14 de julho de 2008

Sistema de Integração Corporativa – Sicorp (Parte final)

O crescimento da complexidade

No passado, a tecnologia era rudimentar e as mudanças na sociedade humana ocorriam de forma lenta. A atividade de política econômica era praticada de forma empírica e os processos de ajuste eram “malthusianos”. Com o progresso das técnicas e a revolução industrial o mundo se transforma, as pessoas vivem mais e a população mundial se multiplica.

Os avanços da ciência e da tecnologia permitem uma crescente comunicação entre os povos e aumenta a demanda por inúmeros tipos diferentes de produtos e mercadorias. A “globalização” facilitou a transferência do conhecimento para todos os povos, acirrando a competição tecnológica entre os estados.

A eficiência dos processos de produção cresceu muito nos últimos séculos, apesar disso, para competir, as indústrias buscam sempre agregar valor aos seus produtos. O mercado de bens tradicionais é o mais árduo campo para competir, porque é preciso dominar uma técnica de ajuste fino das medidas e resultados. Hoje, para competir nessas áreas é preciso investir em robótica para reduzir ainda mais os "ciclos operacionais" nas plantas de fabricação de bens.

A competição tecnológica está provocando a redução contínua do ciclo de vida e aumentando o valor agregado aos produtos de alta tecnologia. A disputa tecnológica está voltada para o desenvolvimento de inovações, onde a comercialização ocorre sem concorrência.

A decisão de investimento exige cada vez mais rapidez, porque as transformações provocadas pelos saltos de tecnologia nas áreas de transporte, computação, comunicação, inteligência artificial e automação afetaram profundamente o ambiente econômico. O transporte de "mensagens para tomada de decisão" evoluiu desde o lombo de animais e do transporte marítimo para o rádio-telégrafo, e dai até o estágio atual, onde quantidades incríveis de informação trafegam por segundo.

Os banqueiros de investimento, especialistas em fusões e aquisições, estão lentamente sendo substituídos por operadores, especialistas em transferências lucrativas. As operadoras contratam PhDs ou "quants" para desenvolver programas secretos, inteligentes, voltados para administrar operações instantâneas de compra e venda de valores. O foco das finanças mudou de investimentos para transações, em conseqüência da automação e integração do mercado financeiro (Kurtzman, J.).

As mudanças tecnológicas podem alterar significativamente as relações econômicas entre as empresas e as nações. A escolha do investimento em tecnologia oferece infinitas possibilidades estratégicas e táticas. O aumento da complexidade no ambiente econômico pode ser visto pelo contínuo lançamento de novos produtos e pelas oscilações no mercado financeiro globalizado.

As transformações tecnológica são tão rápidas, que poucos estão podendo acompanhar e muito menos compreender os fatos da realidade. A quantidade de informação disponível está além da capacidade do ser humano.

Compreender um negócio, neste mar agitado que é a economia moderna requer grande esforço intelectual. Para isso executivos modernos usam os mais modernos sistemas de informação, inteligência, computação e comunicação. Esse uso já se reflete na economia americana, os investimentos em tecnologia aumentam a produtividade e as inovações em tecnologia da informação começam a mudar o modo de produzir riqueza (The Economist, july, 24-30 / 1999, pg. 22-24).

Sistema de Integração Corporativa – Sicorp (5ª parte)

Pensamento, lógica e análise conjuntural

O que é um fato?

Fato é um termo, usado na linguagem científica, para indicar qualquer coisa que existe na realidade. Assim, este texto é um fato, mas também é um fato que você o leitor está lendo este texto. As palavras que aqui estão escritas constituem um fato. Mas, por outro lado, não são fatos, o conjunto das idéias que estas palavras podem suscitar na mente do leitor, porque elas só vão existir, uma de cada vez, durante a leitura, quando o processamento mental se tornar também um fato. Na ciência, um fato não é certo nem errado, é apenas um fato, sem classificação. O fato apenas "é", se existe prova da sua existência, ou "não é", se não existe tal comprovação. Os fatos podem ser produzidos espontaneamente na natureza ou provocados intencionalmente pelo homem, por exemplo, com o objetivo de estudá-los. Uma grande parte do esforço da ciência destina-se ao conhecimento dos fatos ainda desconhecidos e suas implicações. O conjunto dos objetos do mundo real são fatos da realidade, mas não são fatos a realização futura das promessas que fazemos uns aos outros. Assim, o valor variável associado ao dinheiro, sendo uma promessa de pagamento ainda a se realizar no futuro, não constitui nenhum fato, mas, mera ficção.

