partidos existem no País? Têm tanto partido que atrapalha. Tem tanto partido que falta ideologia. Assim, para que os excluídos façam parte do poder, pouco é preciso mudar nas instituições, quem tem que melhorar agora é justamente o comportamento cívico do povo excluído, que precisa aprender a usar corretamente as instituições.

Se os excluídos se mobilizassem de forma organizada para fazer o que deveria ser feito, tudo se resolveria. Ao invés disso, eles ficam chorando, esperando que outros façam. Essa reação é cultural. É exatamente isso que recomenda a herança da cultura patrimonialista Ibérica, onde tudo quem decide é o rei. O povo apenas pede, implora, chora.

A psicologia diz que o neurótico, o psicótico e o esquizofrênico combatem a própria felicidade. Por isso, tudo tem defeito; nada é capaz de faze-los felizes. Para eles a felicidade está sempre muito distante, está sempre naquilo que não foi feito, naquilo que não existe e naquilo que ele não possui. É assim, sempre se desviando da verdade, se recusa a raciocinar, e a solução é para sempre postergada. Nem mesmo a queixa muda, ela é sempre a mesma coisa, contra o continuísmo.

A parte interessante do texto

A coisa mais interessante, que está sendo pleiteada, está na seguinte frase: “ir além do estado formal e alterar a forma como as pessoas se relacionam”. Se os representantes dos excluídos, se os dirigentes das ONGs estudassem história, eles saberiam o que ocorreu na Espanha em 1854-56, onde o exército abandonou as cortes, as cortes os chefes, os chefes a classe média, e essa o povo. “A burguesia liberal nos países atrasados não é mais uma classe revolucionária. Ela prefere submeter-se a uma ditadura militar, mais do que correr risco de desencadear um movimento popular que poderia ultrapassá-la”.

O que eu quero dizer, citando este trecho de um livro, que fala de dialética marxista e da teoria da revolução permanente é o seguinte: que não é a burguesia que vai se interessar em resolver os problemas de quem ela explora. E não adianta olhar com cara de pidão, implorando para eles resolvam os problemas dos excluídos. Na democracia, cada grupo organizado cuida de si. Não adianta chorar, o rei não existe mais. Todos abandonaram os excluídos, e pelo que parece, inclusive eles mesmos.

Para garantir o poder, a mais valia e o status quo, nenhuma classe social tem ética nem honra nem cumpre o que promete. Para resolver os seus problemas os excluídos devem se articular e se organizar. Devem cooperar uns com os outros, da mesma forma que o fazem os grupos dominantes. A democracia é uma competição entre grupos. A burguesia tem a sua maçonaria, ilegal e criminosamente infiltrada em todas as instituições públicas praticando o favorecimento mútuo, tráfico de influência e crimes de assédio contra quem se dedica ao problema dos excluídos. Tudo agora é uma questão de esperteza. É preciso ampliar o conhecimento, aumentar a inteligência, modificar a forma de relacionamento entre as pessoas, racionalizar o uso dos recursos e coisas assim.

O próprio povo excluído, todas aquelas classes que antes era escravizadas ou exploradas ou marginalizadas, agora, quando as instituições democráticas estão todas ao alcance de todos, eles não acreditam que realmente são livres, nem que somam a grande maioria dos eleitores. Eles não percebem, portanto, que são eles o grupo mais poderoso do País.

Mas se eles não fazem o que precisam fazer, não é porque são doentes mentais, porque o povo todo não pode ser neurótico. Portanto, as deficiências perduram pela falta de ação, que é causada pela ignorância dos excluídos, que os impede de saber, como resolver os problemas por desinformação. Por outro lado, há nesses grupos a mais absoluta falta de liderança. Os que se aproveitam da ignorância dos excluídos, também não sabem o que fazer. Não sabem nem roubar, quando roubam eles ficam com o rabo preso e só provocam riso nas classes dominantes, porque a maior preocupação deles é imitar, as roupas e o comportamento dos líderes das classes ricas. Mas são muito ignorantes, e tudo que dizem e fazem, é demagogia. Enquanto isso o povo excluído, cansado e seguidamente enganado só pode ficar mesmo tiririca da vida.

Uma visão de bunda do Brasil

Na carta um (pg. 2), da “Le Monde Diplomatic”, um gênio advogado “concorda” feliz em comprimir os índices de homicídio no Brasil... Logo adiante, na França: só o infrator é responsável isolado; a “Bolha da segurança” ignora relações em que a delinqüência tem sentido. Quem ignora é ignorante.

Na carta cult: “Em busca de leitores”, elogia redação e cobra o conteúdo – a visão do “boca de macaco” reflete realidade sem: desanimar mercado, criticar modelo, observar oportunidades, citar políticas, analisar mesmice elitista da grana pública, denunciar falsa tiragem, e principalmente, ensinar a arte de escrever de modo a furar bloqueio do grande “leitorado”. O que mais falta faltar?

10 de agosto de 2010

Consciência Crítica

A MUDANÇA MUNDIAL DA JUVENTUDE

O fim do império do mal está bem próximo!

No regime democrático o poder não é hegemônico. A democracia é a ditadura de grupos. O poder está permanentemente sendo disputado e dividido entre vários grupos. Muitos desses grupos estão sendo conduzidos ou estão infestados por psicopatas. Ao lado dos psicopatas estão os menos dotados de inteligência e conhecimento, os ingênuos, os interesseiros, os oportunistas, os hipócritas, os covardes os passivos etc.

Mas o império dos psicopatas está finalmente chegando ao fim na face da Terra, porque agora a própria ciência já permite que eles sejam facilmente reconhecidos. No futuro eles não vão mais poder fazer suas maldades, porque hoje já existem máquinas e muito conhecimento acumulado para detectar essas características malignas, através de disfunções e deformações nos cérebros humanos.

A primeira exigência de todos nas eleições!

Ao invés dessa lei ridícula que exige candidatos de “mãos limpas”, será exigido o infalível o exame cerebral público dos ocupantes de cargos públicos, dos ocupantes cargos políticos e dos candidatos políticos, dos comandantes militares, dos juízes, promotores, advogados, oficiais da polícia militar e delegados de polícia, além de todos os soldados de todas as corporações.

Chega de crimes! - Corre psicopata! Caiu o teu esconderijo! - O bicho pegou pra você também, mau caráter, sem o teu chefe para te acobertar tu ta no sal, safado!

O mundo pode mudar?

Certamente que o mundo pode mudar. Na verdade o mundo muda o tempo todo, e as mudanças nunca cessam, em todas as partes do mundo, tanto na parte física, quando na parte viva. O mundo muda constantemente a sua forma em cada lugar, e as populações dos seres vivos também mudam permanentemente. Atualmente o mundo está mudando muito mais rápido por causa dos efeitos da ação humana.

O homem pode mudar o mundo?

O mundo pode mudar para melhor, ou para pior como tem acontecido. Se, nenhuma catástrofe interplanetária ocorrer para extinguir as espécies vivas no Planeta Terra; se, não surgirem microorganismos capazes de exterminar a vida no nosso Planeta; e enquanto a poluição crescente não acabar com a humanidade, então, mesmo na atual situação horrível em que nos encontramos, o homem parece ser realmente o atual maior responsável pelo destino do mundo. Se o mundo está mudando em todos os locais por causa da ação do homem, como alguém pode ter duvida, ou negar, que os homens podem mudar o mundo?

Quem exatamente pode mudar o mundo?

Se nada for feito para interromper o império do mal, os jovens e seus filhos vão morrer antes da hora por causa da poluição e catástrofes, que já se mostram em todos os lugares. Mas isso pode ser interrompido, porque todo o poder político e o todo o poder militar, no mundo todo, é fácil de ver, está realmente nas mãos dos jovens. No mundo todo, em todos os exércitos tem apenas um oficial velho para dezenas de soldados jovens. E na política, a juventude sempre tem a grande maioria dos votos. Mas, mas não interessa aos dominadores mostrar isso, de forma que a grande maioria dos jovens não se dá conta, ou ainda é uma criança, brincando infantilmente para chamar a atenção.

Os jovens precisam se unir para se fortalecer, urgentemente, para fazer alguma coisa enquanto ainda há tempo, porque a força da juventude está somente na união. Essa geração não pode jogar fora essa oportunidade de passar para história como tendo participado da união da juventude para mudar o mundo. Os velhos safados não falam essa verdade para os jovens ficarem sempre lambendo a bunda deles em troca de migalhas.

Só a juventude mundial de todas as idades pode mudar o mundo. A juventude unida pode facilmente libertar o mundo desses “velhos safados de todas as idades” que transformam o nosso paraíso num grande inferno sujo e podre. A Terra é um planeta cheio de infelicidade, falsidade e sofrimento. O homem que morreu na cruz disse que lavou os pecados do mundo. Mas não adiantou de nada. Continua tudo igual. Só os jovens podem lavar e limpar o mundo que é deles.

Os jovens, principalmente os mais cultos e mais esclarecidos, principalmente aqueles que vivem nos países ricos, podem se unir e conquistar o poder em seus países. Ao mesmo tempo, os jovens dos países ricos podem facilmente ajudar os jovens dos paises pobres a entender como é fácil e importante a juventude conquistar imediatamente o poder político em todas as nações, porque já estamos vivendo na era da inteligência e da alta velocidade de comunicação. E somente a união da juventude poderá libertar o mundo do sofrimento e da maldade dos psicopatas.

O que pode ser mudado no mundo?

O mundo é muito grande e simplesmente falar em mudar o mundo é algo muito vago, porque o mundo muda de posição no espaço a todo instante. O mundo tem inúmeros aspectos para mudar. Antes de falar em mudança nós precisamos saber primeiro quais mudanças podem ser feitas, e só depois nós vamos poder definir o que precisa mudar.

É preciso conhecer a realidade para entender quais mudanças precisam ser feitas. Depois experimentar e comparar como fazer as mudanças. Entender quais as mudanças precisam ser feitas primeiro, porque algumas mudanças são lentas e precisam começar logo; algumas mudanças são reversíveis e outras são irreversíveis. As mudanças irreversíveis devem ser feitas com muito cuidado.

Mundo é muito amplo, porque envolve tudo que existe em todo o Planeta Terra. No mundo nós temos a natureza física da terra do mar e do ar, a natureza viva, o clima e a humanidade. Em cada um desses aspectos o mundo tem sofrido mudanças causadas pelo homem. Existe mudança para pior e para melhor. A catástrofe de petróleo no Oceano Atlântico vai afetar quase todos os continentes. Essa é uma mudança destruidora em larga escala.

Podemos reduzir a poluição ambiental; podemos preservar as espécies e seus ambientes naturais; podemos reduzir o aquecimento global e alterar o comportamento do clima em todo o mundo; podemos alterar a geometria das instituições da humanidade; podemos alterar a nossa própria forma de vida, a nossa maneira de pensar e o nosso comportamento como homens, porque o que nós fazemos afeta tudo.

O que precisa mudar urgentemente no mundo?

Uma vez que as alterações e perturbações no Planeta Terra estão sendo causadas como uma conseqüência da ação humana, então, essa pergunta não é difícil de responder. É obvio que para não agravar mais ainda as destruições que estão ocorrendo em todo o mundo basta o homem tentar interromper ou reduzir drasticamente os processos malignos, parando de agir como está agindo, porque o próprio planeta apresenta uma grande capacidade de regeneração. Daí em diante as coisas poderão se reverter gradativamente.

Somos bilhões de seres humanos todos agindo cada um a seu modo de uma forma inadequada tanto para a sociedade quanto para o meio ambiente. Não é um único tipo de ação deletéria, mas sim milhares com modos e graus diferentes de destruição, atuando simultaneamente. Assim, a coisa mais importante e mais óbvia a fazer é mudar, simplificar o comportamento da humanidade.

Os hábitos humanos são as causas responsáveis pela destruição do Planeta. Uma enorme lista detalhada e completa desses hábitos pode ser facilmente produzida, assim como também podemos identificar facilmente nesse conjunto todos os hábitos que são mais perniciosos. O estudo da realidade objetiva apontará esse conjunto de hábitos humanos que estamos buscando identificar.

As cidades são as coisas mais burras e erradas que existe. Todos têm que ir o tempo todo para outro lugar, quando estão trabalhando e quando estão em busca de diversão. Se as casas não fossem tão desagradáveis, as pessoas poderiam ficar trabalhar no mesmo lugar em que se divertem, os alimentos poderiam não ter tanto veneno, e não precisam vir de tão longe. Isso tudo gera perda de tempo de vida, e pior, é um gasto de energia idiota, um consumo imenso de riqueza, aquece desnecessariamente o Planeta, gera acidentes e desgraças em todo canto nas estradas e nas cidades, gera a morte dos seres vivos, e piora a vida de todos.

Como a juventude pode mudar o mundo?

A juventude poderia mudar o mundo, conquistando o poder em todos os países do mundo. Só a infantilidade e a ignorância deles impede isso, porque a vitória política da juventude é a coisa mais fácil e certa que existe. Eles podem fazer isso até de brincadeira, de tão fácil e rápido que é, porque os jovens são muito mais fortes fisicamente, e estão em grande maioria política. Tem muito mais jovens para salvar o mundo do que velho safado destruindo o mundo. Os milhares de velhos que não são safados vão apoiar a libertação do nosso planeja pela juventude mundial. Eles precisam só dizer um a outro: “vamos mudar?”

Como você pode mudar o seu país?

O primeiro passo para mudar rápido é muito fácil: basta a galera toda se juntar e se organizar via Internet, em seguida todos os jovens devem se filiar no mesmo partido político para se tornar maioria e escolher seus representantes; depois todos os jovens devem votar neles. Com isso a juventude conquista facilmente os poderes executivo e legislativo. Com o poder político nas mãos a juventude pode mudar as leis fazer as mudanças dentro da legalidade. Isso tudo pode ser feito, sem nenhuma briga ou violência.

Governar não é difícil!

Embora muitos jovens ainda não saibam como fazer as mudanças, é fácil ver que os velhos que estão no poder também não sabem o que fazer. Mas todo mundo sabe que existem várias soluções possíveis para resolver cada problema. Tem exemplo certo em todo canto. Não copiam porque são idiotas. Mas os jovens podem comparar, melhorar e escolher a melhor solução para cada problema. Isso não é difícil, basta comparar as soluções usando o tão conhecido método científico, que não é nenhum segredo. O método científico é o método experimental. Com a experiência ninguém discute. Experimenta em modelo pequeno, ajusta bem para cada lugar, e depois multiplica.

É preciso usar a sabedoria para evitar que o nosso esforço de mudança seja interrompido. Nós homens somos limitados e falíveis, por isso, dentre todas as diretrizes que devemos adotar humildade vem em primeiro lugar. Ou seja, temos que ser totalmente humildes para não pensar que somos superiores ou mais sábios que as outras pessoas. Não podemos simplesmente desprezar tudo o que existe de humano na face da Terra. Em segundo lugar nós temos que ser muito organizados e metódicos, porque o problema é muito amplo e complexo. A solução precisa da participação e cooperação de milhares de pessoas; finalmente, nós devemos ser muito prudentes, para não cometer erros graves e irreversíveis que possam piorar a situação do planeta.

O ponto fraco da juventude

O maior ponto fraco da juventude é não saber como fazer; isso é diferente da ingenuidade política do analfabeto e do pobre marginalizado, que acredita em tudo, sem pensar, e sem verificar se é verdade ou mentira. Os velhos querem os jovens alienados, porque pessoas ignorantes e burras não pensam, não discutem, é só precisam de pão e circo.

Outro ponto fraco da juventude é dificuldade de entender, que vem junto com a precipitação para falar o que não sabe. A necessidade natural de auto-afirmação é uma característica da adolescência que se estende até a idade adulta. Quem é adulto sabe que ninguém pode entender de tudo, e não tem vergonha de não saber disso ou daquilo. Em vez de fingir que sabe, e passar por idiota, quem não é bobo pergunta, ou pesquisa sobre a resposta desejada.

Outro aspecto a ser entendido como ponto fraco do jovem é a necessidade de competir, exatamente como fazem todos os animais jovens na natureza. Mas o jovem não deve confundir competição com inimizade, diferença de opinião com rivalidade, crítica com ofensa, nem luta esportiva com briga. Ta na hora da juventude competir para salvar o mundo.

Como fortalecer a juventude?

Primeiro, a sabedoria pode fortalecer a juventude. O jovem deve dominar principalmente a arte de aprender a aprender. Se um jovem não sabe qual é a melhor resposta para um problema ele deve pesquisar, perguntar, ouvir e verificar. O homem tem dois ouvidos e dois olhos e somente uma boca para falar. Por isso ele deve ouvir e prestar atenção muito mais do que falar. Sendo humilde, paciente, atento e esperto; perguntar antes de agir, aprender a pensar, formar a consciência crítica que nos liberta da vergonha, da insegurança e do medo.

Em segundo lugar a juventude precisa aprender a ser feliz. Pessoas infelizes são a causa de todo mal. Todos nós podemos mudar o nosso coração, aprendendo a ser fortes e felizes. Para ser feliz basta ser mentalmente livre, ter muitos amigos, viver em harmonia, e gostar de si mesmo. Quando o jovem está entre seus amigos ele é mais forte, mais livre e muito mais feliz, porque não precisa fingir o tempo todo. Os jovens gostam de ser espontâneos e não gostam da repressão criada por essa cultura antiga de sofrer logo para talvez não sofrer no futuro.

Para se fortalecer o jovem precisa pertencer a um grupo. No grupo cada um é protegido pelos outros em todos os sentidos. É muito mais fácil enganar uma só pessoa do que um grande grupo de pessoas. Assim, o jovem deve se unir com os seus amigos e conhecidos mais próximos, depois este grupo vai se aliar a outros grupos de jovens formando grupos maiores e assim por diante.

Para refrear a sua impulsividade e a sua precipitação na maneira de agir, o grupo jovem precisa aprender a arte da prudência, para não ser enganado nem ferir as pessoas com quem vai estar convivendo. Finalmente, para alcançar mais facilmente o sucesso nos seus planos ao longo da vida o jovem precisa aprender e praticar estratégia, planejamento, programação e tática.

A FELICIDADE DEPENDE DA CONSCIÊNCIA CRÍTICA

Em Ciência a palavra “crítica” é um sinônimo da palavra “análise”, assim como a palavra “criação” é um sinônimo de “síntese”. Embora seja duplamente redundante, é mais fácil entender dizendo: “antes da síntese criativa vem a análise crítica”. Em decorrência disso, podemos afirmar que o desenvolvimento da consciência crítica é fundamental para transformar o homem em um canal para a produção do conhecimento. Ou seja, o hábito de analisar os fatos da vida resulta na ampliação da percepção e compreensão da realidade, permitindo realizar a síntese de um novo conhecimento.