O que é uma idéia?

As idéias isoladas são entidades de informação que surgem naturalmente no interior da mente. As idéias surgem na mente por diversos motivos. Idéias como "faz frio", "está chovendo", são produtos da estimulação dos sentidos. As lembranças de uma pessoa ou coisa são idéias que surgem na mente por causa das informações do passado que estão registradas na memória, e surgem eventualmente em momentos de reflexão. A inteligência da mente humana é capaz de criar idéias novas, imaginar coisas que ainda não existem e assim por diante.

O que é um pensamento?

Um pensamento é uma associação que se estabelece entre duas ou mais idéias. Um pensamento pode ser simples ou complexo, envolvendo muitas idéias. A ligação entre as idéias pode ser de diversos tipos. Se estabelecermos ligações sem qualquer motivo entre as idéias, nós estaremos diante de um pensamento aleatório e muito provavelmente sem qualquer sentido; se estabelecemos associações do tipo emocionais entre as idéias, nós estaremos produzindo um pensamento no campo da poesia; quando nós estabelecemos associações entre idéias existentes e idéias criadas na nossa imaginação, nos estaremos muito provavelmente desenvolvendo um pensamento de ficção, que pertence ao universo da fantasia. Um pensamento pode ser uma declaração, pode ser uma questão em aberto, ou pode ser uma suposição ou uma hipótese. Toda questão em aberto é um problema para a mente inteligente resolver.

O que é raciocínio?

Quando tentamos verificar uma hipótese para que ela se torne uma declaração, e para isso, nós usarmos a capacidade da razão da mente inteligente para ordenar as ligações entre os fatos, nós estaremos estabelecendo um raciocínio. Nem todo pensamento é raciocínio, porque raciocínio é uma associação especial de implicação entre duas idéias, onde a primeira é a premissa e a segunda a conclusão. Assim, quando nós mesclamos associações entre idéias conhecidas e verdadeiras com idéias falsas, nós estamos cometendo inadvertidamente um engano; quando apresentamos somente as virtudes ou somente os defeitos de alguma coisa, estamos gerando pensamentos tendenciosos ou ingênuos; quando a tendência dos pensamentos é intencional, nós estamos gerando uma peça de propaganda enganosa, com objetivo de persuasão; quando estabelecemos somente as relações francas entre as idéias nós estaremos descrevendo os diferentes aspectos da nossa visão de realidade, a nossa verdade particular; quando descrevemos as relações entre as idéias de acordo com os princípios gerais comprovados pela ciência, estamos tentando estabelecer uma verdade única ou absoluta; quando estabelecemos um raciocínio através de associações sem sentido entre as idéias nós estamos desenvolvendo um raciocínio falacioso.

O que é raciocínio lógico?

Como vimos acima, as idéias, os pensamentos e os raciocínios pode ser de vários tipos. Mas um pensamento só é raciocínio lógico se ele satisfizer aos três princípios fundamentais da lógica, que são: o princípio da identidade, o princípio da não-contradição e o princípio do terceiro-excluído. A lógica não se preocupa se uma idéia ou pensamento é falso ou verdadeiro; a lógica é apenas uma maneira particular de ordenar o pensamento, entre outras infinitas maneiras diferentes de se fazer isso, pois se estabelecemos outros princípios "lógicos" como sendo princípios fundamentais, matematicamente nós estaremos diante de outros tipos de lógica. Quem deve estabelecer se uma idéia é falsa ou verdadeira não é a lógica, mas a ciência. A utilidade da lógica é apenas verificar se um raciocínio é válido ou inválido, ou seja, se um determinado raciocínio é composto de relações válidas a ponto de ser considerado coerente ou se apresenta relações não-válidas a ponto de ser considerado incoerente. Os documentos irracionais, sem sentido, contendo erros, os tendenciosos, poéticos, esotéricos, emocionais, subjetivos e falaciosos são inúteis para auxiliar racionalmente na tomada de decisão. Toda a informação técnica e científica é lógica, toda documentação institucional é um documento com valor jurídico, todo documento jurídico deve ser lógico, assim, todos os documentos institucionais, para terem valor operacional e jurídico, devem apresentar total coerência lógica em relação às suas declarações ou proposições.

O que é realidade?

O conceito de realidade não implica necessariamente no conjunto de todas as verdades absolutas, se considerarmos que: primeiro, a realidade é um conjunto de idéias que pertence ao domínio da percepção humana; segundo, que esta é limitada pelos sentidos, pelas limitações da razão e da inteligência humana; terceiro, a realidade de cada um está restrita ao universo limitado das informações corretas disponíveis. Assim o conceito de realidade é relativo e variável, no tempo e no espaço.

O que é conjuntura?

Conjuntura é o nome que se dá a uma visão abrangente da realidade econômica. A realidade econômica é dividida em duas partes bem distintas, a conjuntura real e a conjuntura fictícia: a primeira é estabelecida através de um conjunto de fatos da realidade que compõem a economia positiva ou economia real; a segunda parte da conjuntura se refere aquilo que podemos denominar de economia fictícia, porque trata com o valor presente e futuro dos bens e com as promessas de pagamento decorrentes do uso do dinheiro.

Mesmo considerando apenas a realidade positiva, podemos observar que ela está submetida a um contínuo processo de transformação, de forma que podemos dizer que a realidade é como o vento, quando encerramos o vento em uma caixa ele se torna ar estagnado, do mesmo modo, quando fixamos a realidade na forma de um conjuntura ela se torna uma imagem estagnada. Em função da complexidade, variedade e mutabilidade, haverá sempre, portanto, uma parcela da realidade que será desconhecida e não estará contida em uma determinada conjuntura. O melhor que nós podemos fazer é acompanhar o movimento da realidade através de um esforço de atualização permanente e contínuo.

Para melhor conhecer a realidade positiva os analistas de mercado desenvolvem os estudos de análise fundamentalista, que são baseados principalmente no que realmente existe em de cada sociedade de capital aberto do mercado de capitais, mas também considera as potencialidades futuras e bens imponderáveis. Os analistas de longo prazo estudam em conjunto, a influência mútua dos diversos setores da economia e seus mercados em expansão ou retração, tudo isso, levando em conta os aspectos políticos e sociais presentes na realidade, e suas respectivas tendências, dentre outras informações obtidas de forma exclusiva.

A conjuntura da economia fictícia é muito mais complexa, subjetiva e mutável que a economia real. Ela é objeto de procedimentos automáticos e de análises gráficas nas mesas de operação das instituições financeiras. A grande complexidade e mutabilidade da economia fictícia globalizada pode ser observada com a intensa alteração dos índices e cotações dos papéis da empresas nas bolsas de valores. Nesta área não mais é possível competir sem a ajuda de poderosos sistema informatizados de computação trabalhando com máquinas de grande capacidade.

O que é previsão?

Se perguntarmos a um analista de mercado de capitais se o trabalho que ele realiza é racional ou irracional ele certamente responderá que é racional. Esta resposta certamente se refere ao uso do raciocínio, mas não implica uso exclusivo da lógica, nem está amparada em certezas absolutas porque a decisão do mercado de capitais costuma ser também uma aposta intuitiva no futuro. Os fatos que vão ocorrer no futuro não existem ainda e nada garante que eles realmente venham a existir "de fato", assim, o que não existe não tendo identidade não atende ao primeiro princípio da lógica.

A lógica que até aqui nos referimos e cujo poder de análise foi ultrapassado pela complexidade conjuntural, é denominada de Lógica de Classes. Para poder analisar melhor a conjuntura é preciso recorrer a um outro tipo de lógica, a Lógica Dialética, que é um tipo de lógica que além de considerar as coisas que existem, também considera as coisas que têm possibilidade de existir, em termos probabilísticos.

A lógica dialética segue aproximadamente os mesmos princípios da lógica de classes, estabelecendo associações entre as idéias ou declarações, onde as primeiras são as premissas e as segundas as conclusões. Mas o que é considerado falso e verdadeiro na lógica dialética nem é mais estabelecido pela ciência, é meramente uma afirmação, pela qual assume total responsabilidade apenas a pessoa do analista que desenvolve a análise.