É fácil perceber que o desenvolvimento da consciência crítica permite ao indivíduo ampliar o entendimento dos seus problemas e reduzir os seus conflitos. Através do desenvolvimento da sua consciência crítica o homem se torna mais sábio, e poderá realizar mais facilmente tudo aquilo que ele almeja realizar durante a sua vida, e ainda gozar de um permanente estado de felicidade.

Desenvolvimento da consciência crítica

Ter consciência crítica é o contrário de ficar indiferente aos acontecimentos, alienado do mundo. É buscar entender o significado e as conseqüências dos fatos da vida, assumir uma posição, e tomar uma atitude. A crítica consciente de um fato específico exige: conhecer da melhor forma possível este fato e o seu contexto ambiental, e tentar compreender ao máximo as relações entre todos os elementos envolvidos.

Somente depois de conhecer os fatos, os objetos envolvidos, e as relações entre esses objetos, é possível analisar e discernir caminhos para encontrar e avaliar as diferentes hipóteses. Finalmente, quando submetemos o resultado dessa análise aos critérios e valores da nossa consciência, então nós realizamos a síntese, que o produto final da nossa consciência critica.

O PROBLEMA DA INFELICIDADE

Sem espontaneidade não existe felicidade

Tanto as pessoas quanto os animais superiores ficam infelizes quando cativos, porque perdem a sua liberdade física. Mas o ser humano também fica infeliz quando perde a sua liberdade psicológica.Fica infeliz quando é desrespeitado, desprezado, ou desvalorizado. O ser humano fica infeliz quando ele é oprimido no seu comportamento e na sua expressão única individual.

A principal característica da liberdade psicológica é a espontaneidade. O homem perde a espontaneidade quando ele é reprimido. O homem moderno é reprimido em todos os ambientes formais. É obrigado a fingir, quando sente medo de ser identificado, discriminado e punido pelo seu comportamento. Os reprimidos ficam parados, calados, concordando e aplaudindo. Os reprimidos imitam o comportamento da maioria para não chamar a atenção. A repressão rouba a espontaneidade e a felicidade das pessoas.

O medo afasta a felicidade

As pessoas nasceram para viver em liberdade, e não para serem torturadas. O que todo jovem precisa é ter muitos amigos e ser feliz. Sentir paz, amor e felicidade, não somente aqui e acolá, ou num futuro distante e incerto, não somente nos últimos dias da velhice, mas durante toda a sua vida. Em vez disso, os jovens estão vivendo aterrorizados por vários tipos diferentes de medo.

Seja o medo das incertezas do dia de amanhã, seja o medo do desconhecido, todos os nossos temores são agravados pela nossa própria ignorância da realidade. A realidade atual que caracteriza a vida moderna no mundo globalizado é extremamente complexa. Nós sentimos medo por causa da pequena capacidade da nossa inteligência individual diante da grandeza do conhecimento aparentemente infinito do universo que nos cerca.

Por outro lado os nossos temores também são decorrentes das nossas fraquezas pessoais, e da insignificância de uma pessoa diante das forças agressivas da natureza e da própria sociedade. O medo decorre da fraqueza do indivíduo diante do desconhecido, da escuridão, da ignorância da realidade e dos receios do futuro impenetrável.

Todas as pessoas estão sentindo muito medo e culpa por causa do terrorismo cultural de uma sociedade desumana e moralmente podre, na qual predomina a competição, a mentira, a calúnia, a falsidade, a violência, a impunidade, hipocrisia, covardia e corrupção, que trazem a incerteza da luta pela sobrevivência e o medo do Futuro. Também nos causa pavor o gigantesco poder destrutivo da própria sociedade. Por exemplo: no Brasil hoje apresenta a proporção de um “bacana” para nove marginais armados.

Como se não bastasse a natureza revoltada e os bandidos e as doenças infecciosas, o homem ainda está subjugado ao poder destrutivo dos psicopatas que dirigem o estado. Por causa de um interesse econômico, por exemplo, para dar lucro para a indústria de armas, um governante simplesmente ordena a invasão de outro país. E assim, somente para alimentar a luxúria de alguns poucos bilionários, milhares de jovens morrem numa guerra sangrenta sem suspeitar do verdadeiro motivo daquele forjado conflito.

As pessoas estão tão infelizes, que tem muita gente dizendo que a felicidade é um breve momento aqui e acolá durante toda a vida; e há também quem acredite que “talvez” a felicidade só venha mesmo a existir depois da morte. Milhares de estudantes estão sofrendo esse terrorismo social cretino, jogando a vida fora, apenas para satisfazer o temor dos pais. Mas no fundo da alma eles sabem que nada é garantido. Por causa disso, eles estão cometendo vários tipos de suicídio, tanto suicídio físico quanto suicídio moral.

Milhares de jovens hoje já são profissionais, mas estão frustrados por não terem alcançado os objetivos que a sociedade prometeu; agora eles estão vendo a verdade crua e nua, condenados, escravizados pelo dinheiro, obrigados a trabalhar em qualquer lugar, fazendo coisas que não gostam de fazer, realizando atividades fora da sua profissão.

A vida com medo não é vida, é apenas uma antecipação da morte. O que se pode fazer nervoso e amedrontado é possível fazer bem melhor com calma e felicidade. Ninguém pode entender a vida sentindo medo. O medo bloqueia o raciocínio. Sem raciocínio não existe inteligência. Sem inteligência não se pode entender a vida. Sem entender a vida não existe felicidade. Portanto, para alcançar a felicidade agora mesmo, neste momento, imediatamente, antes de qualquer outra coisa, é preciso controlar o medo.

O prejuízo mental causado pelo medo

O medo permanente e inconsciente gera uma grande culpa no indivíduo. Ele também provoca o uso predominante tumultuado, contínuo e confuso de apenas umas poucas partes do cérebro, sobrecarregando essas partes do cérebro em detrimento das outras, causando desvios e tendências no comportamento e no procedimento mental da vítima.

O medo sendo uma emoção sobrecarrega o hemisfério emocional direito do cérebro, porém sendo uma emoção ruim, abre uma ordem permanente de serviço no outro hemisfério do cérebro para aliviar a tensão, em busca de calcular e comparar racionalmente uma fila de diferentes alternativas de solução possíveis já identificadas.

Se o indivíduo optar por uma mentira uma única vez em um determinado ambiente, ele perde toda a sua espontaneidade, e passa a filtrar seus atos através do raciocínio em todas as ocasiões, com “medo” de cair em contradição. Quanto mais mentiras vão se acumulando, menos espontânea é a relação entre as pessoas presentes no ambiente. A mentira entre estranhos pode ser motivada pelo interesse, mas a mentira entre pessoas íntimas é uma profunda e inadmissível demonstração de falta de confiança que certamente compromete a manutenção do status quo dos mentirosos envolvidos na relação.

A mentira é a principal causa da deterioração das relações entre a pessoas, principalmente entre aquelas que se unem pela intimidade, porque a mentira é inadmissível numa relação de absoluta confiança. A confiança é como um cristal que não se recompõe jamais sem deixar marcas. Nas relações sociais comuns de amizade a mentira provoca um gradual empobrecimento da relação até não sobrar mais nenhuma confiança. Nessa hora a relação se restringe a um cumprimento meramente formal e nada de real interesse é mais mencionado nem revelado.

A atitude mais simples para resolver o problema dos mentirosos é tentar falar o mínimo possível, ficar calado e até ficar mudo. A atitude de demorar em responder sempre é uma atitude muito suspeita. Também são suspeitos os chavões habituais repetidos e outros modos de agir. Para um observador atento a mentira é revelada de várias maneiras, através da postura inconsciente, mas principalmente por causa da presença de um profundo hiato de informação sobre o tema. A pessoa mentirosa é infeliz, primeiro por causa da culpa e do remorso, segundo por causa da perda da espontaneidade.

A liberdade é a essência da criatividade, ninguém é criativo quando está prisioneiro do medo e das emoções negativas. Porque a felicidade e as emoções superiores deveriam ocupar o mesmo local que já está tomado com as emoções negativas.

Quando o sofrimento causado pela mentira prolongada se torna muito intenso e nenhuma solução atende aos interesses e requisitos da imagem almejada pela mente enferma, depois de um longo período de tentativas racionais advém o colapso da parte esquerda racional, que para de funcionar bruscamente. O hemisfério esquerdo fica sobrecarregado e interrompe o processamento das idéias, simplesmente porque já analisou, e repassou várias vezes, todas as alternativas de solução e se cansou, atingiu o limite de processamento e mesmo assim nenhuma das alternativas encontradas resolveu o problema.

Quando o lado racional entra em colapso entra em cena o lado criativo, que assume o comando da consciência, e o enfermo começa a ter idéias estapafúrdias, extremas, absurdas, essencialmente irracionais. Neste momento o enfermo pode não compreender o funcionamento da sua mente, e agir movido por impulso conforme os pensamentos que passam na consciência, cometendo atos inimagináveis, totalmente fora dos padrões de racionalidade. Neste momento ele pode ser chamado de louco.

Como vencer o medo?

A princípio, o medo não deveria ser considerado como o nosso inimigo, porque o medo é uma coisa natural, real e útil para viver; sem o medo nós não existiríamos, porque ele é um fruto da própria inteligência do ser, que foi desenvolvido para nos proteger dos perigos da natureza, e garantir a nossa sobrevivência. Por outro lado, as nossas vidas não podem ficar totalmente tomadas pelo medo. A seguinte orientação estratégica deve ser usada para vencer o medo.

A orientação científica é clara e simples: “na análise do problema se encontra a solução”. Obviamente, para resolver o nosso problema através do caminho científico é preciso adquirir a necessária capacidade para analisar o problema. A capacidade de análise requer inteligência crítica e metodologia adequada ao tipo de problema que estamos resolvendo.

A estratégia derivada da arte da guerra afirma: “se, nós estivermos numa situação de enfrentamento, na qual nós não conhecemos nem a nós mesmos e nem ao nosso adversário, então nós dificilmente venceremos um combate”; e ainda, “se estivermos em uma situação na qual nós conhecemos apenas as nossas virtudes e fraquezas, mas não conhecemos aquelas que caracterizam o nosso adversário, então nós temos alguma chance de vencer alguns dos combates, mas também podemos ser derrotados em outros”; e finalmente, para a nossa sorte, a arte da guerra nos dá um alento quando afirma: “se nós conhecemos a nós mesmos e também conhecemos o nosso adversário, então nós não deveremos temer o resultado de inúmeros combates”.

PRIMEIRA CONCLUSÃO

Juntando tudo que foi dito acima, nós já podemos concluir várias coisas para resolver o nosso problema de superar o medo: primeiro, é preciso trabalhar em grupo para reunir uma grande inteligência crítica e poder analisar o problema complexo da nossa realidade; segundo, nós temos que reunir todas as informações da realidade que são necessárias para conhecer completamente o nosso problema; terceiro, desenvolver uma consciência crítica para analisar a situação; quarto, é preciso adotar um processo permanente de auto-análise para buscar tanto o autoconhecimento quanto o conhecimento do grupo social no qual estamos inseridos; quinto, nós precisamos aplicar uma metodologia para realizar uma análise sistemática e permanente da realidade, que seja eficiente, eficaz e efetiva, mas principalmente, que seja adequada ao nosso problema específico.

INÍCIO DA SOLUÇÃO – O CONHECIMENTO DA REALIDADE

A profusão de notícias e informações

Grande parcela do medo e das incertezas que destroem a felicidade das pessoas, no mundo atual, é conseqüência da incapacidade do indivíduo para enfrentar e entender a complexidade da vida moderna.

O grande volume desorganizado de informação não confiável que está disponível na Internet, além de tudo aquilo que é despejado através dos noticiários e documentários na tv, somados aos grandes acervos bibliográficos disponíveis para consulta das pessoas, toda essa massa informacional enfim, na verdade, termina causando uma grande confusão na mente da maioria das pessoas. A falta de Informação assim como as informações em excesso, ambas dificultam o entendimento da realidade.

Diante dessa profusão de notícias e informações desorganizadas as pessoas ficam confusas, e essa confusão caba resultando num profundo desconhecimento objetivo da realidade. É fácil constatar que a grande maioria das pessoas alfabetizadas da sociedade, apesar de terem pleno acesso às diversas fontes de comunicação de notícias e aos acervos de informação disponíveis, ainda assim, quando questionadas, elas demonstram insegurança, desinformação e desorientação em relação ao entendimento dos fatos da realidade.

O conhecimento da realidade objetiva

Para superar a elevada complexidade da vida moderna e essa profusão de informações disponíveis a ponto de traçar um caminho promissor para seguir é preciso, conhecer a realidade de forma objetiva para identificar dentro das possibilidades desejadas aquelas que são factíveis. Dentre essas coisas possíveis é preciso fixar os objetivos almejados e seus requisitos. Depois de conhecer a realidade, é preciso traçar um plano de ação para sair de uma situação real para uma situação cada vez mais perto da situação almejada. Para isso é preciso aplicar o conhecimento e a sabedoria, ou seja, aplicar o estado da arte do conhecimento sobre estratégia, tática, ciência e tecnologia.

Para enfrentar um problema muito amplo e muito complexo como é o conhecimento e a interpretação da realidade, antes de tudo, é preciso separar o problema em partes e dividir o trabalho. Depois é preciso aumentar a inteligência disponível através da soma de cérebros. A soma de cérebros é possível com o trabalho em equipe ou em grupo. Finalmente, como a realidade é dinâmica e mutável, é preciso construir um processo contínuo e cíclico de análise e síntese, e reunir a metodologia dos instrumentos a serem aplicados a cada passo deste processo, desde a entrada das informações até o passo final, quando temos os produtos do processo. Alguns dos instrumentos de análise podem ser complexos e sofisticados a ponto de exigirem a presença de especialistas para desenvolver, implementar e interpretar os resultados dos trabalhos.

Um tal processo para o entendimento da realidade, depois de sistematizado e automatizado, bem poderia ser referido como um sistema de inteligência.

A REALIDADE ÚNICA E O FILTRO DA CONSCIÊNCIA

Na vida real só existe uma e somente uma realidade. Por isso nós dizemos que a realidade universal é única. Os filósofos discutem e confrontam a coerência e a eficiência da ciência humana em sua caminhada em busca do conhecimento verdadeiro ou Ciência Universal. Eles discutem o problema da realidade objetiva do objeto, a existência misteriosa da “coisa em si”. Falam de fenômenos naturais como sendo aspectos “coisa em si” que podem ser captadas pelos sentidos e instrumentos humanos; e falam do nômeno como sendo os aspectos das coisas existentes que não podem ser captadas pelos sentidos nem pelos instrumentos humanos. Esse é o drama dos cientistas, a eterna busca pela verdade absoluta.

Mas, na vida social, o que existe da realidade na mente das pessoas é somente uma representação psicológica da realidade, que está relacionada com uma ínfima parte da realidade única que foi percebida e divulgada na forma de informação, usando os códigos de linguagem dos homens.

As linguagens humanas variam de muitas maneiras no tempo e no espaço. Milhares de línguas já foram usadas em vários lugares do mundo, milhares dessas línguas se perderam, outras não são mais usadas, outras se fundiram e se transformaram nas línguas que são conhecidas e faladas atualmente no mundo.

As línguas são dinâmicas e mutáveis, e dentro de cada língua há variações que foram adequadas ao objetivo do seu uso na atividade de comunicação. As palavras de uma língua humana assumem diversos significados que são usados conforme o autor deseje comunicar isso ou aquilo, além de outras complexidades semânticas usadas no pensamento complexo da poesia e da literatura.

Felizmente para trabalhar com a realidade objetiva nós podemos simplificar a linguagem e tornar tudo mais simples na hora de descrever os fatos da vida real que costumamos chamar de contexto. Porém, o maior perigo de erro, engano e conflito está exatamente neste ponto, justamente na observação da realidade, porque ela é orientada pela cultura, intenção e limitação daqueles que estão observando a realidade. Por isso quando as informações se destinam ao uso amplo, como em trabalhos de interesse da humanidade, as informações devem ser coletadas de diversos modos e sem preconceito.

Como se não bastassem os problemas do Universo desconhecido, da parcela captada, e da linguagem humana, ainda temos que superar o mais árduo de todos os problemas que reside principalmente na interpretação dessa realidade, porque quem capta e quem filtra as nossas impressões da realidade única é a nossa consciência crítica. Porque uma pessoa pode filtrar e deformar as informações da realidade com um olhar muito pessoal, que pode ser: individual, grupal, cultural, político, ideológico, eclesiástico, filosófico, transcendental, fatalista, evolucionista, classista, corporativista etc..

Assim, quando um homem pretende interpretar a realidade, usando a sua própria consciência crítica, ele está limitado pelas suas características e limitações pessoais, hábitos e valores culturais, e também pelos seus interesses. Por isso deve trabalhar em grupo e de preferência em equipe ampla e transdisciplinar.

Assim, a sociedade precisa trabalhar em grupo, usar um método simplificador da complexidade, usar uma linguagem científica objetiva e adequada, auxiliada por um vocabulário controlado, e uma interpretação honesta, transdisciplinar e democrática, para que o resultado final não seja mais uma vez tendencioso e beneficie alguns segmentos sociais em detrimento de outros.

IDENTIFICANDO OS INIMIGOS SOCIOPATAS

Os obstáculos criados pelos homens

Após o estudo da realidade e a identificação de objetivos a serem alcançados, nós iremos constatar que eventualmente vão surgir obstáculos inesperados, todos eles provocados por pessoas ou pelas variações climáticas. As pessoas são movidas por sentimentos, interesses particulares, motivos diversos, desde os mais idiotas aos mais nobres. Assim, em todo momento nós podemos ser impedidos de realizar as nossas ações por causa da interferência dos outros.

Quando as pessoas que nos impedem de agir e avançar são pessoas íntegras, e as nossas intenções são meritórias, tudo fica muito mais fácil de se resolver, porque basta que se avancem os entendimentos esclarecimentos até que as dúvidas sejam dissipadas e os erros sejam dirimidos. Muitas vezes, quando se atinge este ponto de entendimento, conquistamos importantes aliados.