Conclusão

Uma vez estabelecido, que tanto a lógica de classes como a lógica dialética podem ser sistematizadas através dos mesmos princípios de implicação, e que a lógica é a base dos computadores atuais que adotam o modelo Von Newman, então, se forem superadas as dificuldades da semântica da linguagem, será possível fazer com que o computador verifique a coerência lógica de uma base de dados no formato de dados complexos do tipo texto.

A utilidade de um sistema de verificação de coerência lógica é muito simples: além de evitar o retrabalho, erros e enganos internamente na corporação, causados por desinformação, e aumentar o tempo disponível para o descanso e criatividade dos funcionários, a principal vantagem prática está na possibilidade de reduzir drasticamente o tempo de reação das corporações em relação aos fatos novos e potenciais da economia real e da economia fictícia. Uma análise conjuntural que hoje é feita em meses poderá ser realizada e atualizada instantaneamente, com maior qualidade, absoluta coerência e grande facilidade de verificação, colocando as corporações usuárias em grande vantagem em relação a todos os demais investidores no mercado de capitais.

Sistema de Integração Corporativa – Sicorp (4ª parte)

Roteiro de Análise da Proposta de Parceria

Questões leigas

Qc1 - Quais as aplicações de um sistema genérico, como o Sicorp, que tem a capacidade de fazer verificação de coerência lógica em dados complexos de texto?
Resposta: Essa pergunta é semelhante a perguntar: quais as planilhas ou aplicações que podem ser feitas com o programa de planilha eletrônica? quais as contas que podem ser feitas com o sistema numérico? quais os textos que podem ser escritos com as palavras da língua escrita? que viagens podem ser feitas com um avião? para onde os pássaros podem voar? para onde os peixes podem nadar? etc..
Observação: a pergunta correta é: o que o sistema faz? e a resposta é simples: "verificação de coerência lógica em dados complexos de texto" - quem não entende como se usa a lógica na ciência não sabe a importância disso.

Qc2 - Onde está o Sistema?
Resposta: As informações estão nas corporações usuárias; a tecnologia de informática para automação está nas empresas de software e hardware; a inteligência está nos cérebros humanos; o conteúdo operacional excelente está na International Standard Organization - ISO; o conteúdo das inovações do processo EBEP - ISO e a solução do problema da verificação de coerência lógica em dados complexos de texto estão na PlanNet.

Questões gerais

Qg1 - Qual o objetivo de se fazer uma proposta de parceria em um negócio?
Resposta: O objetivo de se fazer uma proposta de parceria em um negócio é definir o objeto da proposta, apresentar as vantagens e a contrapartida necessária para cada parceiro, de modo a permitir uma avaliação criteriosa que conduza cada parceiro à decisão de aceitar ou não a proposta.

Qg2 - Uma parceria é estabelecida de forma unilateral?
Resposta: Parceria é um acordo, logo, não pode ser unilateral. Está implícito em uma parceria que cada parceiro está sendo convidado para analisar e discutir e aprimorar a proposta.

Qg3 - Quais são as regras de negociação entre instituições?
Resposta: Além de atender aos requisitos da lei, uma negociação deve observar as regras de comportamento ético e profissional entre os parceiros.

Questões metodológicas

Qm1- Como analisar um documento técnico?
Resposta: A análise de um documento técnico é dividida nas seguintes fases: a) verificação da estrutura de tópicos do documento; b) verificação da coerência lógica no conteúdo dos tópicos; c) avaliação do mérito da proposta contida no documento.

Qm2 - Como verificar a estrutura de tópicos de uma proposta técnica?
Resposta: Verificando se a estrutura de tópicos tem, pelo menos, um resumo, uma apresentação, uma justificação e uma conclusão.

Qm3 - Como verificar a coerência lógica da proposta?
Resposta: Verificando se o conteúdo de cada tópico apresenta clareza, concisão e coerência lógica entre os períodos e entre os tópicos.

Qm4 - Como avaliar o mérito da proposta?
Resposta: O mérito de uma proposta é o conjunto de benefícios e vantagens que ela oferece, em comparação com o esforço necessário para sua implementação.

Qm5 - Como avaliar uma proposta de parceria em projeto de investimento?
Resposta: Como se trata de análise de projeto de investimento, que é um assunto técnico, então, esta avaliação requer uma análise criteriosa, racional e objetiva, desenvolvida por técnicos competentes em análise de projetos de investimento.