Os obstáculos criados pelos homens sem valor e sem caráter

Mas quando nossas intenções são justas e meritórias e mesmo assim nós somos impedidos de agir após prestar todos os esclarecimentos e demonstrar todas as virtudes e vantagens do nosso plano de ação, então alguma coisa errada está diante de nós. Nós devemos estar sendo alvo de perseguição caluniosa ou aquelas pessoas que nos impedem não desejam que as coisas mudem, porque eles estão tirando proveito da situação etc.. Alguma safadeza oculta está causando o misterioso impedimento. Provavelmente estamos diante de um psicopata ou de uma quadrilha instalada naquela instituição.

O homem sem caráter e sem valor é tão carente e tão infeliz que não suporta viver sem ser bajulado pelos medíocres. Para ter o aplauso e a atenção dos medíocres e interesseiros eles buscam desesperadamente acumular riquezas e conquistar o poder. Mesmo sabendo que todo afeto do interesseiro e do covarde é falso, eles gostam de ser aplaudidos pelos ignorantes e falsamente aplaudido pelos oprimidos.

Desesperados pela carência de afeto e amor próprio ou auto-estima, os homens sem valor acumulam riqueza e poder para tentar atrair alguma atenção, mesmo que seja só o fingido afeto dos medíocres, dos hipócritas, dos vigaristas e dos interesseiros. Mas, se uma pessoa precisa de valor material para ser suportada, então, a matemática diz que ela tem pouco valor. As pessoas que possuem pouco valor são infelizes e carentes de afeto porque ninguém gosta delas.

A outra maneira do homem sem valor ter o aparente afeto dos medíocres e interesseiros é através da conquista do poder. As pessoas sem valor precisam ocupar altos cargos para conquistar o poder. Tendo conquistado o poder eles tentam forçar o caminho para ficar ao lado de quem tem valor. Mas, como eles sabem que são despidos de virtude para conquistar a própria fama e glória, então eles procuram pelo menos aparecer na foto ao lado dos vencedores, dos heróis, dos sábios, dos campeões, dos artistas e dos santos. Nelson Mandela pouco foi visitado no cárcere, mas depois do fim do regime bestial todos os chefes de estado do mundo foram tirar fotografia ao lado dele. Quando os homens sem caráter são rejeitados, eles agem como psicopatas se transformam em verdadeiras feras assassinas.

A felicidade proibida - o império do mal

A principal característica dos neuróticos, psicóticos e esquizofrênicos é combater a própria felicidade. Além dos psicopatas a sociedade está cheia de safados, pessoas sem valor e sem caráter, que vivem de calúnia, mentira, hipocrisia e demagogia. Esse tipo de gente se comporta da mesma forma que um psicopata porque se conhece, e sabe que é um traste medíocre sem valor. O homem sem valor, igualmente ao psicopata, procura se vingar de toda maneira de todas as outras pessoas, impedindo a felicidade delas, e atacando quem tem valor.

Os repressores vivem com ódio do mundo, por causa da inveja que eles sentem da alegria das crianças e da criatividade dos mais jovens. Mas eles também odeiam secretamente os famosos, os artistas, os intelectuais, as pessoas inteligentes, os corajosos etc.. Sendo infelizes e desagradáveis, esses monstros querem impedir a todo custo os estados mentais sublimes e os sentimentos de felicidade dos outros. A repressão ao comportamento espontâneo é forma mais comum de reprimir e impedir os estados mentais de felicidade das pessoas.

Muitas pessoas são fracas na sua vontade por natureza, por egoísmo ou ignorância. Quando essas pessoas fracas são tomadas de surpresa e de assalto pelas ações dos psicopatas repressores, nas instituições sociais, nas ruas, na família, na escola, ou no trabalho elas aceitam passivamente. Quando as bestas sociais se unem aos covardes e aos medíocres, que são tão comuns em todas as sociedades, eles formam grandes grupos de reprimidos e repressores.

Quando essas quadrilhas dominam as instituições públicas e privadas que se dedicam a vigiar os outros. Daí em diante, como são covardes e sem valor moral, elas passam a prejudicar suas vítimas através de mecanismos de cerceamento e perseguição social, apenas para sentir o prazer sádico de destruir a felicidade de quem valor, e de todos que insistirem em permanecer felizes, criativos e espontâneos.

Mesmo quando uma pessoa forte e íntegra é capturada numa dessas armadilhas sociais, ela é muitas vezes também forçada a silenciar, porque as pessoas dotadas de virtude são apenas uma reduzidíssima minoria na sociedade. Mesmo dessas pessoas, não podendo vencer a tirania, são levadas pela própria inteligência racional a ceder ao tirano, evitando problemas, mas talvez mantendo a esperança de se libertarem mais adiante.

30 de março de 2010

Intelligence and Information

The role of information and intelligence in economy and Economics



Overview


In this paper, I am concerning with information and intelligence in economy and Economics. I think that information and intelligence are inseparable in this analysis, because it is easy to understand that even one of the biggest human intelligent brain, that is empty of information, is so useless as all amount of lost or inaccessible information. The most valuable work of human brain is processing data to generate ever more complex information. Then, it does not make any sense consider only information without intelligence, nor vice versa, because one becomes useless without the other. They are both inseparable elements of wisdom and effectiveness.

In order to improve the economic analysis, several things that cause evident influence in economy must be considered and properly introduced in Economics. So, the schooling of each element of the active population in an economy has been introduced in some economic formal modeling as human capital; technology improvements were introduced in economic analysis as technical progress, that is a kind of structural change related with productivity.


In the last three decades Mr. Joseph Stiglitz has highlighted the great importance of the available information in the economy behavior, and by using the spell fashion of the modern atomic physicians, he introduced the beautiful concept of “information asymmetry” in Economics. (Mr. Stiglitz is my most cherished alive hero, because he pointed out to bonorvm omnivm the truth about the “invisible hand”).

Although the term “human capital” can be understood as a sum of “knowledge, know-how, and information inside human memory, that is available for the use by the human brain”, I prefer to use “intelligence” and “information” in place of “human capital”, and still divide information into three parts, namely: knowledge capital; know-how capital; and notable-facts capital. Intelligence is obviously a determinant factor in economic life decisions, so it must be well considered in economy too, and by using a wider concept of capital, to be suitably introduced in Economics. Here am I presenting three kinds of intelligence and the ways to take them as economic variables, namely: creative intelligence capital, artificial intelligence capital, and finally combined intelligence capital.



Introduction

The natural need for brains

Only animals have brains; vegetables doesn't have brains, because the surrounding conditions of the soil do not change in each fixed place, and so, no decisions are needed in order to stay alive. The brain only exists in consequence of the movement of the animal across different places, which can have different characteristics. All animal senses are used to extract information of the external environment. This data is processed into the brain in order to identify the surrounding conditions, food, predators, and finally to guide their reactions. We can see that, taking cum grano salis, the body velocity, the distance range, and the size of the animals, are all related with the amount of surrounding information that they need to take and process. On the other hand, their brains are adapted to work specifically with this same amount of information. For example, using the size of a little insect as a length measure unit, we can easily see that it can travel quickly a great relative distance following a good smell across the air until it comes near a predator toad. But it is flying and in a few seconds it is already out of range of this little predator; maybe now it would be near another one, and it can forget the former. So, this type of insects' memory can be very small in order to retain the information only for a few seconds; on the other hand, its vision is very large, to allow its brain to receive more available external information, and process the new situation instantaneously to command its flight.

Imagination

Imagination is a creative faculty of the mind by means of which images of real or unreal objects and acts not ocurring at the moment or not present are formed. Real images of things and places are stored in memory associated with registers of other senses. Inside the human brain each set of things can have a standard image associated with the correspondent name of their class. Images can be wholly original and can have no actual existence other than in the mind of the animal imagining. Creativity depends on imagination to form new images. The creative intelligence is the most important thing in modern life, because innovations and inventions generate a great amount of money in economy. Finally, the human beings have really good imagination because they always think of themselves as superior.


The saturated human brain

The modern men developed communication systems that greatly increase their available information about the world facts. But their brains are still the same, and cannot process this great amount of information even if they work non-stop. Although using modern technological resources one single man can access any of all available information, he is limited by his senses, and can actually access only a small part of the selected fact-information of the world at a time. But such a minor part, even the most intelligent modern man can't process it in time to take any consistent decision before some of these facts have already changed. So, it is evident that the human brain needs help to work well with information of the global world.


The human brain is the biological result of cooperation between a great amount of cells. Each of these cells is a modern version of an very old union of little and primitive organisms including mitochondria with others in symbiosis. Then, facing the need of understand world wide information, men would follow the cellular example of cooperation, and would, first of all, develop a cooperative method of empowering the mental work, which would result something that works like a great virtual client-server brain, by articulating several common human intelligences with technological auxiliary devices and artificial intelligence, because it is evident that all human institutions are urgently needing of a great prosthesis of intelligence.

Poor man, the most “intelligent” and pretentious monster of the world

The human brain is more developed than the other animals' only for human social biased procedures and destructive activities. But not to fly better than a bird, nor to swim better than a fish and so on. The human brain is slower than the chimpanzee's in doing several simple “human selective activities”, and the memory of the chimpanzee is much more effective and fast in the so called “memory game”. Nowadays Science has registered that several animals have creative intelligence beyond the man. Birds that learn to speak can associate words and things, and can combine this same words to express some other things. Not only chimpanzees but some birds can solve practical problems making instruments with simple objects as a piece of wire or a splinter. The human intelligence can be used to memorize and understand specific cases of all kinds of life information, to solve problems and generate innovations, and finally to create and develop inventions. But it is very lamentable, that besides of their large brain capacity, when concerning environmental situations, only theoretically the humans would decide with more wisdom than the worm. This incredible fact probably occurs because the human brain has a lack of humility, and is a limited brain to work well with complexity.


Presentation


On Various Kinds of Thinking

The history of thought shows how slowly and painfully the man has developed creative intelligence and how this intelligence is still worried with various political, social and ecclesiastical tyrannies. We all appear to ourselves to be thinking all the time during our lives, either during our waking hours or while we are sleeping. On inspection, we shall find that even if we are not downright ashamed of a great part of our thinking, it is still far too intimate, personal, ignoble or trivial to permit us to reveal more than a small part of it. When we are loafing our spontaneous and favorite kind of thinking is known as a reverie, that are pleasant thoughts and daydreams. There is nothing else as interesting to ourselves as ourselves, so if we allow our ideas to take their own course, this course is determined by our spontaneous desires, their fulfillment or frustration, our hopes and fears, our likes and dislikes, our loves and hates and resentments. There is a clear tendency in ourselves that all our misguided and uncontrolled thoughts circle around the Ego. So the reverie is the free association of ideas that has been the subject of scientific research since more than a century ago, and they can be undoubtely the chief index to our fundamental character. They are a reflection of our nature as modified by often hidden and forgotten experiences. They undoubtely influence all our speculations in their persistent tendency of self-justification and self-magnification, but it is the last thing to make for honest increase of knowledge.
The elements of another kind of thinking are the practical decisions we have to make. Weighing current decisions, it should be noted that it is not necessary to add anything to our knowledge, although we may, of course, seek further information before making it, but sometimes they are more laborious and demand a good deal of careful pondering and the recollection of pertinent facts; often, however, they are made impulsively.

A third kind of thinking is stimulated when any one questions our beliefs and opinions. We sometimes find ourselves changing our minds without any resistance or heavy emotion, but if we are told that we are wrong we resent the imputation and harden our hearts. We are incredibly heedless in the formation of our beliefs, but find ourselves filled with an illicit passion for them when anyone proposes to rob us of their companionship. It is obviously not the ideas themselves that are dear to us, but our self-esteem, which is threatened. We may surrender, but rarely confess ourselves vanquished. In the intellectual world at least peace is without victory.

Few of us take the pain to study the origin of our cherished convictions; indeed, we have a natural repugnance to so doing. We like to continue to believe what we have been accustomed to accept them as true, and the resentment aroused when doubt is cast upon any of our assumptions leads us to seek every manner of excuse for clinging to them. The result is that most of our so-called reasoning consists in finding arguments for going on believing as we already do. The distinction between “good” and “real” reasons is one of the most clarifying and essential in the whole realm of thought. We can readily give what seem to us “good” reasons for being something, but the real reasons are usually on a quite different plane. When two of these different sides defend our own beliefs for attack, neither of them may realize why it happens to be defending its particular opinion. The real reasons of our beliefs are concealed from ourselves as well as from the others. These judgments, being the product of suggestion and not of reasoning, have the quality of perfect obviousness, so to question them is to the believer to carry skepticism to an insane degree, and will be met by contempt, disapproval, or condemnation, according to the nature of the belief in question. There is a quality of feeling which tell us that to inquire into it would be absurd, obviously unnecessary, unprofitable, undesirable, bad form, or wicked; we may now know that opinion is a non rational one, and probably, therefore, founded upon inadequate evidence.

Opinions, on the other hand, which are the result of experience or of honest reasoning, do not have this quality of “primary certitude”. This spontaneous and loyal support of our preconceptions – this process of finding “good” reasons to justify our routine beliefs – is known to modern psychologists of the year 1920 as “rationalizing”. But our “good” reasons ordinarily have no value in promoting honest enlightenment, because, no matter how solemnly they may be marshaled, they are at the bottom of a result of personal preference or prejudice, and not of an honest desire to seek or accept new knowledge. So we spend much time finding fault with circumstances and the conduct of others, and shifting on to them, with great ingenuity or evil, the onus of our own failures and disappointments. Then, rationalizing is the self-exculpation which occurs when we feel ourselves, or our group accused of misapprehension or error. The little word “my” is the most important one in all human affair, and properly to reckon with it is the beginning of wisdom. It has the same force whether it is my dinner, my dog, and my house, or my faith, my country, and my god. We not only resent the imputation that our watch is wrong, or our car shabby, but that our conception of the canals of Mars, of the pronunciation of a word, of the medicinal value of salicylic etc.

Philosophers, scholars, and men of science exhibit a common sensitiveness in all decisions in which their amour proper is involved. Thousand of argumentative words have been written to vent a grudge. However stately their reasoning, it may be nothing but rationalizing, stimulated by the most commonplace of all motives. Several writers have revealed the various unperceived presuppositions of the traditional political economy, and the Italian sociologist, Vilfredo Pareto has similar thesis, and in his works expressed by “derivations” to the “good” reasons, in place of the “residuum” that corresponds to “real” reasons, affecting all the social sciences. Then, it will become apparent as we proceed that the fact that an idea is ancient and that it has been widely received is no argument in its favor, but should immediately suggest the necessity of carefully testing it as a probable instance of rationalization.

The “creative thought” is the peculiar species of thought which leads us to change our minds. In the past it has been called “reason”, but by so many misapprehensions some of us become suspicious of it. This kind of meditation begets knowledge, and knowledge is really creative as it makes things look different from what they seemed before. In the creative cyclic process, an unquiet mind does a systematic search for alternative possibilities, each one followed by its verification, adjusting or else elimination, and so on, seeking for an ideal solution, that leads to things hitherto undiscovered. [Much of these ideas are in the work of James Harvey Robinson – “On Various Kinds of Thinking”, a portion of “The Mind in the Making”, (1921)]

Science Principles

I'm an engineer and I much appreciate the scientific method, but I like to think that ethics is the beginning of human Science, and so I adopted two basic principles: first, don't lie in Science; and second, be modest in order to see, to listen, and to learn, because nobody can be the owner of the absolute truth, and all the facts ever were in power in the universe with an associated probability, so the mind only visits one or another point, but never creates anything. Therefore it is ridiculous to say: “this solution is mine or that equation is yours”.

Theoretical Landmark

It has been a long time that human capital is studied in economics. The unity of human capital can be evaluated by the active population's sum of schooling years per capita. More advanced schooling years are computed by the use of suited weights in order to adjust values. So, in Economics, the human capital of a economy, in a formal model, should be something as the result of the sum of educated people of the population times their respective adjusted schooling time. But few can represent this measure itself, because the quality of education varies with the time and space in the same country in face of the social differences; great economies could treat all the rest of the world with “exogenous” effect, i.e. other specific countries do not exist. The informal economy and criminal organizations do not enter in economic context.

Other theoretical referential boundary mark in Economic Theory and Economic Policy stays on the vast work of Mr. Joseph Stiglitz, who highlighted the missing now markets for the products associated with inventions which have not yet occurred, and lack of information, as two most damning factors destroying the results of the Arrow-Debreu models of general equilibrium. He is very critical of the dominance which markets exert in the so called general economic modeling, leaving no place for firms as we know them nor for a satisfactory theory of why they exist and what their roles are, or why team work; he argued that cooperation may be as important as competition for efficient outcomes; the very limited role for the entrepreneur manager and the virtually non-existent role for the firm in the models. He has made significant contributions under the rubric of the Economics of Information, obviously arguing the great importance of the information asymmetry phenomena on economy, that nobody sane can disagree. A more realistic Economics can be done with the now available information, but not using only these stocastic equations in fashion until the present, that are a poor and ridiculous resource of the past Economics. The inevitable way of Economics depends on development of combined intelligence.

The Question

At this point, I'm going ahead alone arguing: “what if the variable intelligence asymmetry should be as important and decisive or more than the lack or information asymmetry to improve both the economy and Economics?”

Intelligence Measurement Method

The variable “intelligence” today is seen as an uncountable noun. But the time elapsed is “measured” by comparison with some real mechanism with a steady behavior, so all mechanical harmonic movement unit can be used to measure the time. Information was seen in this manner in the past, and nowadays it is quantized and measured by the unit bit, and has even a formal equation that is inverse of the entropy equation. The human intelligence already is “measured” in Psychology by tests of “intellectual coefficient”. But there are several kinds of intelligence and like the elapsed time, it will be measured indirectly by comparison of its capacity to solve any class of problems divided by the elapsed time, therefore each kind of intelligence will be compared as a physical variable, although it is an abstract one. Measuring intelligence isn't more important as having it. Notable-facts capital – the information asymmetry is exactly the subject of hundreds of works by Mr. Joseph Stiglitz in Economics – it is obvious that without selected, correct and actualized information is very hard for the firm to find correct decisions in the required time. So, information is an special form of capital, because it reflects itself in the economic results.
The application of intelligence in all institutions opens a new age in Economics, where the formal algebraic mechanism becomes very rustic, and obsolete instrumental to control the economy and finances.

How to improve intelligence

Obviously human intelligence can be added by team cooperation and a suited work method. But this amount of intelligence can be powered with artificial intelligence. For example: few common people can play chess well, but now, with the help of a good chess game software in the computer, even a child can play against a master. So, the intelligence software will help common humans to understand and make more correct decisions faster. With a combined system of intelligence, the response time against changes of reality will be shorted from weeks and months to hours or minutes.