Qm6 - Que abordagem de análise deve ser utilizada?
Resposta: A análise racional emprega a lógica matemática e a abordagem científica cartesiana de análise ou método reducionista, assim definido:
“Análise, segundo Descartes, é uma das quatro regras do método científico reducionista, que consiste em: "dividir cada uma das dificuldades, isolando-as em tantas partes quantas forem necessárias para melhor resolvê-las". A enumeração é outra regra do método científico de Descartes, que recomenda realizar enumerações tão cuidadosas e revisões tão gerais, que se possa ter certeza de nada haver omitido. A evidência: é a regra da metodologia científica pela qual não se deve acolher jamais como verdadeira uma coisa que não se reconheça evidentemente como tal, isto é, evitar a precipitação e o preconceito e não incluir juízos, senão aquilo que se apresente com tal clareza ao espírito que se torne impossível a dúvida. A síntese é o processo de conduzir ordenadamente os pensamentos, principiando com os objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir, em seguida, pouco a pouco, até o conhecimento dos objetos que não se disponham, de forma natural, em seqüência de complexidade crescente.”

Qm7 - Quais os critérios que devem ser utilizados para julgar um projeto de investimento?
Resposta: Devem ser utilizados os critérios específicos de aprovação de projetos de investimento.

Em resumo, concluímos que devemos proceder uma análise "top down" da proposta de parceria, de acordo com um processo, que inicia com uma visão do conjunto, para depois enumerar e analisar cada uma das partes, desenvolvendo questões e buscando respostas na forma de evidências. E finalmente, deduzir uma conclusão, com base nos critérios de aprovação para projetos de investimento.

Outras questões gerais relativas a projetos de investimento

Conforme concluímos, para avaliar o mérito da proposta de parceria é preciso conduzir uma análise em diferentes níveis de aprofundamento.

Qe1 - O que é esperado de uma proposta de parceria?
Resposta: A proposta deve apresentar um objeto de parceria que ofereça benefícios e vantagens bastantes para satisfazer aos interesses de cada parceiro.

Qe2 - Quais as regras para negociar parcerias em inovações tecnológicas?
Resposta: Além das regras de negociação institucional é preciso seguir o protocolo para revelação de conteúdo, de forma a garantir os direitos da propriedade intelectual.

Qe3 - O que é exigido de um projeto de investimento?
Resposta: Um projeto de investimento deve acenar com benefícios e vantagens para os investidores e para a sociedade. Além disso deve apresentar viabilidade técnica, que se desdobra em: viabilidade jurídica e contratual, viabilidade econômica, viabilidade tecnológica e exeqüibilidade.

Qe4 - Como se verifica a viabilidade jurídica e contratual de um projeto de investimento em parceria?
Resposta: A viabilidade jurídica se verifica através da legalidade da atividade econômica e a viabilidade contratual através da verificação da legalidade e abrangência das cláusulas contratuais.

Qe5 - Como se verifica a viabilidade econômica de um projeto de investimento?
Resposta: Supondo que existe uma necessidade ou demanda significativa a ser atendida na sociedade; supondo que o objeto atende a essa demanda de forma satisfatória e de acordo com os preceitos da lei; então, a viabilidade econômica de um projeto de investimento pode ser verificada através de comparação com outros projetos concorrentes usando os seguintes parâmetros: valor total do investimento; custos operacionais; taxa de retorno do investimento e estimativa de risco do empreendimento; tendência de crescimento do setor da atividade econômica do projeto.

Qe6 - Como se verifica a viabilidade tecnológica de um investimento?
Resposta: Supondo a existência e disponibilidade da tecnologia e supondo o emprego correto da tecnologia, então a viabilidade tecnológica de um investimento é aferida através dos parâmetros usados para medir a funcionalidade do processo de produção de bens ou serviços (eficiência, eficácia e efetividade).

Qe7 - Como se verifica a exeqüibilidade de um projeto de investimento?
Resposta: Supondo que haja viabilidade técnica, e observando que todo projeto é fixo no tempo e no espaço, a verificação de exeqüibilidade é a verificação da existência de algum outro fator presente na realidade, que impeça ou dificulte a implementação do projeto de investimento, como por exemplo: a falta de inteligência; existência de interesses políticos contrariados; a não existência de recursos humanos capacitados; falta de matéria-prima ou insumos; existência ou formação de grandes forças concorrentes; a falta de capital para o investimento.