Kinds of information capital: Knowledge and know-how to learning, and notable-fact to fast decision

Knowledge capital – schooling varies in quality level of education and this variation reflects itself in the resource management of the economy. Bad education leads to corruption and insecurity into public and private institutions. Knowledge leads to more correct and steady investments. Therefore knowledge is a durable form of capital, that is associated with the reproduction rate of capital investment in economy.

Know how capital – Technical actualization of workers is fundamental to follow the technical progress of the economy, because it may use more efficient machines and production processes of making goods in the several sectors of economy. Obviously the use of more efficient resources of production corresponds major productivity and more competitiveness. All practical problems already solved can be stored in a database with their solutions, and the firm will need no more to spend the same work effort to solve other problems of the same type. This treatment of this kind of information gives more time to creative brain activity.

Notable-facts capital – the information asymmetry is exactly the subject of hundreds of works by Mr. Joseph Stiglitz in Economics – it is obvious that without selected, correct and actualized information is very hard for the firm to find correct decisions in the required time. So, information is an special form of capital, because it reflects itself in the economic results.

Kinds of intelligence capital: Creative intelligence, Artificial intelligence, Combined intelligence.

Creative intelligence capital – very little was said about creative intelligence capital, this most determinant form of capital. It is determinant because only this kind can solve new problems in face of changes in economical environment and generates innovations and inventions. Modern men are practically dead-heads, as they were conditioned along their growth, forced to follow, copy and repeat, but never thinking.

Artificial intelligence capital – this kind of intelligence is sleeping on the beginning. The machines already exist to develop complex analysis systems. The content is the weak point. All people who are studying the reality are looking only to formal mathematical models that are little intelligent to solve very complex and dynamics problems. They all are waiting to find a wizard equation with a set of aleatory variables, even without mathematical sense, and the poor machine solves the great problem itself. But Von Neumann computers cannot do it without help. Mathematics is a synthetic logic language and the computer a finite-state digital machine. With every mathematical equation and this kind of machine it is impossible to solve the complex problems of reality, because they cannot solve semantic e-nary problems.

This problem is already solved. I found the way to solve the semantic troubles, but it is lamentable that there is an enormous lack of intelligence here, because I'm pointing out the solution to any people in academy and enterprises in my country and anybody, except some academic economists, could not even understand the importance of this fact. The financial sector and government cannot understand because of the lack of information and intelligence; on the other hand, the private sector is full of idiots without alive brains that only sell here the external technology, but cannot understand nothing more about other complex issues.

Combined intelligence capital - this kind of intelligence is an innovation itself, it is the only way to improve intelligence systems in human institutions, that can be operated and understood by common minds. The way to implement this system I already know and demonstrated. The process and a specific final product exist to be examinated. Combined intelligence is a jump of technology that will turn ridiculous the current methods of research in Economics and all market decisions, simply because it can incorporate all the existent systems and methods currently in use in only one unified system.

Conclusion

It is very easy to verify the determinant importance of intelligence in economy. Intelligence is needed to find solutions for problems and to make the correct choices all the time along our lives, as well as in all economic decisions, where each economic agent needs to find the best oportunity for an investment. All other non-best choices have a “lost of profit” associated with the oportunity cost.

In economics, the so called Harrod-Domar Modern Theory of Economic Growth highlights the obvious principle that the new investment in economy must be correctly used. If the new investment in economy is all incorrect then it transforms itself merely in consumption.

Intelligence is needed to continuously improve all the existing work process and to develop innovations. On the other hand, new inventions are developed mainly during the sectorial crisis, because when thethings are very well then intelligence is not demanded.

If there is a lack of intelligence in one economy, all the information becomes useless, because the economic private actors make strong resistances to adoption of technical progress. On the other hand, the government planning doesn't have effectiveness. Sectorial private destructive competition arises in place of cooperation, and because of this, the result is a monopolistic trend. Creative intelligence is greatly warred by several political, social and ecclesiastical tyrannies, so thinkers are pursued by the mediocrity. The best solutions become “invisible”, and the old same errors are repeated and even more wanted. When there is a lack of intelligence in a country, there exists a clear emotional dominant view, being the product of opinion and suggestion, instead of reasoning; where virtue, merit, probity and quality are all disregarded, hated and pursued.

The modern object-oriented technology allows all objects with existence and identity to be completely represented into a virtual world inside the machine. Since the entities of real world are modelled as accurately as possible, the links and relations between them can be directly represented and manipulated. With this technology, one can assembly a wide intelligent system that allows quantitative and qualitative previsions of the immediate consequences of facts occurring in global economy.

23 de março de 2010

Capitalismo de Jesus

Prólogo

Este não é um texto técnico, mas apenas um ensaio literário, sem nenhuma pretensão especial, que podemos denominar de estilo "ficção esotérico tangencial", onde as ligações estabelecidas são algo induzidas pelo inconsciente, e não tem compromisso com a coerência absoluta, mas tão somente servir de provocação intelectual para suscitar questionamentos, de forma que os assuntos sejam lidos com mais mistério e emoção.


O Capitalismo Natural é a Espada de Jesus

“Eu vim para trazer a espada.”
“É mais fácil um camelo passar no furo de uma agulha do que um avarento entrar no Céu.”
“Dai a César o que é de César.”

A Natureza Divina do Capitalismo

O capitalismo natural é o sistema econômico que está subjacente a todos os sistemas econômicos quando a liberdade plena dos cidadãos é restabelecida. Ele é o único regime econômico justo, no qual todos nós usufruímos de máxima liberdade de escolher o nosso caminho em busca da nossa felicidade, onde nós temos a garantia do nosso livre arbítrio. Por isso o capitalismo natural é um regime econômico perfeito, o único que foi implantado sobre a égide da liberdade, e também por isso, ele está resistindo a todas as deformações causadas pelas forças do mal, e vem funcionando cada vez mais poderoso. O capitalismo natural é a espada divina que foi trazida por Nosso Senhor Jesus Cristo, e que agora já se ergue invencível contra todos os tipos de opressão e tirania, seja ditadura política ou opressão diabólico-religiosa.

O capitalismo puro é um sistema natural harmonioso, por isso, ele é o único regime econômico que é perfeito e divino. Ele é baseado na cooperação e na solidariedade entre os homens, que é a maior de todas as virtudes humanas. Portanto, o capitalismo natural é ao mesmo tempo o princípio e o resultado final da transformação que está sendo inexoravelmente implantada no mundo, a partir do sacrifício de nosso Senhor pela crucificação, e em plena conformidade com o caminho, a verdade e a vida. O capitalismo natural é a grande mudança na humanidade, ela é irreversível e inexorável, ela é a verdadeira espada de luz que foi trazida por JESUS.

A economia capitalista é a própria imagem da perfeição, a forma de economia que atende a todos os preceitos anunciados por Jesus, que foram ainda na antiguidade totalmente desvirtuados pelos agentes do demônio.

Dentro da sagrada igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, que está dentro do coração das pessoas, foi usurpada no mundo pelos imperadores romanos, inúmeros sacerdotes se dedicaram e vêm se dedicando às causas superiores do espírito, em prol da humanidade. Grandes homens realizaram grandes e pequenas obras de redenção e de caridade, outros deixaram legados inesquecíveis e eternos para a humanidade como Tomás de Aquino e o Papa João XXIII.

Os cristãos protestantes há muito tempo já haviam percebido, que a economia capitalista, evidentemente, é a única forma de economia que atende aos preceitos divinos da liberdade, da igualdade entre todos os homens, do livre arbítrio e da solidariedade.

Os cristãos protestantes, aqueles homens que procuram nas trevas seguir o caminho recomendado por Jesus. Eles também rezam muito todos os dias e agradecem o alimento nas horas das suas refeições, mas não vivem de pedir esmolas, ao contrário, trabalham duro todos os dias para produzir o seu sustento, e também amam as suas mulheres, e por isso se afastaram do clero católico e apostólico dos romanos, os mesmos que crucificaram Jesus e perseguiram os verdadeiros cristãos, antes e depois, dentro e fora da própria instituição que eles criaram.

O clero romano usurpou a verdadeira igreja de Jesus Cristo, que fica dentro do coração das pessoas, depois atraiu e traiu os primeiros cristão, inventou ligações históricas inexistentes com Jesus e seus apóstolos, incutiu a ideia depressiva de pecado nos homens para torná-los servos do demônio, forjou documentos e depois renegou os verdadeiros apóstolos, acrescentou conveniências e segregou informações, mentiu, fraudou, matou e pilhou em nome de Jesus. Finalmente, o clero romano demonizou as mulheres e proibiu o casamento dos sacerdotes para assumir uma tendência homossexual, e dai em diante, deformado pela repressão dos instintos, passou a praticar covardemente a pedofilia.

Mais uma vez, temos um claro exemplo de que não adianta resistir ao divino poder da livre escolha dos homens. Toda essa terrível repressão que foi imposta de nada adiantou, porque são inúmeros os casos de filhos bastardos de padres em todos os lugares ao longo da história, para comprovar mais uma vez, que a repressão dos verdadeiros sentimentos humanos não resiste diante da liberdade de escolha dos homens.

A Ciência vem pouco a pouco revelando a verdade dos fatos históricos, ocultos e deturpados pela mão dos usurpadores da verdadeira igreja de Jesus. A história está repleta de uma longa lista de personalidades monstruosas, que desfilaram durante séculos com suas vestimentas pomposas de luxo e gala, sempre do lado dos ricos e dos poderosos, que durante todo este tempo também demonizaram as mulheres, e se beneficiaram da exploração sanguinária de muitas comunidades e civilizações humanas, por pura ganância, e uma maldade a toda prova.

É muito fácil de ver que a economia capitalista é justamente o sistema econômico do paraíso, por isso ela é a mais poderosa entre todas as formas de economia, e por isso ela veio para ficar e nunca mais vai desaparecer. A economia capitalista é a única baseada na verdade absoluta, por isso ela liberta os homens da maldade, da mentira e do sofrimento; e finalmente também e por isso, que ela jamais será vencida por nenhuma das outras fórmulas humanas artificiais de economia, que são todas baseadas em sonhos ideias e opiniões individuais, e terminam gerando grandes divisões sociais, opressão, mentira, sofrimento, discriminação e tirania.

A verdade dos fatos históricos hoje está sendo completamente revelada de forma tão cristalina e transparente, que muitos agentes do demônio escondidos nas igrejas já estão até sendo apontados atacados pelas suas próprias vítimas, em seus mais antigos templos, onde durante muitos séculos praticaram suas taras protegidos pelo poder, como a tortura, homicídio, espancamento e abusos sexuais contra as crianças e mulheres inocentes.

O Poder do Capitalismo Natural

O capitalismo natural é o mais poderoso e eficiente entre todos os sistemas econômicos, porque está baseado na liberdade de escolher. A liberdade é uma poderosa força divina da natureza, que nunca poderá ser vencida, por isso o capitalismo está sempre avançando em todas as partes, no mundo todo.

O capitalismo vai naturalmente se aprimorando em todos os lugares da face da Terra, na sua permanente transformação para melhor, apesar das permanentes tentativas de sua deturpação pelas forças protecionistas, corruptoras, e demoníacas, que são desenvolvidas pelos perversos, egoístas, usurários e avarentos. Quando todas as coisas falsas chegam ao seu final, o capitalismo recomeça naturalmente por causa da semente imortal da liberdade.

O capitalismo natural é o sistema econômico mais evoluído que é possível existir, porque, obviamente, para fazer as pessoas agirem em liberdade de acordo com os seus próprios interesses não precisa nenhum treinamento especial, não precisa de aula nem palestra nem cartilha, porque todo mundo já sabe o que fazer e faz tudo naturalmente.

O capitalismo natural, evidentemente não requer nenhuma “estrutura de comando” para forçar as pessoas a realizarem os seus próprios sonhos e seus próprios interesses particulares.

É bem mais barato de ser mantido um sistema econômico que promove a liberdade de escolher, porque o custo de uma estrutura de vigilância, fiscalização e repressão, que fazem parte do comando pela força e coerção é muito alto, e a sua eficiência é muito reduzida.

A liberdade de escolher o que desejamos fazer e comprar, que somente é proporcionada pelo capitalismo natural, conduz ao mais perfeito e fiel sistema de valores e de preços, que somente ocorrem em uma economia livre, na qual se desenvolve essa forma de capitalismo.

O Poder da Cooperação e da Solidariedade

O capitalismo natural é um sistema baseado na cooperação e não na competição, tanto que nós denominamos as duas partes que realizam um negócio de “parceiros comerciais” e não de inimigos comerciais. Assim, quando nós estamos vivendo e saboreando a liberdade do capitalismo natural, e nós aceitamos realizar um negócio com outro ser humano, comprando e vendendo mercadorias ou serviços, é fácil perceber que nós estamos cooperando um com o outro, realizando algo que é do interesse de ambas as partes. Por outro lado, não realizar o negócio significa claramente que a nossa atitude é uma recusa para cooperar com as necessidades e interesses da outra parte. A imposição de preços por parte do estado é um ato de violência e os incentivos são atos de corrupção.

O capitalismo natural, é o único sistema econômico aonde todos os cidadãos têm o direito da livre escolha, e desenvolvem livremente suas preferências, e desenvolvem a sua própria ideia de valores e de preços, e podem fazer isso na mais absoluta liberdade.

O capitalismo natural é um exemplo do tipo de coisa que é desenvolvida pela magia da cooperação natural entre uma grande quantidade de pessoas, cada uma delas com a liberdade de escolher segundo seus próprios interesses, onde tudo acontece de forma harmoniosa e perfeita, sem que ninguém tenha planejado nem calculado nada.

Mas a cooperação entre a pessoas também desenvolve do mesmo modo maravilhoso outras coisas igualmente divinas e maravilhosa para a humanidade, como a Ciência, as técnicas, as artes e a Cultura. A própria linguagem é desenvolvida através do mesmo processo espontâneo de cooperação entre milhares de pessoas.

As Virtudes do Capital

Os bens são as coisas boas e úteis da vida, e os homens somos nós mesmos, a sociedade humana. O capital valor é formado pelos bens existentes na economia; os bens que são produzidos pela sociedade para o seu próprio conforto. E o capital humano de uma economia é formado pelas pessoas, homens e mulheres das famílias da sociedade. Sendo assim formado dessas duas coisas boas, o capital que movimenta o capitalismo não pode ser algo ruim nem mau para a própria sociedade.

Quando o capital é atacado na sociedade moderna como sendo uma coisa associada ao demônio, não passa uma forma de propaganda enganosa, que remonta ao episódio do diabo tentando Jesus, oferecendo riqueza como uma forma de tentação. Também está associada aos homens ricos que são doentes do espírito, os avarentos e usurários, que tanta tribulação causam aos seus dependentes, servos e empregados na sociedade. Essa imagem negativa de alguns portadores do capital está sempre associada ao sofrimento humano, a maldade, a espoliação, exploração humana e de animais, que são todas características demoníacas e infernais, associadas àqueles que sendo doentes no espírito agem desta maneira ignóbil.

Mas na história temos inúmeros exemplos de pessoas que foram muito ricas e ao contrário dos infelizes usurários e avarentos, ajudaram muitas pessoas e realizaram importantes obras sociais, e não se comportavam como demônios. Na própria história antiga nós temos os exemplos dos reis Davi e Salomão, que foram exemplo de sabedoria, mas principalmente do rei Dário, que teve um reino muito grande sem promover nenhuma guerra e destruição, mas apenas propondo a paz, a cooperação e proteção aos seus súditos. Todos esses homens foram riquíssimos e nenhum deles foi demoníaco. Portanto, os homens ricos não são todos doentes e demoníacos nem o dinheiro é culpado pela falta de humanidade de algumas pessoas doentes e avarentas como algumas instituições milenares que acumularam grande riqueza explorando a ingenuidade, a fraqueza e a ignorância dos homens.

Quando essa imagem perversa e negativa do capital é usada para persuadir e revoltar o povo contra os ricos, o capital é então chamado de “dinheiro”. Este tipo de apelo e ataque é geralmente disparado por uma instituição religiosa poderosa, quando ela tem os seus interesses contrariados por um governo ou outro, e usando dessa associação falaciosa, tenta levar o povo ignorante a ver todos os ricos como sendo pessoas diabólicas, aumentando a insegurança dessa classe social. Esse tipo de propaganda por associação tem o objetivo de ameaçar os ricos e poderosos para que eles pressionem o governo a ceder aos interesses daquela instituição que está insatisfeita e com os seus interesses contrariados.

A Supremacia do interesse próprio

Em todas as coisas que são movimentadas pelo interesse próprio e pelo egoísmo desenvolvem vida própria e não podem ser controlados pelos comandos autoritários. O interesse próprio é característico da pessoa humana e dos seres evoluídos. O egoismo é a forma mais ignorante do interesse próprio, que é utilizada pelos seres mais primitivos e primários. Para se conhecer bem a diferença entre o interesse próprio e o egoísmo basta observar o que ocorre depois que cada um deles é usado por uma pessoa na sociedade.

Assim, um homem agindo pelo interesse próprio de ser feliz consigo mesmo, pode doar uma parcela do seu alimento a um outro que está doente e enfraquecido pela fome. Mas o homem sem valor, encontrando-se na mesma situação, porém movido pelo egoísmo, é capaz de ignorar a necessidade de alimento do outro e esconder a sua comida. Nos dias seguintes um deles terá a gratidão do homem recuperado e talvez goze da sua companhia amiga para sempre, enquanto o egoísta será visto quando muito com desprezo.

O homem evoluído levado pelo interesse próprio de ser feliz, prefere conquistar e preservar suas amizades através do respeito, da cooperação e da solidariedade. E assim agindo ele gozará durante toda a sua vida da companhia dos seus amigos e poderá desfrutar compartilhar de sua riqueza. Mas o egoísta prefere roubar e destruir as coisas das outras pessoas e assim agindo não conquista nenhuma amizade. Assim passará os seus dias solitário e ninguém vai desejar a sua companhia para sempre.

O interesse próprio do homem inteligente não se confunde com a maldade mas com o bom investimento nas virtudes superiores do homem. Um único gesto inteligente de interesse próprio gera um retorno de amizade em todos os momentos para o resto da vida. Em contrapartida o ato de egoísmo produz uma única vantagem momentânea para o ladrão, mas conquista uma punição para toda a vida.

O início do Capitalismo no Mundo

O capitalismo foi instaurado sob a égide da liberdade, nos Estados Unidos da América, na América do Norte, e se iniciou nas condições reais e não em condições ideais. A sorte havia favorecido bem mais a certas pessoas e menos a muitas outras, e essas mais bem dotadas levaram grande vantagem sobre as menos favorecidas, que também aos milhares para lá se dirigiram, vindas de todas as partes do mundo.

Por causa dos caprichos da Fortuna, como se dizia na antiguidade, ou caprichos da sorte, como se fala hoje em dia, naquela ocasião em que tudo começou, diferentes pessoas estavam em situações muito diferentes em termos de riqueza, conhecimento, status social e poder. Assim, havia grande desigualdade, é verdade, entre as pessoas, no instante inicial de suas vidas na América, quando elas estavam dando os primeiros passos e realizando suas primeiras experiências no mundo da liberdade e do livre arbítrio. Mas essa vantagem inicial logo desaparecia, tamanhas as oportunidades que Deus oferecia na Terra Maravilhosa para os seus escolhidos, que deveriam viver e procriar naquele Novo Mundo.

No início da implantação do capitalismo, mesmo lá na “Terra da Liberdade” ainda se praticava a escravidão. Mas essa mancha histórica foi a primeira coisa a ser destruída imediatamente pela força incontrolável da liberdade de escolha, a força suprema contra a qual nada que é criado pelo homem é capaz de resistir.

Os pontos fracos do estado que permitiram a corrupção do capitalismo

Um grave erro na implementação do capitalismo nos EUA decorreu da falta de um questionamento mais duradouro, entre o povo em geral e de seus líderes, para identificar os princípios sociais fundamentais, e depois traduzi-los de modo bem fácil de entender por todas as pessoas, para que eles pudessem servir de orientação ampla e flexível ao cidadão em todas as situações do convívio social.

Os princípios sociais fundamentais devem ser inseridos desde muito cedo na educação familiar das crianças, e devem ser discutidos permanentemente entre os jovens nas escolas. Também devem ser amadurecidos continuamente entre os adultos, e objeto permanente da reflexão dos sábios. De tal modo que cada cidadão, convivendo com esses princípios durante toda a sua vida, possam orientar suas ações.

Assim procedendo os princípios sociais não precisam virar letra morta numa constituição artificial, que é um objeto frio, sem sentimentos e sem vida, sem inteligência e sem discernimento. O artifício demoníaco da constituição é uma falácia, cujo propósito único é roubar do povo a sua máxima autoridade, e depois o próprio respeito e o temor pela sociedade.

A autoridade e o respeito pela sociedade pacificamente organizada, devem estar exatamente no mesmo nível, nem mais nem menos, em relação aos princípios sociais fundamentais. Nem mesmo toda a sociedade agindo em consenso podem ferir os seus próprios princípios, assim como os seus princípios não podem ferir os membros da sociedade.

Muito ao contrário do que ocorre hoje, o representante da sociedade não deve ter nenhuma autoridade a mais do que qualquer cidadão, ele deve ter sim merecer respeito e ter mais humildade e mais respeito pelos princípios sociais do que todos os demais cidadãos, e apenas isso, nada mais, nenhum poder ele deve possuir, nenhuma regalia, para não vir a se corromper, e nem se tornar difícil de ser substituído por qualquer outro.

Quando eu me dei conta de que estava escrevendo as linha acima, fique tomado de vergonha e assaltado por dúvidas, por estar fazendo tais afirmações sem o devido conhecimento nem autoridade para tratar de coisas tão importantes, uma vez que essas coisas deveriam ser objeto da mais profunda reflexão entre os homens mais sábios da humanidade. Mas resolvi seguir adiante justamente para expor os meus pensamentos ao superior julgamento dos homens sábios.

Não é exatamente a nossa especialidade a definição de princípios para a sociedade, mas os princípios fundamentais deveriam ser escolhidos e estruturados de modo a evitar principalmente os enganos irreversíveis. Portanto, a prudência é um princípio fundamental; outro, obviamente, é o princípio da supremacia do interesse da sociedade sobre o interesse do cidadão; outro. Obviamente, é a plena igualdade de direitos entre todos os cidadãos; outro é o princípio do limite da liberdade e do direito individual, que leva ao respeito mútuo entre os homens; também o princípio da verdade na declaração dos fatos diante das autoridades; o princípio da liberdade de expressão, como uma contribuição individual para a sociedade, e outros.

E assim, muitas outras coisas úteis deveria ser colocadas em discussão, como o princípio da discussão organizada e hierarquizada das ideias; o princípio da metodologia de análise dos problemas; o princípio do ensaio e da experimentação para comprovação, antes da decisão de multiplicação de soluções; o principio da prioridade máxima para as decisões construtivas e protelamento máximo das decisões não-construtivas.

Um erro grave do capitalismo americano foi a população se deixar enganar pelas “auto-autoridades” não constituídas dos tempos iniciais, quando se permitiu que fosse criada uma constituição escrita, com objetivo de garantir os direitos do cidadão.

Mas uma sociedade que tem uma constituição escrita não pode ser verdadeiramente uma sociedade livre, porque a constituição é um limitador e não um ampliador de liberdade. Serve para proteger os criminosos da classe dos dominadores, mas não impede a morte dos que tentam libertar os dominados, funciona da mesma forma que uma lei de anistia em governos ditatoriais, que serve para proteger os torturadores e criminosos, mas não resolve o problema dos mortos.

E tudo fica pior ainda quando essa constituição pode ser alterada e adaptada, de modo a sempre garantir as necessária modernizações do sistema de dominação, criando deformações, que sempre são usadas contra os dominados e nunca contra os dominadores. O próprio poder é uma expressão dos poderosos, só trata do interesse deles, direta e indiretamente.

A constituição foi criada para proteger o cidadão contra uma suposta irracionalidade bestial, que paradoxalmente, dizem ser uma das característica das massas revoltosas. (Na verdade os ricos que exploravam os pobres na América livre, temiam a revolta dos oprimidos, principalmente depois do que aconteceu na frança onde o povo usou a guilhotina contra os nobres que os espoliavam, torturavam e humilhavam). Mas foi com esse simples ato, aparentemente muito bem intencionado e sem maiores consequências, a criação da constituição, que a sociedade ficou totalmente amarrada, furtada de todo o respeito pela sua inteligência, e perdeu todo o seu poder e toda a sua autoridade.

A sociedade, que é um conjunto de cérebros vivos dotados de inteligência e conhecimento, sentimento e discernimento, de onde emana todo o poder. Ainda é mesma sociedade que ao se tornar independente pela força das armas, podia decidir soberanamente e fazer qualquer coisa que fosse estabelecida em assembleia popular, perdeu todo esse direito para uma simples folha de papel sem vida, sem argumento, sem visão, sem sentimentos, sem inteligência nem discernimento. Foi enganada!

A autoridade da sociedade viva e inteligente se transferiu então para um papel papel sem vida e sem inteligência. Deste dia em diante a sociedade não poderia mais agir com a sua própria autoridade. Criou-se o conceito de certo e de errado, e este conceito vago, genérico e mutável adquiriu poderes amplos no papel, e o papel criou vida e adquiriu tanto poder que ficou mais importante que a própria população .

Finalmente, como já era de se esperar, as autoridades perderam então completamente o respeito pelo próprio papel morto e todo e qualquer temor pela sociedade, e então passaram a oprimir os cidadão ao invés de servir a eles.

Os ingleses foram bem mais espertos e não permitiram que as autoridades os enganassem, não cometeram esse grave erro, e assim, na Inglaterra aonde “toda a população, o rei e a rainha são apenas um”, toda a autoridade ainda emana do povo, e as leis são baseadas nos costumes. Lá nenhum delinquente escapa da lei se defendendo com uma possível interpretação de uma frase de nenhuma constituição.

Matematicamente uma constituição não pode ampliar a liberdades das pessoas que já eram livres, mas apenas pode restringir tal liberdade. O pior de tudo é que funciona ao contrário, não impede o crime, apenas a punição dos delinquentes. Porque apenas cria pontos de defesa para proteger os criminosos.

Outro erro que permite a deformação do sistema econômico está nas instituições que foram criadas junto com o estado. O legislativo com o poder de alterar a constituição, no qual a opinião da moda predomina, e novas emendas são introduzidas, deformando a estrutura original e afastando cada vez mais o sistema econômico do capitalismo natural.

Cada vez mais instituições públicas são criadas, onerando cada vez mais a estrutura pública e aumentando a necessidade de arrecadação. Mas o resultado é pífio, porque é justamente dentro das instituições do estado que as intenções são corrompidas pela falta de transparência e de compromisso com as promessas de campanha. Os programas institucionais que deveriam sanar deficiências estruturais da economia são criados, na maioria das vezes, apenas para favorecer as próprias autoridades, e para enganar a população.

Mas o principal erro e ingenuidade da população constitui em repassar a autoridade da sociedade para uma só pessoa. Ao invés dessa pessoa ser apenas o porta-voz da população, um servidor do povo, ele se torna mais poderosa que a própria população, e a população que deveria ser servida passa a ser uma serva. Outro engano é garantir mandatos longos de poder aos dirigentes, nos quais a sociedade nada pode fazer até que venha a próxima eleição.

As leis são uma ilusão, a única coisa que realmente existe é a livre escolha das pessoas. Só a livre escolha, que é a expressão da verdade, é capaz de vencer o demônio.

O Capitalismo é o Poder da Livre Escolha

O capitalismo natural é o único sistema econômico que é capaz de promover naturalmente, e da forma mais econômica possível, três coisas importantíssimas, que se fossem feitas de outro modo não funcionariam tão bem, nem gastando muito dinheiro para isso. Primeiro, o capitalismo natural proporciona a mais justa distribuição da renda entre as famílias; segundo o capitalismo natural distribui para todas as pessoas a informação verdadeira relativa aos fatos da realidade e das oportunidades, e finalmente, terceiro, o capitalismo natural fornece por ele mesmo os motivos e incentivos necessários para que possamos escolher o que é mais eficiente e vantajoso para cada um de nós, em cada uma das nossas atividades humanas.

A distribuição da renda através dos preços pode ser assimétrica ou desequilibrada em certos períodos, em consequência dos fatos da economia. Sejam estes acontecimentos provocados por causas por causas naturais ou sinistros, ou mesmo por causa das preferências da própria sociedade, através dos mercados internos ou dos mercados externos.

Essas assimetrias na distribuição da renda entre as famílias são momentos de ajuste e de transição da economia da livre escolha. Eles são acontecimentos tão naturais quanto as chuvas e as secas, os verões e os invernos, as enchentes e os terremotos. Todos esses fatos sacrificam o capital e a renda de algumas empresas e famílias direta ou indiretamente envolvidas com esses fatos trágicos de ajustamento, gerando muito sofrimento, tribulação e desconforto social.

Mas é justamente para resolver este tipo de problema, ajudar o particular com os recursos da sociedade, que o capitalismo natural tem as suas instituições de governo, e não para outra coisa. Assim cabe aos agentes públicos socorrerem as famílias atingidas pelas assimetrias causadas pelo sistema de preços, do mesmo modo que se elas tivessem sido atingidas por uma calamidade natural, uma enchente ou um terremoto e tivessem perdido todos os seus bens. Essas pessoas não podem ser simplesmente esquecidas e abandonadas, os agentes públicos devem proteger o patrimônio da sociedade, as pessoas são a riqueza da sociedade na forma de capital humano.

Os atingidos pelas calamidades econômicas devem ser amparados da mesma maneira que devem ser ajudados todos aqueles que são atingidos por calamidades e desastres naturais, de forma que possam mudar de atividade econômica o mais rapidamente possível e gerar sua própria renda. O poder público deve viabilizar o aproveitamento ótimo deste capital humano disponível o mais rápido possível, evitando que ele fique muito tempo ocioso e passe a produzir bens e serviços em benefício de toda a sociedade e da própria atividade econômica.

A bem da verdade, na estrutura física do capitalismo natural não pode deixar de existir uma memória documental para lembrar de todos os fatos importantes que ocorrerem na sua história. Este registro dos fatos vai possibilitar que a sociedade possa homenagear as pessoas que grandes benefícios gerarem para a sociedade.

Mas esta mesma memória social deve registrar também as ajudas que foram prestadas e debitadas nas contas de cada uma das famílias beneficiadas pelas ajudas sociais, para que elas possam devolver voluntariamente o capital que receberam nos dias de necessidade, e possam assim também se reerguer moralmente, depois que conseguirem com a ajuda da sociedade se erguerem materialmente.

Procedendo como acima, os recursos econômicos doados pela sociedade vão retornar para a reserva do governo, para que não faltem recursos financeiros para igualmente poder servir a outras famílias, que igualmente a elas, no futuro também venham a sofrer de tais males econômicos ou calamidades naturais.

Podemos fazer uma analogia para melhor compreender esse problema, observando que quando um pai de família emprega uma maior parcela dos seus recursos para favorecer, em certo momento da vida, mais a um filho do que os outros membros da sua família, no final da sua vida, na divisão da sua herança, isso deve ser levado em conta na patilha dos bens, independentemente se os outros fizerem ou não questão deste ajuste, pois aquele que agora vai receber a sua parte maior, não estará impedido de doar uma parte para quem ele desejar. Esta é a lei do equilíbrio e da igualdade de direitos entre os membros da mesma família. Assim também deve proceder a sociedade como um todo, em relação às famílias que forem atingidas pelas calamidades econômicas ou naturais, e passarem em certos períodos de necessidade a usufruir mais recursos do que contribuir.

O capitalismo natural também necessita das instituições públicas, os poderes constituídos do Judiciário, do legislativo e do executivo. Todos eles foram criados unicamente para atender aos interesses da sociedade como um todo, e não para atender aos interesses privados individuais nem de grupos de privilegiados, como acontece hoje em dia no capitalismo demoníaco em todos os lugares sobre a face da Terra, quase sem nenhuma exceção.

O papel do Estado no capitalismo natural

O papel do estado é justamente zelar pelos interesses da sociedade, desenvolvendo intervenções na realidade econômica, especificamente no sentido de proteger, preservar e usar de forma ótima o capital social, tanto os bens patrimoniais públicos quanto o capital humano nacional. Adam Smith colocou em seu livro revolucionário de forma quase completa e difícil de melhorar a definição do papel do estado na economia capitalista.

O estado, como já foi escrito antes, deve proteger o capital material e o capital humano da sociedade como um todo. O estado deve proteger o território nacional contra as invasões estrangeiras. O estado deve garantir de todas as maneiras possíveis a segurança pública, os direitos e a integridade das famílias, dos indivíduos e das crianças. O estado deve proteger a natureza e manter o patrimônio ambiental da humanidade sob a responsabilidade da sociedade.

O estado deve ser o mediador dos conflitos entre os cidadãos, através de leis baseadas nos costumes, ou leis consuetudinárias, mas deve regulamentar as relações entre todos os tipos de entidades sociais, incluindo as pessoas físicas e jurídicas. O estado deve divulgar o conhecimento da verdade através de um sistema público de informações, e também desenvolver e preservar a inteligência nas instituições para aumentar a efetividade das decisões em benefício da sociedade. O estado deve divulgar amplamente as regras da sociedade.

O estado deve manter a estrutura prisional e penitenciária. O estado deve manter uma estrutura pública de ensino e treinamento de recursos humanos, e promover a educação da população através da mais ampla divulgação das informações de qualidade, e também através da promoção de eventos culturais, ainda deve construir as obras especializadas para realização dos eventos esportivos.

O estado deve realizar as obras de interesse público necessárias para o bem estar e segurança da sociedade, notadamente aquelas obras de interesse público que por suas características especiais não possam ser de interesse econômico privado, i.e. Não compensa o investimento para serem exploradas nem mantidas pela iniciativa privada das empresas nem dos indivíduos, como, estradas, pontes, viadutos, praças e ruas, e outras obras do equipamento urbano, redes de esgoto sanitários, estações de tratamento de efluentes, estações de tratamento e redes de distribuição de água potável etc.

A mão invisível do estado

O estado também deve ser a mão invisível que apazígua o desespero da população quando ela é vitimada pelas ações demoníacas dos perversos, ou é acometida por sinistros ou por calamidades naturais. A caridade aos menos favorecidos pela sorte não deve ser oferecida nem cobrada de modo a se transformar numa dívida impagável, a ponto de escravizar os que recebem ajuda.

Por outro lado, a ajuda humanitária também não deve ser tão exígua a ponto de ser insuficiente para a reintegração das famílias, sob pena de se transformar em motivo de vergonha para quem recebe ajuda. A reintegração das famílias na economia capitalista ocorre através da plena recuperação da capacidade produtiva dos seus membros. Uma ajuda insuficiente deixa a família carente prisioneira de uma situação limite sem perspectivas e a submete a um processo crescente de degradação que a torna respectivamente desmoralizada, marginalizada, corrompida e finalmente, sem vergonha e viciada na esmola.

A melhor forma de ajuda humanitária é aquela na qual a pessoa humana tem o seu esforço valorizado a ponto de sentir que pode retribuir o que recebeu, porque somente isso pode devolver plenamente a dignidade humana, tornando a pessoa novamente orgulhosa de si mesma, feliz e satisfeita com a sua atividade produtiva, a qual ela tem satisfação em dedicar em benefício da sociedade que lhe estendeu a mão.

Só a Liberdade de Escolha pode evitar o mal

Todos os outras formas de governo, que não são fundamentadas na liberdade de escolha entre os homens, são baseados no comando, que é garantido pela força e pela coerção, onde apenas alguns são privilegiados e muitos outros são explorados. Mas, todo mundo sabe muito bem, dificilmente um pai de família consegue garantir, que durante toda a sua vida os seus próprios filhos o sigam em todas as suas ordens e conselhos, usando para comandá-los somente a sua própria autoridade de pai de família.

Se o chefe da família realmente tentar obrigar as pessoas da família a fazerem o que não querem, logo vai perceber que isso, que parece uma coisa muito simples, na verdade é uma coisa muito difícil. Dai, torna-se evidente, que será muito mais difícil, senão um sonho impossível, alguém ousar tentar fazer isso com uma poderosa multidão de pessoas desconhecidas.

Os regimes de força e coerção, como as ditaduras, o comunismo e o fascismo, são regimes artificiais e por isso se demonstraram completamente inviáveis diante da natureza humana que é essencialmente livre. A liberdade de escolha que pertence a natureza do espírito humano, corrói lentamente todos estes regimes artificiais até a sua destruição total, por isso nenhum deles resiste ao tempo.

Os regimes de força e coerção, como as ditaduras, o comunismo e o fascismo, são regimes artificiais baseados na exploração do homem e na opressão das mentes. Por causa desses terríveis males todos eles já se demonstraram completamente inviáveis diante do espírito humano, que é essencialmente livre pela sua própria natureza. Quando esses regimes criminosos chegam ao seu final, quase sempre aumenta em algum aspecto o nível de liberdade da população. Não se tornam livres totalmente por causa da cultura da opressão que fica incorporada no modo de pensar e agir da população.