12 de julho de 2008

Sistema de Integração Corporativa – Sicorp (3ª parte)

O Sicorp é um sistema universal e definitivo


Uma língua falada ou escrita, qualquer que seja ela, procura estabelecer uma representação para se referir a cada coisa concreta ou abstrata existente no mundo, de forma que, há uma palavra para representar cada coisa. Se estamos nos referindo a um objeto desconhecido, para o qual não há uma palavra específica como sua representação, sempre será possível criar uma nova ou usar uma palavra genérica seguida de uma descrição qualquer do objeto. É fácil concluir que, através de uma linguagem nós podemos representar todas as coisas existentes no nosso universo.


O Sicorp é um sistema de inteligência combinada que utiliza a linguagem escrita como forma de representação dos fatos. Como a existência de um objeto é um fato, então, existe uma representação na linguagem escrita, associada a cada classe de objetos, e para cada objeto com existência e identidade no mundo real. Assim, podemos também afirmar que todos os objetos existentes no mundo podem ser representados através da linguagem escrita. As relações entre os objetos também são fatos que podem ser representados pela linguagem escrita.A estrutura de objetos do Sicorp é universal, porque ele engloba todos os signos usados na linguagem escrita. Ao representar todos os substantivos concretos e abstratos através de suas classes, o Sicorp engloba representações internas para todas as classes de objetos com existência e identidade no mundo real. Ao representar a classe dos verbos da linguagem e a classe dos quantificadores, ele também pode representar todas as ações e todas as relações ou associações que se estabelecem entre os objetos do mundo real.


Internamente ao Sicorp, todas as classes de objetos com existência e identidade no mundo real são, em termos de programação, tipos de dados abstratos ou classes derivadas da classe substantivo. Ao englobar todos os objetos do mundo real e suas relações e associações, o Sicorp cria no interior da máquina uma representação virtual do mundo no seu universo virtual, onde todos os fenômenos da natureza podem ser representados.


A importância disso não é meramente retórica, mas também prática, porque se estivermos considerando todas as classes de objetos ou tipos de dados abstratos e todas as relações usadas em todos os sistemas de informática existentes no mundo reunidas, nós teremos, no máximo, um subconjunto da base de dados abstratos do Sicorp.


A conseqüência disso é que o Sicorp pode evoluir na sua estrutura, de forma a substituir qualquer outro sistema existente no mundo, sem que tenhamos que criar novas representações para classes de objetos. Em outras palavras, a base de dados criada a partir do Sicorp é uma base de dados definitiva, que jamais precisará ser mudada, enquanto a tecnologia de computadores modelo Von Newman predominar. Por isso o Sicorp é um sistema praticamente definitivo.

Sistema de Integração Corporativa – Sicorp (2ª parte)

O Nascimento do Sicorp

A experiência acumulada na PlanNet

A PlanNet é uma empresa de consultoria que se dedica ao desenvolvimento de inovações tecnológicas e suas aplicações na forma de projetos de investimento. A empresa foi fundada por um profissional formado em engenharia pela Universidade Federal Fluminense em 1980, que acumulou variada experiência em estratégia e planejamento ao longo das suas atividades profissionais, atuando nas seguintes áreas:

. análise e planejamento funcional de sistemas de engenharia;
. planejamento da execução de obras de engenharia (PERT);
. planejamento urbano municipal integrado;
. planejamento de obras e serviços públicos municipal;
. planejamento científico e tecnológico estadual;
. planejamento de administração financeira de empresas;
. planejamento de campanhas políticas;
. planejamento mineral nacional;
. planejamento energético nacional;
. análise e planejamento de sistemas de informática estruturados;
. análise e planejamento de sistemas de informática orientado ao objeto;
. planejamento em universidade;
. planejamento de apoio ao desenvolvimento tecnológico para empresas de alta tecnologia;
. planejamento de política econômica.


O esforço da PlanNet


A PlanNet Consultoria, empresa que se dedica ao desenvolvimento de conteúdo para inteligência corporativa, usando redes de computadores, investiu na linha de pesquisa da inteligência combinada, em busca de solução para o problema da verificação de coerência em dados complexos de computador no formato de texto. Este esforço foi realizado, visando sua aplicação na automação das análises positivas da realidade para a definição de estratégias e planejamento corporativo.


Inspirando-se nos sistemas nacionais de inovação dos países desenvolvidos, a PlanNet encontrou duas respostas satisfatórias, dois sistemas de análise, que podem ser implementados em computador, para realizar o trabalho em conjunto com as equipes humanas, e possibilitar o processamento automático das informações corporativas, inclusive os dados complexos de computador no formato de texto.

A barreira semântica foi superada adicionando inteligência combinada ao processo científico de análise econômica. A PlanNet teve a sorte de resolver este importante problema, que surge especificamente no campo científico da tradução mecanizada da linguagem.

Uma das soluções aplica lógica jurídica, é mais fácil de entender e foi gerado um produto demonstrativo em 1997, prevendo os acontecimentos econômicos em 2002. Hoje já se tem notícias de sistemas semelhantes sendo desenvolvidos em outras áreas, como na indústria petrolífera. A segunda solução é mais complexa e envolve outros campos do conhecimento, como o Cálculo de Predicados e Inteligência Artificial. Os aspectos internos desta solução representam um salto tecnológico e somente os especialistas em alta tecnologia podem entender.

O sistema de análise

Após reunir todo o conhecimento prático e teórico de estratégia e planejamento, o fundador da empresa se aliou a consultores da área de economia, ligados ao mercado de capitais, administração da informação e alta tecnologia de informática. Agregando o conteúdo excelente nessas áreas, desenvolveu vários projetos inovadores. Uma dessas inovações é um sistema de análise, capaz de fazer verificação de coerência lógica em dados complexos de computador no formato de texto.

O sistema de análise é uma inovação tecnológica, que permite realizar a verificação de coerência lógica em dados complexos de texto, em tempo real de leitura e digitação, através das inteligências humana e artificial combinadas.

Superar o problema da semântica e construir um sistema de análise de textos com verificação de coerência lógica em tempo real de leitura e digitação, permite resolver inúmeros problemas acadêmicos. Mas essa solução não se traduz em capital se não tiver uma aplicação prática. Por outro lado, uma aplicação prática não se traduz em dinheiro se não houver um grande interesse comercial.


A escolha da aplicação comercial


Para atender os requisitos do capital, a aplicação escolhida foi o desenvolvimento de inteligência para corporações que atuam no mercado financeiro, onde pequenos avanços podem representar grandes somas de capital, evitando erros que trazem grandes prejuízos ou acertando nas decisões mais lucrativas.

O intento da PlanNet viabiliza várias aplicações úteis e lucrativas no mercado financeiro, trazendo grande aumento de capacidade na análise da economia real. Nas duas soluções encontradas a análise lógica de longo prazo pode ser realizada instantaneamente se uma base cumulativa de dados complexos estiver disponível. Esse aumento de capacidade permite reduzir drasticamente o tempo de resposta aos fatos novos no mercado financeiro, onde tempo é dinheiro, proporcionando uma grande vantagem operacional aos usuários capitalistas.


Conseqüências


Se esta grande vantagem na capacidade de análise permanecer por tempo suficiente nas mãos de um grande capitalista, então, uma grande quantidade dos recursos mundiais poderá mudar de propriedade.

Além desses aspectos, depois que os programas com essa nova tecnologia surgirem no mercado, todos os programas da classe "office", atualmente em uso nas corporações, vão se tornar obsoletos. Como não se pode parar o que existe, novos sistemas deverão ser instalados em paralelo aos já existentes. Por isso, os parceiros potencialmente mais interessados são os fornecedores de hardware em todo o mundo.

Finalmente, o dinheiro que deverá ser gasto para implementar estes novos programas é muito pouco comparado com os ganhos obtidos com a aplicação, tanto com o uso no mercado financeiro quanto com a comercialização do programa.


O nascimento do Sicorp


A inteligência nas corporações, seja humana ou combinada, é totalmente dependente  das informações que estão contidas nos documentos registrados e contidos nos sistemas de documentação e informação. Logo, antes de poder aplicar o sistema de análise nas corporações é preciso ter acesso, coletar, classificar, reunir, selecionar e processar as informações contidas em todos os sistemas de informações da corporação.