A liberdade de escolha é uma virtude que pertence a natureza do espírito humano, ela corrói todos estes regimes artificiais de dentro para fora, até o apodrecimento interno e finalmente a sua destruição total, por isso nenhum deles, nem os maiores e mais poderosos resistem ao tempo. Lentamente, eles vão se deformando pela livre escolha das pessoas, e dentro deles sempre novas dificuldades surgem e crescem. Então, para tentar resolver os novos problemas que aparecem, todos os regimes de força tendem a se abrir em novas promessas e modificações, seja para aumentar a repressão ou para atender ao sofrimento das pessoas, e assim eles vão consumindo suas energias internas, até que não podem mais se sustentar e entram em profundo colapso, gerando muito mais dor e sofrimento no momento final para toda a sociedade que eles vitimaram.

Os mensageiros de Deus

Os homens bons, que existiram em toadas as épocas em todos os lugares, são movidos pelo amor universal e iluminados pela suprema inteligência de Deus. Eles se dedicam a observar atentamente a realidade do sofrimento humano, para conhecer e estudar profundamente os problemas sociais nas diferentes situações em que se apresentam, na permanente busca de encontrar soluções viáveis para atender a contento essas necessidades da população. Desse modo milhares de soluções em todos os cantos do mundo foram propostas. Inúmeras delas podem realmente atenuar ou eliminar as causas e contribuir para redução do sofrimento humano no mundo, geralmente contra as artimanhas e mentiras que são características da dominação, que conduzem à tortura, espoliação e exploração dos miseráveis,

O governo do Demônio

Os governantes e seus assessores, colocados em suas posições pelo próprio demônio, quando viram que os homens bons traziam a verdade, e estavam apresentando soluções para amenizar os problemas da humanidade, tramaram uma maneira de fingir que iriam tomar providências, mas na verdade eles iriam tirar muito proveito, e fazer mau uso das transformações propostas pelos sábios e mensageiros da inteligência de Deus. Por isso, a realidade das pessoas carentes não muda nunca, e assim muitos sentimentos inferiores de inveja, ódio, rancor predominam em todas as mentes, e um grande sofrimento assola permanentemente toda a humanidade. É desse sofrimento que o demônio se alimenta.

Muitos países apresentam formas de economia que são chamadas de capitalistas, mas na verdade não são, porque nelas não ocorre de fato a liberdade de escolha por parte dos indivíduos, e por causa disso tudo o mais se torna igualmente falso.

No capitalismo natural todo mundo age de acordo com os seus próprios interesses naturalmente, exatamente como o fazem todos os demais seres vivos existentes. Mas o capitalismo atual está totalmente corrompido pelas forças demoníacas do egoismo, da avareza, da covardia e da brutalidade. Por isso ele não é capaz de fazer as pessoas ficarem felizes, porque é evidente que os governos não estão sendo dirigidos com o espírito humanitário, falta liberdade, igualdade, fraternidade. Se o espírito de Jesus estivesse governando os sistemas capitalistas atuais, quem de nós duvidaria que o resultado seria a felicidade de todos ?

A ingenuidade dos jovens

Os jovens, na ânsia natural de se tornar adultos e serem reconhecidos pelas suas virtudes e tendo pouca experiência das artimanhas dos endemoniados que dirigem a nações, observando tanta coisa errada diante dos olhos deles, ficam indignados e revoltados. Poe isso, eles são tão facilmente atraídos pelos regimes radicais, como as ditaduras sob os regimes comunistas e socialistas, imaginando que ações drásticas contra os maus são necessárias, e no pensamento ingênuo deles, com o poder forte do comando de um líder “bom”, os malvados exploradores do povo seriam obrigados a trabalhar para se sustentar, e isso seria compartilhado igualmente entre todos, ou os recalcitrantes seriam advertidos, e se insistissem, seriam condenados e presos.

Isso ocorre na mente dos jovens inocentes, primeiro, por motivos da própria idade, eles naturalmente sempre desejam reformar para melhorar o mundo em que irão viver. E em segundo lugar, eles são atraídos para os regimes de comando pela força, porque ficam revoltados com a própria situação em que a grande maioria deles se encontram, observando de perto as mazelas sociais em quase todos os lugares, com muito raras exceções. Essa grande disparidade humana ocorre até nos EUA, mas ocorre de forma drástica principalmente nos falsos regimes econômicos capitalistas. onde acometem a maior parcela de uma grande população, que é marginalizada e mergulhada na pior miséria humana, onde predomina o sofrimento e a desesperança.

Mas a ingenuidade é a causa principal da escolha precipitada dos jovens pelas reformas radicais. É a ingenuidade que leva os jovens a imaginar que a solução dos problemas está nos regimes de comando, como o comunismo e o fascismo, onde as liberdades são cerceadas. Eles não imaginam que os outros homens não são iguais a eles. O jovem, devido à sua pouca experiência humana, se projeta nos outros com grande facilidade e sempre espera dos outros um comportamento igual ao seu. Eles não conseguem imaginar que esses regimes de força baseados no comando, na prática do mundo real, nunca funcionam conforme o discurso da propaganda política.

Os sistemas de força não funcionam, não porque sejam irracionais ou tenham uma lógica errada, mas apenas porque a premissa dos dirigentes honestos a toda prova não é verdadeira, se fosse dariam certo. Mas esses sistemas falham justamente por vários motivos relacionados com a natureza humana. O problema mais comum que ocorre são as inúmeras deformidades de comportamento devidas pela acentuada corrupção moral dos homens, principalmente quando se encontram em postos de comando. Os jovens não sabem que é justamente no posto de comando que o demônio se esconde, e neste posto já se entregaram ao demônio, e depois caíram em desgraça muitos napoleões reformadores.

A maneira de pensar mais madura costuma surgir na fase adulta do homem. É nesta fase da vida, após compartilhar diversas experiências com outras pessoas, que surge o amadurecimento da compreensão do mundo, justamente com a constatação do fato dos homens serem muito diferentes entre si. Em seguida, esta constatação das diferenças humanas, pode ser seguida pelo pensamento de que as pessoas que pensam diferente de nós têm os mesmos direitos que nós temos. Juntando essas duas coisas e desenvolvendo um simples raciocínio igualitário, nós podemos concluir, portanto: que eles, os homens que pensam diferente do modo como pensamos, têm o direito de serem diferentes de nós assim como nós temos o igual direito de sermos diferentes deles.

Porque aconteceram essas deformações no capitalismo natural

A providência divina não poderia agir de forma mais inteligente, para ensinar aos homens o modo certo de fazer todas as coisas. Este caminho escolhido pelo destino, conduz a humanidade pelo caminho da luz, porque neste caminho a humanidade atinge a sua maturidade através da luz da verdade que surge da experimentação e da demonstração dos erros, e dos acertos. E assim, finalmente, através do contraste do acerto com o erro, bem destacar a necessidade de se fazer a coisa certa.

Quando o sistema capitalista foi implementado no mundo, e antes que estes erros todos fossem cometidos sob a denominação de melhoramentos dos sistema capitalista, não havia como fazer as pessoas compreenderem nem mesmo as virtudes do próprio sistema capitalista. Nesta ocasião a humanidade estava experimentando várias teorias econômicas e ideias políticas concorrentes, e assim, a própria humanidade não tinha elementos para decidir qual dos caminhos levaria a uma forma superior de sistema econômico. Portanto, antes de tudo, por uma questão de justiça e método de aprendizado, a humanidade precisava experimentar as diversas modalidades de sistema econômico que estavam sendo propostas, para então esclarecer definitivamente quais dessas propostas são falaciosas e quais delas são verdadeiras.

Da mesma maneira que era preciso experimentar todas as formas de sistemas de economia, também era preciso experimentar as mudanças no sistema capitalista natural, criando essas deformidades na estrutura do estado, para demonstrar exatamente o que acontece, e como acontecem os problemas de se tentar aperfeiçoar o que já é perfeito, e assim, demonstrar na realidade mais visível todos os problemas decorrentes dessas mudanças estruturais.

Antes de realizar as mudanças as pessoas não poderiam adivinhar os problemas que iriam surgir em decorrência dessas mudanças, uma vez que essas mudanças foram propostas unicamente para atenuar os sintomas dos problemas sociais da época, que foram gerados pelas condições iniciais do sistema capitalista e somente depois agravados pela ação deletéria dos arcontes do demônio. Estes arcontes do demônio que deformaram o sistema capitalista natural são os mesmos parasitas do sistema capitalista, que sempre estiveram escondidos nas áreas de autoridade e poder da estrutura social.

As causas que alimentam o mal

Apesar de existirem as deformidades do sistema capitalista, algumas bem conhecidas e já mencionadas anteriormente, além de outras que serão listadas abaixo, na realidade todas elas são apenas sintomas, porque as verdadeiras causas são as ações demoníacas. A maior prova disso são o agravamento da situação e das condições em que se encontra o capital humano na maioria das economias, gerando sempre muito conflito de consciência e sofrimento em todas as pessoas.

De um lado, temos as falcatruas que os arcontes dominadores cometem que acabam gerando depressão câncer, doenças do espírito, além de vergonha e sofrimento aos familiares, porque eles são desonestos e sem caráter e nunca são amados de verdade, mas vivem sempre cercados de muitos interesseiros. Do outro lado temos a grande massa da população marginalizada, que vive nutrindo sentimentos inferiores de todos os tipos.

Quanto mais infeliz está a pessoa humana, mais susceptível de agir de forma errada em atendimento aos conselhos mentais do demônio. Assim, tanto o sofrimento dos ricos quanto o dos pobres funcionam como o “alimento” que fortalece cada vez mais a influência dos demônios na face da Terra.

A força do demônio é a nossa própria força

Muitas pessoas temem a força do demônio, mas o demônio não tem força nenhuma, ele só tem poder sobre os homens quando esses homens estão infelizes, mergulhados em sentimentos inferiores e pensando em fazer coisas erradas, malvadas ou perversas, quando então o demônio pode então facilmente se comunicar com aquela pessoa. Neste instante, quando a mente da pessoa está cheia de maus pensamentos o demônio completa com maus sentimentos. E quando a pessoa desenvolve maus sentimentos, ele introduz maus pensamentos e ideias demoníacas na cabeça da vítima infeliz, fazendo piorar mais ainda os sentimentos dela, sem que ela nem mesmo desconfie disso.

E assim o demônio vai dominando a pessoa completamente, a ponto de fazê-la cometer erros e crimes dos quais se arrependerá amargamente. Uma vez caindo na tentação e realizando os erros e crimes, os homens mergulham em sentimentos inferiores de culpa e arrependimento por causa da sua consciência divina interna, e assim deprimidos, se tornam definitivamente prisioneiros do demônio.

Os crimes e erros ocorrem simplesmente por causa da ganância de riqueza e de poder, mesmo com as pessoas ricas e bem colocadas na sociedade. Porém, é muito mais fácil de ocorrer com os jovens das famílias desestruturadas e desprovida de recursos, marginalizada e discriminada, a qual a vida vai oferecer então muitas oportunidades e motivos como justificativas para realização desses atos criminosos.

Ao se tornar um criminoso, depois de cometer os crimes e erros, mesmo que não caia em uma prisão humana, a vítima do demônio estará assim amargurada e mergulhada em maus pensamentos e maus sentimentos, tornando-se escrava do sofrimento, e como já explicamos acima, tornando-se prisioneira permanentemente do inferno. É nesta situação terrível que a pessoa humana se torna definitivamente um servo do demônio.

Outros servos do demônio, os arcontes, são as pessoas geralmente muito ricas e poderosas mas sem nenhum valor, que precisam de ouro, joias e poder para receberem migalhas de atenção de seus amigos interesseiros. Os arcontes egoístas são muito infelizes por causa da solidão e da falta de afeto em suas vidas. Como consequência de dois motivos, primeiro porque os pais só pensavam em dinheiro e sempre se esqueciam deles; segundo, devido ao seu grande egoísmo, avareza, inveja e usura.

Esse tipo de servo do demônio são pessoas muito perigosas, falsas e traiçoeiras, que nunca falam a verdade e adoram enganar as pessoas como um vício incurável. Elas são tão ou mais malvadas e perversas do que a grande maioria dos criminosos, porque cometem crimes contra populações inteiras se sentir nenhum remorso. Na Índia os ingleses, com a justificativa da seleção natural das espécies, deixaram uma grande parcela da população definhar de fome até a morte, enquanto com os portos abarrotados de alimento para ser exportado.

Mas os arcontes também são pessoas muito doentes, totalmente apavoradas pela fraqueza da covardia, de forma que dificilmente a vida oferece a elas uma oportunidade isenta de todo risco para cometer crimes sem castigo. Mas é somente por isso elas raramente cometem crimes com suas próprias mãos, só porque temem o castigo. Ultimamente esses poucos casos de arcontes assassinos parecem mais frequentes, mas é por causa da grande repercussão que é dada a eles na mídia, como uma forma de propaganda para mostrar aos pobres que a lei é para todos, e porque até os ricos também são punidos pela lei.

Dessa forma, na vida desses criminosos covardes, os crimes de sangue permanecem em grande maioria somente na forma de pensamento. Por outro lado, a vida oferece a eles inúmeras oportunidades de cometerem outros tipos de maldades e perversidades com as outras pessoas. O demônio os tem em grande apreço porque eles quase nunca falham, raramente deixam de praticar o mal. Para eles é até mesmo uma forma de alívio das suas culpas, punir alguém, geralmente aqueles que tentam fazer o que eles não têm coragem nem capacidade para fazer.

Os arcontes cometem mais facilmente os seus crimes na escuridão, quando se tornam membros das sociedades secretas, nas quais, pasmem, são supostamente dedicadas ao aprimoramento do homem. Lá eles aprendem os tais segredos que transformam os homens em “magos poderoso”. Ai neste momento eles não são mais criaturas que respeitam a Deus. Deus agora é propriedade deles e eles não mais se importam com nada, quando os irmãos estão em grupo, perdem toda a vergonha e praticam o mal na cara de Deus.

Os covardes das seitas satânicas secretas adoram usar do poder para fazer o mal contra os intelectuais e cientistas sociais, principalmente quando as vítimas não podem ficar sabendo de onde veio e de quem partiu a iniciativa da maldade. Uns ajudam os outros a preencherem os espaços nas instituições públicas e de lá eles desenvolvem suas iniciativas privadas em busca da riqueza e do poder político.

Nesse ambiente de conluio algumas dessas quadrilhas de medíocres têm a ousadia de se auto-denominarem como o quarto poder. E algumas que eram secretas agora já pensam em se tornarem partidos políticos. Mas já muito antes se sentem no direito de assumir o controle das instituições, como um sub-governo infiltrado, que diante da lei são apenas uma quadrilha de malfeitores mancomunados e ocultos nas instituições.

Se eles realmente tivessem algum valor não precisariam se ocultar para furtar o poder dos governantes políticos nem da população. Deveriam disputar as eleições como os demais partidos e desenvolver suas propostas e submeter aos sufrágio. E ao se denominarem o quarto poder cometem um crime grave contra o estado, porque nada consta na lei sobre eles, muito menos na constituição, para que eles se afirmem como um poder nacional.

Em muitas localidades os arcontes das sitas criminosas se infiltraram de tal maneira nas estruturas públicas que ficam protegidos pela própria lei. Quando isso ocorre não têm limites para opressão, eles folgam em agir em grupo contra pessoas inocentes, sem que as suas vítimas possam nem imaginar que eles existem e muito menos quem eles são. Apesar de assustarem os membros inferiores dos três poderes de fato, a ponto de se sentirem os intocáveis, (eles estão se colocando acima da lei e dos três poderes constituídos), mas apesar disso, apesar do imenso poder que possuem na sociedade, são criminosos, porque não são legalizados, e são portanto ilegais. Eles não passam de criminosos formadores de quadrilha, isso sim está bem claro na lei.

Sobre esses asquerosos arcontes traiçoeiros, o demônio exerce o mais completo controle mental. O demônio adora trabalhar com essas pessoas porque elas nunca falham em sua maldade, e assim, ele não perde nenhuma oportunidade de usá-las para cometer seus crimes, principalmente contra as pessoas que tem alguma virtude, as pessoas boas, os valentes e corajosos, os sábios, os inteligentes, contra os homens bons e contra os mensageiros de Deus na Terra, contra todas as pessoas que se dedicam durante a vida a solucionar os problemas das pessoas e da sociedade, e sem exceção contra todas a pessoas corretas. Foram os arcontes e não o povo quem colocou Jesus na cruz, depois se declararam os seguidores de Jesus, e depois as autoridades celestiais.

Muitas e muitas instituições inúteis foram criadas, para atrapalhar as atividades dos homens, que deveria ser livres, e com isso provocar muito sofrimento e sentimentos inferiores nas suas vítimas, para que do sangue derramado e do sofrimento gerado, ele e suas legiões poderem se alimentar.

O alimento dele vem, do lado dos arcontes perversos, pela vergonha, medo, culpa e remorso, e de outro vem da grande população de sofredores e infelizes que convivem com o choro e o ranger de dentes. Com toda essa imensa população mergulhada em sentimentos inferiores padecendo de grande sofrimento, os demônios espirituais realmente podem fazer uma grandiosa festa, e se fortalecerem cada vez mais.

A força dessas pessoas totalmente dominadas pelos maus sentimentos e pelos maus pensamentos, os criminosos, os sofredores e os arcontes, constituem na realidade toda a força do demônio. Cada demônio se apodera de uma mente sofredora e estabelece com ela uma forte ligação mental para se alimentar e se fortalecer, usando, dai em diante, sempre que desejar, para o seu prazer e satisfação, toda a energia sexual das vítimas em desespero.

O trabalho do demônio

Apesar de toda a sua maldade e astúcia, atraído pelas chances de aumentar o sofrimento das pessoas criando falsas soluções e fazendo falsas promessas para a multidão carente de miseráveis sobre a face da Terra, o demônio foi lentamente sendo levado pela verdade divina, que liberta os homens, e pela inteligência divina, que confunde os insipientes, a realizar o trabalho necessário para a preparação do mundo para a grande mudança que está se aproximando, e que irá mudar definitivamente a face de toda a humanidade.

No início o demônio tentou combater a luz da verdade apenas com palavras mentirosas. Mas tiveram que calar a boca diante da verdade evidente, que era mostrada nos argumentos dos planos científicos e soluções para os problemas da humanidade. Conceitos científicos que foram aplicados nos projetos e planos e soluções, e que foram apresentados em todos os cantos pelos milhares de homens bons, que compõem os mensageiros de Deus na Terra.

Em seguida, assim como ele fez com Jesus, os servos do demiurgo tramaram insidias e armadilhas diabólicas contra aquelas pessoas que estavam tentando ajudar os sofredores. Mas muitos escaparam das armadilhas e a verdade mais uma vez predominou. Quando os arcontes não mais puderam mentir como antes, eles foram obrigados a usar o mesmo discursos científicos na política, e a prometer as mesmas coisas para poderem se eleger, embora pretendendo sempre seguir enganando os pobres. E assim enganados os corações aflitos se apaziguaram, na esperança de que no futuro eles teriam uma chance de melhorar sua condição de vida.

Mas o tempo se passou e o demônio nada fez, e toda a esperança anterior se transformou novamente em revolta, levando a grande perigo a vida dos servos do demônio que estão colocados nos postos de autoridade do estado corrompido. Então o demônio foi forçado a ceder e oferecer algo maior para evitar a revolta no inferno, que poderia abalar o seu império. Passou então a procurar outra ideia inútil para acalmar os corações e fazer com que eles não mais se perturbassem tanto.

Assim, os mesmos arcontes, servos do diabo, não mais podendo adiar uma solução, foram forçados a começar a fazer, aqui e acolá, pelo menos um pouquinho das coisas inúteis que haviam prometido. E eles então assim o fizeram, e anunciaram grandes mudanças e grandes construções sociais para sanar os problemas. Estas boas novas foram então anunciadas com grande alarde de propaganda política, para reconquistar o apoio político dos pobres, embora, mais uma vez, pensando em volver tudo em seu próprio benefício. E assim enganados mais uma vez pelas mentiras, novamente os corações dos aflitos se acalmaram na espera, levados pela esperança.

Mas logo essa nova esperança também se esvaiu, porque novamente a verdade mostrou claramente, que a falsa solução do demônio não havia melhorado coisa nenhuma. Dai o demônio mudou de cara e de nome e se tornou oposição, e novamente realizou grandes promessas, embora sempre pretendendo novamente tirar proveito próprio. E novamente tudo foi anunciando com grande alarde e fanfarra, e novamente enganados aqueles mesmos corações sofridos se acalmaram e a esperança retornou ...

E assim, de esperança em esperança o tempo passou. E aquele que tinha nascido ficou velho e morreu, mas os jovens que nascerem eram igualmente inocentes, e renovaram a esperança na espera. E assim, até hoje isso ainda acontece sem mudar coisa nenhuma.

Para continuarem eternamente contando com a esperança do povo, e para garantir lugar privilegiado na estrutura do estado para eles, os próprios exploradores do povo e seus descendentes, os servos do demônio, fazem repetir todos os dias para todos os pobres, através de toda a mídia, e através dos anestesistas religiosos, que “a esperança é a última que morre”, para garantir, que nenhum servo do demônio será morto pela revolta em desespero da população enlouquecida, como aconteceu na França.

Como Deus enganou o Demônio

É preciso explicar o que vem ocorrendo no mundo para que as pessoas possam entender como a suprema inteligência de Deus fez com que os próprios demônios trabalhassem para a destruição do inferno. Primeiramente, o demônio foi levado a se divertir, enganando os homens com suas falsidades, fingindo, como ele gosta, através dos seus arcontes nos postos de autoridade, que realizaria grandes obras para fazer o bem para os sofredores, construindo grande e novas instituições na estrutura do estado, que deveriam ajudar as pessoas necessitadas.

Mas como ele faz sempre, tudo não passava de mentira, e no final das contas ele mais uma vez estaria apenas se alimentando com o sofrimento dos miseráveis, porque na realidade aqueles “elefantes brancos” somente serviam aos seus próprios interesses infernais. Porque a partir do momento em que elas iniciavam suas operações, essas novas instituições do estado eram totalmente desvirtuadas dos seus objetivos para servir aos interesses dos arcontes ricos, que são os mesmos exploradores do povo, os mesmos ladrões do dinheiro público, os que permanecem a vida toda encastelados nas estruturas do estado.

Conquistando a mente dos homens, de infeliz em infeliz, o demônio vai alimentando suas legiões, e vai expandindo os domínios do seu reino do inferno no planeta Terra. Porém, assim mesmo, no final das contas Deus enganou o demônio, porque fez ele mesmo construir as gigantescas estruturas estatais, para consumir tanto recurso público quanto fosse possível em cada uma delas, para não resolver o problema da miséria, mas apenas favorecer cada vez mais os seus arcontes. Por outro lado a estrutura produtiva teve que aumentar também para se ajustar aos grandes aumentos de impostos, aumentando a sua capacidade produtiva e sua produtividade.

Desse modo enganados e sem perceber os demônios foram levados a executar a vontade de Deus, e agir no sentido da vontade divina, ao permitir a construção de uma grande estrutura estatal para enganar o povo. De passo em passo o demônio foi construindo uma gigantesca desculpa para o seu propósito maligno, até que a grande obra ficou pronta.

De um lado a Ciência se desenvolveu tanto que hoje ela é capaz de efetivamente resolver os problemas da humanidade. De outro lado as estruturas produtivas foram todas elas levadas a um estado de superprodução e hoje podem produzir tanto que nem o inferno inteiro é capaz de consumir. Finalmente, a estrutura inútil dos governos é tão grande que se for apenas paralisada, a sobra de recursos é tão grande que poderá tirar todo mundo da miséria, da pobreza e do sofrimento, acabando com a maior parcela do reino do inferno na face da Terra.

Assim, a verdade universal irá consumir todo o poder do inferno, como resultado da próprias ações demoníacas. Porque esta gigantesca estrutura institucional que o demônio criou para enganar o povo, e a capacidade de superprodução de bens, vão permitir salvar a humanidade do sofrimento do inferno, porque todos irão ver a verdade dos fatos, e nunca mais serão enganados, e a verdade os libertará.

O resultado de tudo isso é fácil de ver e de todo mundo entender: primeiro se essas instituições inúteis do estado forem paralisadas, e simplesmente o estado deixar de gastar com a manutenção delas, o estado vai economizar tanto recurso que poderá ser simplesmente distribuído para transformar diretamente a vida de todos os cidadão necessitados; segundo, a produtividade das empresas da economia mundial aumentou de tal maneira, que o mundo padece atualmente de um estado de superprodução de bens, a ponto de ter que gerar novas necessidades sociais para absorver tantos produtos. Terceiro, vai morrer tanta gente com as grandes calamidades que Deus vai mandar para romper com o sistema falso, que os homens que sobrarem não poderão consumir, nem querendo consumir de propósito, toda essa grande riqueza que já é produzida no mundo.

Por tudo isso que nessa ora se apresenta evidente diante de todos nós, é possível observar, que o palco está preparado para uma grande transformação, tanto no modelo ou paradigma de estado, quanto de sistema econômico, e isso poderá ocorrer imediatamente, assim que os parasitas do sistema forem identificados e eliminados, permitindo que o estado simplesmente empregue os recursos economizados diretamente, para ajudar a quem está realmente necessitado.

Onde estão os anjos e os demônios ?

Os anjos e os demônios são duas forças opostas da natureza do Universo. Essas forças não existem materialmente, mas são capazes de se expressar na mente humana através dos pensamentos. Na mente humana há um espaço para o nosso demônio interno falar e induzir sentimentos negativos, bem como outro para o nosso anjo se comunicar e nos induzir sentimentos felizes.

O demônio externo se comunica com o nosso demônio interno prometendo para ele grandes prazeres e coisas materiais para nos conduzir para o inferno. Do modo contrário o nosso anjo interno nos observa silencioso nos envia pensamentos sublimes e superiores, que nos são enviados pelos anjos externos superiores, ou mentores espirituais, que nos conduz ao paraíso da felicidade.

Ouvindo isso, uma pessoa precipitada diria como o fazem muitos falsos sábios: “que todos os bons os bons pensamentos são angelicais e todos os maus pensamentos são demoníacos”. E que, seguindo esta “regra” se torna muito fácil identificar a presença dos anjos e dos demônios na mente humana. Mas isso é um enorme engano, uma precipitação, e uma ingenuidade muito grande, que apenas facilita muito o sucesso das ações do demiurgo, porque ele também pode facilmente se fingir de bonzinho, e encher a mente humana de bons pensamentos e boas intenções.

O demônio pode usar de “bons pensamentos” para enganar os incautos, por exemplo: levar você a beneficiar uma pessoa falsa, premiando o demônio, e ainda com isso você pode causar decepção e desânimo em outra que é realmente merecedora de ajuda, deixando esta mergulhada em sentimentos inferiores e frágil para reagir aos pensamentos que são de influência do mal.

Por outro lado um pensamento destrutivo, como lançar algo ao fogo, cortar e destruir, pode não ser necessariamente um pensamento do demônio, mas apenas um pensamento de indignação contra o mal, conforme se afirma em todas as religiões, o poder destrutivo é uma das característica de Deus.

De modo semelhante não existem materialmente nem o inferno nem o paraíso. Esses dois reinos existem somente dentro da mente humana, e somente ela, a mente humana, através dos sentimentos, é capaz de se deslocar ao paraíso, ou permanecer no vazio, ou adentrar no inferno.

E se nós dissermos que o inferno, o vazio e o paraíso podem ser identificados através dos sentimentos, então todas as pessoas poderiam facilmente saber quando a mente delas estaria no paraíso, no vazio ou mergulhada no reino do inferno. No paraíso não tem tristeza e no inferno não tem felicidade, e no vazio tanto faz isso ou aquilo, não tem nem nem deixa de ter nenhuma nem outra.

A grande maioria das pessoas caiu prisioneira do demônio, e transformaram a Terra toda em um grande inferno, e todas elas são prisioneiras deste inferno. Mas isso somente acontece desse modo, porque umas servem no momento oportuno como agentes do demônio contra as outras, e assim assustadas elas ficam incapazes de se libertar sem uma ajuda espiritual. Mas não fazem nada contra ele porque não possuem a luz espiritual interior, a luz que mostra claramente o caminho da salvação.

Os anjos e os demônios não são seres materiais. Eles não são pessoas vivas nem monstros nem animais, todos eles são as poderosas forças invisíveis do universo, que comandam a natureza dos seres e das coisas.

Quando nós estamos no céu estamos protegidos dos demônios, porque eles não conseguem atingir as frequências superiores se afastam de nós para não se destruírem com a luz. Assim também as pessoas que nutrem sentimentos inferiores, que servem oportunamente ao demônio, também se afastam de nós sem dar nenhuma explicação. Mas quando nós estamos na escuridão das trevas do inferno, os demônios se aproximam para se aproveitar do momento e se alimentar das nossas energias vitais para nos enfraquecer e tentar nos possuir e nos escravizar.

Os homens, portanto, são capazes de se comunicar tanto com os anjos quanto com os demônios externos. Mas isso somente pode acontecer através de pensamentos e sentimentos. E justamente por isso, por serem percebidos pelas pessoas através de pensamentos e sentimentos, é que eles podem construir tão facilmente o reino deles dentro das pessoas e dos demais seres vivos. Os mágicos verdadeiros, embora sejam raríssimos, transmitem pensamentos na forma de visões e avisos verbais tão intensos que parecem reais, eles podem desaparecer da mente dos outros para não serem vistos, estar em dois ou mais lugares, ou mesmo confundir os incautos com visões e vozes misteriosas.

Os anjos e os demônios não são seres materiais. Eles são seres espirituais. Mas os escravos do demônio e os vassalos dos anjos existem de verdade, e somos nós mesmos. Nós somos a força e o poder dos anjos e podemos ser abençoados pela força da virtude, mas nós também somos os escravos, os servos do demônio e as vítimas do mal. O demônio somente pode praticar o mal através das nossas ações, as ações dos homens.

Os endemoniados se deixaram persuadir pelas promessas do demiurgo em suas próprias mentes nos momentos em que pensam suas maldades, porque eles são movidos pelo egoísmo e pela avareza, e assim facilmente levados a realizar atos que produzem sentimentos negativos nas outras pessoas e nos demais seres vivos, deixando-as expostas aos pensamentos e sentimentos induzidos pelo demiurgo. E a vítima ainda fica pensando com sentimento de culpa, que se trata do seu próprio pensamento e da sua própria maldade, e assim sem desconfiar de nada passa a pensar dessa maneira muitas horas durante o dia todo, causando sofrimento nela e nas outras pessoas, e o sofrimento é o principal ponto de ligação com o demônio, que permite que ele roube a sua energia sexual para sentir prazer através das dores e sentimentos inferiores da sua vítima.

Numa sociedade aonde as pessoas não sabem como reconhecer e distinguir os anjos e os demônios em si e nos outros, não tem como a felicidade prosperar. Depois aprender como ele age, como ele se alimenta, como ele se comunica com os outros demônios, ainda é preciso saber como e de onde o demiurgo retira a sua força. Finalmente é preciso saber que o demônio pode estar tanto na outra pessoa quanto em você mesmo.

Como vencer o demônio

Antes de tudo, não é possível você lutar contra o demônio sem saber se você está no céu ou no inferno, e muito menos sem saber onde fica o céu e o inferno. Há uma maneira muito fácil de saber onde a nossa mente se encontra no Universo, porque basta observar os pensamentos e sentimentos e verificar a qualidade dessas duas coisas. Como já foi dito acima, no paraíso não tem sofrimento, e no inferno não tem felicidade. Assim, nós sabemos perfeitamente se estamos no céu ou no inferno.

O demônio consegue falar conosco através do pensamento a todo instante, por isso é preciso vigiar constantemente para que o pensamento do demônio não ocupe e domine a nossa mente. Mas o demônio só consegue capturar uma pessoa quando ele consegue desestabilizar a mente da pessoa e gerar sentimentos inferiores, tirando a felicidade da vítima e levando ela para o inferno. Para desestabilizar as pessoas o demônio lança contra elas ou os endemoniados para provocar e agredir fisicamente, ou os seus arcontes, que são seres infelizes mas socialmente aceitos, para fazer o mal, injuriar e causar prejuízos.

Depois de desestabilizar a mente das vítimas, o demônio tenta capturar as pessoas fazendo com que elas sintam e pensem mais intensamente coisas demoníacas, ou inferiores, para que elas caiam em depressão e parem de se alimentar e de dormir, para enfraquecer as vítimas e permitir a possessão. Se ele conseguir possuir a pessoa é levada a cometer erros graves e crimes, que mudam o seu destino para uma situação pior, na qual a vítima irá sentir o tempo todo os sentimentos negativos, e se tornar definitivamente um escravo da legião dos demônios, obedecendo-os e alimentando-os sem parar. É assim que o demônio e suas legiões se fortalecem.

O sentimentos inferiores são: ódio, raiva, rancor, inveja, egoismo, ganância, luxúria, culpa, tristeza, medo, receio, sarcasmo etc.; os pensamentos inferiores são: os perversos, destrutivos, caluniosos, mentirosos etc.

Para vencer o demônio é preciso primeiro aprender a vencê-lo dentro do nosso próprio castelo que é a nossa própria mente, do qual jamais sairemos, e se ele entrar nós teremos que conviver com ele na escuridão do nosso próprio inferno. Mas para ele vencer ele também precisa dominar o nosso coração, provocando sentimentos inferiores. Os estados de fraqueza do corpo podem gerar sentimentos inferiores, portanto nós devemos manter o nosso corpo bem alimentado e bem descansado, ao mesmo tempo que temos que vigiar os pensamentos para evitar que eles predominem na mente. Porém, o demônio só consegue realmente nos vencer se nós agirmos segundo os maus pensamentos ou maus sentimentos.

Quando percebemos que estamos no inferno então não devemos fazer absolutamente nada que seja mau, ruim, perverso, maligno, mortal, negativo, restritivo, passivo, não-bom; apenas pratique o bem, ajude alguém, construa coisas, limpe alguma coisa, arrume as coisas e as ideias, leia, estude, trate de uma planta ou de algum animal. Agindo assim logo ele desiste de atacar a nossa mente.

Para permanecer no céu ou no inferno é preciso apenas vigiar os sentimentos e os pensamentos antes de agir. O demônio facilmente penetra na mente das pessoas, mas nada ele pode fazer sem a nossa colaboração, assim, age de fato no sentido do mal apenas aquele que não está vigilante dos seus próprios sentimentos e pensamentos.

Se pensamos em agredir uma pessoa sem valor que nos provoca faltando com o respeito, nós podemos evitar o caminho dela, até que o destino trate dela. Assim, somente usando o princípio da não-ação é possível evitar que ele tenha sucesso na maioria das situações, mesmo que estejamos impregnados de maus pensamentos e maus sentimentos, o que muitas vezes pode ocorrer pela situação de convívio com pessoas endemoniadas.

Por outro lado quando você perceber que está no céu ou no paraíso, siga sua inteligência e o seu coração para combater as ações do demônio, faça com que venha a público e se revele as ações que ele realiza ao público, ajude as pessoas que ele prejudicou, atraia o ataque dele para a luz na presença de todos, e faça com que ele revele a sua verdadeira face.

Quando o demônio exterior é derrotado na nossa mente ele nos abandona mentalmente e desiste de nos incomodar e o nosso demônio interno passa a nos ser útil apenas para nos revelar os pensamentos enviados pelo demônio externo. Os maus pensamentos servem para apontar a direção que o demônio deseja que nós sigamos. Portanto, vigiando os pensamentos é possível descobrir suas intenções e ainda tomar providências para que ele não consiga o seu intento.

Quando o demônio externo é derrotado na nossa mente, e o nosso próprio demônio se torna nosso amigo fiel. No plano da mente o mal está vencido. Daí em diante para seguir tentando o demiurgo tem que enviar um ou mais dos seus agentes vivos, seja animais ou pessoas, para tentar nos cooptar ou desestabilizar no mundo real. Isso então somente poderá ser feito através daquelas pessoas que ele já aprisionou e escravizou, como nós já sabemos, por causa das fraquezas e da ignorância, mas principalmente pela falta de vontade, que é a força interior, que pode libertar todos nós.

É tão importante reconhecer a presença do demônio no nosso castelo quanto reconhecê-lo dentro do castelo alheio. Ou seja, descobrir quando uma outra pessoa está guardando maus pensamentos e maus sentimentos, para neutralizá-los não se envolvendo como fazem os psicólogos, e se prevenindo dos seus atos demoníacos, o mais discretamente possível, de modo que nem ela nem ninguém percebam o modo como você age para se defender.

Finalmente, para tirar proveito de todo este conhecimento ao longo da vida, é preciso aprender o modo prático e simples de enganar o seu demônio e o demônio das outras pessoas, i.e. aprender como fazer o seu próprio demônio trabalhar em seu próprio benefício, e em benefício dos outros, através do trabalho produtivo e da realização de boas obras e benfeitorias, boas ações e esforços que sejam essencialmente construtivos e preferencialmente não destrutivos.

O papel da inteligência divina

A natureza da inteligência é divina, não existe nenhuma inteligência na maldade, apenas raciocínio falacioso, ignorância, falsidade, mentira e perversidade. Qualquer que seja a forma de uma economia, a inteligência é um insumo indispensável para que se encontre a decisão mais acertada. Por isso é motivo de grande preocupação a falta de inteligência nas instituições públicas e privada, que formam a estrutura da economia e do estado, mesmo em se tratando de uma economia na qual ocorre o capitalismo natural.

Mas quem imagina que todos os problemas sociais que surgem em uma economia poderiam ser resolvidos apenas aumentando a inteligência das estruturas de comando, e não importa qual seja o sistema econômico, e que tudo no final se resume em desenvolver os planos certos no âmbito do estado e do governo, comete um grande engano.

O grande engano deste raciocínio surge da ingenuidade, de quem não entendeu o mais fundamental, e não observou nem apreendeu da experiência real, que, no universo dos homens, quem comanda realmente tudo é o processo da liberdade de escolha, cuja única solução é o capitalismo natural. Porque ele é o único sustentado pela verdade de cada indivíduo, o único que deriva o poder divino da livre e verdadeira escolha de cada pessoa, que não impede o livre arbítrio dos homens.

A inutilidade da inteligência humana no falso capitalismo

Os técnicos elaboradores de políticas públicas que estiverem estudando e observando com atenção as economias em desenvolvimento, que sempre estão ameaçadas pelas armadilhas geradas pelo colapso estrutural, perceberão claramente, que os elementos da famílias marginalizadas, os necessitados e os despojados de recursos não têm meios para eles mesmos resolverem os seus problemas. Dai, por uma conclusão lógica de eliminação, percebe-se que a solução do problema só poderá caber ao estado, e que deverá ser implementada através de intervenções dos diversos níveis de governo e instituições do resto da sociedade.

Sob o pressuposto falso da honestidade, franqueza e boa intenção, que aparenta ter o discurso político falacioso, o ingênuo raciocínio técnico segue pelas vias da recuperação da estrutura econômica eventualmente fragmentada em vários setores. Incluindo sempre os setores do trabalho e da habitação, bem como pela articulação das necessidades e interesses da sociedade em busca dos caminhos de menor conflito, que são os caminhos dos interesses consensuais. E assim o ingênuo segue pelas vias do raciocínio lógico até soluções aparentemente viáveis, mas na verdade fora da realidade.

As soluções não estão erradas em termos táticos e técnicos, mas totalmente erradas em termos estratégicos, porque o ingênuo planejador não viu o que é mais óbvio. Falta exequibilidade, porque o discurso falso e a falácia política dos dirigentes, que esconde a verdadeira intenção dos arcontes que estão no poder, e querem apenas garantir os seus privilégios e nunca vão fazer realmente nada pela população carente. Principalmente, nunca farão coisas concretas que possam alterar a geometria social e conduzir ao estado de independência, liberdade e igualdade entre as famílias, como a distribuição de renda e de oportunidades, reforma agrária efetiva etc.

Essa é a tal de falta de vontade política impede toda iniciativa de solução racional, e ainda é capaz de se beneficiar delas. É ainda capaz de forçar o fracasso, para denegrir seus ingênuos autores, e ainda enfraquecer as esperanças da população carente, e finalmente, desestimular as próximas iniciativas políticas, que pretendam promover a ascensão dos menos favorecidos.

Por isso não existem de fato economias em desenvolvimento. Essas tais economias são modelos de falso capitalismo e falsas democracias, como ocorre em Honduras. São ditaduras de grupos. São apenas sociedade baseada na exploração econômica das desigualdades sociais, onde predominam sociedades secretas racistas. Elites privilegiadas que discriminam e perseguem as pessoas, e cerceiam o seu progresso social, em detrimento do progresso da sociedade. Os dirigentes dessas economias agem sempre em arrepio daquilo que pregam e afirmam em público acerca dos valores humanos e religiosos. Vivem de mentira e de roubo legalizado através das falsas leis “democráticas” que eles mesmos criam oportunamente para dominar a população ignorante através das instituições.

Nessas economias o estado exerce o controle dos meios de comunicação, de tal modo que são capazes de isolar totalmente da mídia do país até mesmo um dos seus governadores de estado, como o caso ainda hoje em andamento, de um governador de estado chamado Roberto Requião de Mello e Silva, que está sendo totalmente boicotado na mídia e afastado dos eleitores brasileiros, isolado da política no Brasil.

Nesses falsos países capitalistas, as sociedades secretas formadas por pessoas medíocres e desqualificadas, que por não ter nenhuma expressão para se destacar se dedicam a perseguir os cientistas e os intelectuais. O estado investe em propaganda para garantir a opressão, e aparentar para o mundo exterior, que na verdade não é o que é, através de artifícios estatísticos e contábeis.

Os necessitados têm muita dificuldade até para saber o que está acontecendo com eles próprios, e não têm meios para se comunicar nem têm conhecimento para encontrar uma solução para os seu problemas nem meios para se organizar. Já os corruptos e os corruptores são farinha do mesmo saco, eles se encontram nas reuniões sociais e nas festas da alta sociedade, têm muito recurso e muita informação, todos se reconhecem com facilidade e se ajudam mutuamente.

Mas tudo que ocorre neste mundo ocorre com o consentimento de Deus, Ele comanda o destino, quis que eles, os mais ricos, mais cultos e mais sábios comandassem as sociedades ignorantes, porque todo mundo sabe muito bem, até os próprios pobres, que os piores tiranos, os mais perversos e ignorantes, vêm das classes inferiores.

Deus odeia pobre, na Bíblia ele condena o pobre malvado porque este conhece o sofrimento e sabe o mal que faz, mas absolve o rico perverso que nasceu em berço de ouro, porque sabe o que é sofrimento e não tem ideia do mal que pratica. Por outro lado, pobre odeia pobre, como negro odeia negro, e índio odeia índio. Se deixarem todos eles sem controle do estado, eles se matam uns aos outros. Esse é o discurso corrente. O próprio filho de Deus se meteu a salvar os pobres. E deu no que deu, olha só o que Deus deixou que fizessem com ele ... depois disso, quem sou eu, que nem consigo fazer cocô perfumado, nem comendo sabonete e bebendo perfume, quem sou eu para mexer nessa ferida e tentar mudar o reino de satanás, se foi Deus quem quis assim. Só Ele pode mudar isso ... muito ao contrário, eu acredito que Deus sabe o que faz e vendo as coisas que eu vejo, ainda acho que é pouco, e penso que não haverá sofrimento para fazer essa galera melhorar como seres humanos. O zen budismo diz que “quem quer sofre”. Fui ...

Nessas falácias capitalistas a situação não muda nunca, a produção de bens e serviços experimenta apenas pequenas oscilações, pequenos avanços e retrocessos, num lento processo de crescimento econômico da renda per capita, toda ela concentrada nas mãos de uma pequena oligarquia. A reforma agrária está nas mãos dos latifundiários e o desenvolvimento das energias alternativas nas mãos das grandes empresas de energia e dos produtores de alumínio.

As falácias dos tais países em desenvolvimento, apenas escondem o amadurecimento e consolidação de uma ditaduras de grupos, baseadas na espoliação dos necessitados e na criação de um processo de castas sociais baseados nas raças e no nível cultural, mas principalmente pela ignorância e pelo desconhecimento da própria realidade do mundo e não somente pelo desconhecimento real da estrutura social.

Nesses falsos regimes capitalistas onde ocorrem graves desigualdades dificilmente ocorre algum desenvolvimento real. O aparente desenvolvimento não passa de pacificação de uma favela ou outra para permitir um evento local e de acomodamento de pobres em locais distantes, tudo conduzido pela propaganda e acompanhado pela repressão das massas, pela eliminação de lideranças populares regionais, e um permanente boicote das iniciativas socialmente libertadoras, que invariavelmente são desvirtuadas para favorecer e encher mais ainda os cofres dos dirigentes.

Os economistas não sabem o que fazer

Nas últimas décadas do século XX os casal Friedman, ambos professores de economia, Milton e Rose, publicaram um livro muito lúcido sobre os fenômenos econômicos, que além de elucidar diversas falácias da teoria econômica e da teoria da política econômica, ressalta a primordial importância da “liberdade de escolher” para o perfeito funcionamento da economia capitalista.

O livro trata de uma tendência de retorno ao liberalismo, que foi chamado de “novo liberalismo econômico”, porque promulgava as virtudes do capitalismo liberal, como uma forma de reação ao agigantamento do estado. O crescimento do tamanho do estado aumenta demasiadamente os gastos públicos e prejudica o crescimento econômico e o bem estar da população, aumentando o desemprego e a inflação, reduzindo o investimento e prejudicando a produção de bens e serviços da economia.

Neste trabalho os autores propuseram uma série de medidas para que através delas o próprio cidadão pudesse cooperar para tentar amenizar a tendência de crescimento da estrutura do estado na economia. Mas no final eles mesmos afirmavam que todas aquela medidas poderiam cooperar para evitar o crescimento mas não poderiam reduzir mais o tamanho do estado e portanto seriam todas ineficazes.

Realmente o mundo testemunhou em seguida quase trinta anos dos chamados governos neo-liberais, que acima de tudo estavam privatizando as empresas públicas para reduzir o tamanho do estado e reduzir os gastos públicos.

A eliminação das causas da deformação do capitalismo natural

A única maneira de retornar ao capitalismo natural será pela via da eliminação das causas da deformação do sistema, experimentando as seguintes alterações nos sistemas econômicos: a devolução da autoridade do povo; a transformação das autoridades públicas em servidores públicos obrigados a atender e servir com igual dedicação ao mais simples e pobre dentre todos os cidadãos; a eliminação do poder das pessoas que se especializaram em explorar as pessoas necessitadas e desprovidas; a eliminação do poder das falsas autoridades e das respectivas estruturas usadas para proteger essas pessoas; a eliminação da constituição e das leis criadas para proteger os criminosos; a eliminação dos postos de decisão com grande concentração de poder nas mãos de uma única pessoa; a transparência plena das decisões institucionais; a eliminação de sociedades secretas encasteladas nas instituições que estão promovendo a discriminação das pessoas e dos intelectuais, tirando proveito próprios dos recursos do estado e promovendo o tráfico de influência; o pagamento de obras públicas somente após da sua realização, avaliação e aceitação; a aceitação encaminhamento e aprovação de planos e projetos de interesse social somente depois de uma demonstração em escala reduzida; a aceleração das intervenções construtivas e protelação das destrutivas para avaliação; a simplificação dos sistemas sociais através de mudanças nos paradigmas das atividades sociais; o aumento da inteligência nas instituições públicas e privadas; a divulgação plena das informações; a orientação para a iniciativa de todos os cidadãos; a integração dos setores produtivos em sistemas mais eficientes; o aumento da poupança e do investimento através da redução das despesas dos cidadãos;o registro de atividades e não de frequência dos servidores públicos.

A destruição dos sistemas atuais será pela via das calamidades

Nas revelações do Apocalipse de São João estão guardados os mistérios do interior do homem e do exterior, a humanidade. Pois, assim na Terra é no céu, e tudo que vale para o homem vale para a humanidade. Tudo tem seu tempo, e uma semente não inicia sua vida dando frutos antes de germinar, crescer e se desenvolver. Não restará pedra sobre pedra e a árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo. “e se permite a Jezebel, a pregar e enganar, fornicar e comer as coisas sacrificadas ... eis que a reduzirei a uma cama de dor e aqueles que adulteram com ela ver-se-ão em grande tribulação ... e castigarei de morte seus filhos ... e saberão todas as igrejas que Eu sou o que esquadrinha as entranhas e os corações ...”

Quando ocorrerem os sinistros, as catástrofes, as secas, os terremotos e as inundações, que virão para desestruturar os falsos estados capitalistas, muita desgraça irá ocorrer nas economias baseadas no comando e na segregação racial subjacente nas instituições comandadas pelas elites escravagistas, onde há grandes diferenças sociais, e será tanto pior quanto maior for a parcela de população carente, e insatisfeita.

Não precisa ser muito esperto para saber contra quem os carentes vão se voltar quando o colapso chegar. É óbvio e ululante que eles só poderão tirar de quem tem alguma coisa. Só neste momento os pequenos burocratas e membros menores do poder, que não vão conseguir fugir da calamidade, irão perceber o erro que eles cometeram em apoiar tanta coisa errada, porque os ricos irão fugir de helicóptero para os seus castelos e propriedades em busca de segurança em lugares isolados e distantes, fora das zonas de conflito social.

As pessoas sobreviventes que possuem moradia vão se unir para formar grupos para defender as suas vidas e as suas casas em escombros, e terão que fazer justiça com as próprias mãos para eliminar os bandidos que possuem armas poderosas. Em nada adianta a constituição proibir esse tipo de ato. Quiçá tendo iniciado esse processo armado elas mesmas passem a eliminar suspeitos e pessoas estranhas que estejam em trânsito.

Quando vierem as grandes calamidades, que irão provocar um colapso de estabilidade nas falsas estruturas econômicas, as vontades reprimidas e os rancores vão se transformar em ataques assassinos. Pessoas necessitadas, vítimas da discriminação social, irão disputar os alimentos e eliminar as famílias coniventes com o sistema, que usufruem das sobras deixadas pelos ricos. Essa tendência já pode ser facilmente observada, em pequena escala, nos primeiros locais que estão sendo atingidos pela ação de Deus através da Natureza, como todos puderam ver, no Haiti e no Chile.

Enquanto os homens não fizerem as escolhas corretas no seu íntimo, e não puderem externar essa mesma escolha diante dos outros, e a estrutura social e econômica não refletir exatamente essa realidade deles, e nada vai mudar na sociedade humana. E assim, o reino das trevas vai continuar predominando na face da Terra.

Mas, quando ocorrerem grandes calamidades em locais de grande discriminação e muita ignorância, ali haverá uma mudança drástica, e ajustes muito dolorosos, mas com o passar do tempo, novamente surgirá uma nova sociedade artificialmente organizada para dar continuidade ao inferno das pessoas. Esse retorno ao modelo da dominação já é comum ocorrer na Africa. Os ignorantes são os servos do demônio, se não estiverem no inferno eles criam um imediatamente, agredindo primeiro as esposas e familiares, depois os parentes e vizinhos, e assim por diante.

Muito ao contrário de toda essa desgraça e sofrimento irá ocorrer nos locais em que a comunidade não tem grandes diferenças sociais. Nesses locais nenhuma pessoa irá atacar a outra, não vão ocorrer assassinatos e nem perseguições, nem invasões, nem estupros, nem saques, nem roubos, muito ao contrário, todos vão observar apenas muitos atos heroicos e muita solidariedade entre todas as pessoas.

Pequenos exemplos desse tipo de acontecimento já estão ocorrendo para exemplificar o que estamos afirmando. No Brasil, algumas pequenas cidades do interior foram totalmente inundadas nestes períodos de transtornos climáticos. E o que nós assistimos pela televisão foram inúmeros atos de heroísmo e muitas pessoas agradecidas pela ajuda que receberam na hora do desespero.

A situação dos homens na sociedade moderna é de profunda miséria e sofrimento, e agora com o agravamento da situação por causa da revolta da natureza, a humanidade atingiu o seu pior estado mental em toda a sua existência.

Nessas condições extremas de calamidades de todo tipo e sinistros, o simples aumento das ameaças de punição por parte dos arcontes, os servos do demiurgo nas estruturas de poder, não irão assustar mais nenhum delinquente, porque numa calamidade a situação de perigo já atingiu um máximo, e não pode mais piorar com nenhuma ameaça humana, pois agora estamos todos no mesmo barco, e qualquer um, tanto faz ser rico ou ser pobre está correndo o mesmo risco diante da natureza e diante da sociedade revoltada.

Na catástrofe os servos do demônio não têm mais como enganar ninguém através das palavras ameaçadoras, nem com as ações repressivas dos empregados dos seus arcontes, porque agora a própria natureza está revoltada, e a natureza é muito mais poderosa do que o demiurgo, mais forte que todos os seus ajudantes, servos, arcontes e legiões, porque a natureza é o poder de Deus.

Todos os homens vão ter que se curvar diante da natureza, e abandonar suas ideias malignas, as mesmas ideias que serviram de porta de entrada para a influência do demônio, e através da qual ele, o demiurgo os capturou e os transformou em prisioneiros, escravos e servos do reino do inferno.

Quando os terremotos e as enchentes e os desmoronamentos e as calamidades climáticas se apresentarem, as pessoas vão descobrir a existência dos seus anônimos vizinhos para receber e prestar ajuda. E assim as pessoas irão experimentar o perdido sentimento da solidariedade humana em seus corações.

E o demônio nada poderá fazer contra o surgimento desse sentimento divino de solidariedade nas pessoas, porque nenhuma ameaça que os seus escravos e servos possam vir a fazer poderão assustar mais alguém do que as catástrofes da natureza, porque ninguém, nem homem nem demônio, poderão fazer mais nada que seja pior do que a ira e o poder de Deus.

E o Senhor do Universo irá destruir tudo aquilo que o demônio construiu para enganar as pessoas com falsos confortos e falsos prazeres, que servem apenas para roubar a saúde das pessoas ignorantes. De nada irá servir tanto ouro nas coroas dos reis e nas joias dos ricos, e nem as riquezas guardadas em suas casas, a não ser para que os próprios empregados domésticos e guarda-costas dos arcontes, que são servos do demônio os encontrando com suas riquezas os matem para roubar.

Os que fugirem para suas fortalezas em locais distantes dos grandes centros urbanos com seus helicópteros e navios, serão vitimados e suas fêmeas estupradas justamente por esses seguranças.

Assim, não tem para onde fugir miseráveis, nem morrendo ninguém poderá escapar da ira do Universo e nem da punição dos seus crimes, o dia do juízo final está se aproximando, e a virtude de Deus veio para por um termo em tua maldade.

Conclusão final

A livre escolha é o caminho eterno. Quem é contra as melhorias é servo do demônio. Quem freia as boas iniciativas é servo do demônio. Aquele que abandona seu corpo não morre. Os que serão destruídos irão morrer na mente culpada ainda antes da morte do próprio corpo.