Para encontrar uma solução comercial, que sirva para todas as corporações, é preciso que o sistema seja de uso genérico. Para isso foi desenvolvido um estudo para definir uma estrutura básica de informações que existe em todas as corporações e que não pode deixar de existir em nenhuma delas. Os cinco sistemas fundamentais da Estrutura Básica de Estratégia e Planejamento - EBEP - são: Sistema de Biblioteca; Sistema de Arquivo; Sistema de Acesso, Protocolo e Comunicação; Sistema de Planejamento e Programação de Projetos; Sistema de Controle de Atividades.

O padrão de excelência desses sistemas básicos é objeto da International Standard Organization - ISO. Por esse motivo adotamos a denominação de Estrutura Básica de Estratégia e Planejamento - EBEP - ISO.

Quando a tecnologia dos cinco sistemas EBEP-ISO foi reunida ao sistema de análise em um único sistema, com uma mesma hierarquia de objetos abstratos, nasceu o Sistema de Integração Corporativa – Sicorp, e para viabilizar a comercialização foi desenvolvido o projeto de investimento SPIAM S.A., para o mercado aberto.

7 de julho de 2008

Sistema de Integração Corporativa – Sicorp (1ª parte)

O Sistema de análise do Sicorp

Estratégias e planejamento institucional

A definição de estratégias e o planejamento são atividades desenvolvidas em todas as instituições públicas nacionais e internacionais em todos os níveis de governo. As grandes corporações têm seus próprios sistemas de estratégia e planejamento. As empresas privadas também necessitam desse conhecimento para a tomada de decisão dos seus dirigentes. Mas essas atividades são de grande importância nas instituições financeiras que atuam no mercado de capitais.

Inteligência nas corporações

A necessidade de inteligência nas corporações existe porque:
. a realidade econômica mundial é muito complexa e mutável;
. a realidade da economia se divide em economia real e economia fictícia;
. a realidade da economia positiva é única mas muda a cada instante;
. a realidade da economia fictícia é abstrata, baseada em promessa de pagamento;
. as decisões econômicas dependem do conhecimento da realidade global;
. a estratégia e o planejamento institucional dependem do conhecimento da realidade única;
. as análises da realidade são feitas por muitas pessoas dentro e fora das corporações;
. para sobreviver no mercado as empresas precisam desenvolver a sua própria inteligência;
. a inteligência humana de uma corporação é a reunião dos cérebros do seu "staff";
. os computadores são usados para auxiliar a inteligência nas corporações.

Inteligência para corporações, em poucas palavras, é um grupo de pessoas da corporação que coletam, selecionam, ordenam, aprendem e entendem as mais importantes informações a respeito da sua própria realidade de mercado.Nos dias atuais, toda grande corporação necessita conhecer os fatos e os dados a respeito de mais de um país. Porém, a quantidade de informações que é preciso manter e entender em apenas uma economia é enorme. Mas, a quantidade correspondente na economia global é muito maior.

A corporação precisa seguir adiante para sobreviver. Se ela apenas fechar os seus olhos não resolve o problema. Assim, ela é forçada a enfrentar a grande complexidade da era atual. Atualmente, essa análise lógica complexa e ampla da realidade precisa ser feita por cerca de mil indivíduos especialistas, e o tempo requerido nessa classe de decisão de mercado e sua margem de erro são enormes.

Análise da realidade e computador

O computador não tem inteligência própria, mas a solução dos problemas pode ser automatizada através do computador, na forma de programas. O computador não resolve problemas, apenas automatiza os cálculos para ajudar na solução dos problemas já resolvidos pelo homem. O computador não resolve nenhum problema sem que o homem desenvolva uma solução e a transforme em uma programa de computador.

A realidade econômica fornece um conjunto muito grande de diferentes informações que podem ser traduzidas em várias linguagens usando suportes físicos diferentes, e dentro do computador, em especial, na forma de tipos de dados uniformes e tipos de dados complexos.

Hoje existem vários caminhos para controlar e usar dados uniformes com o auxílio do processador do computador, que pode operar satisfatoriamente com uma grande quantidade de registros de uma base de dados contendo milhões de unidades de dados uniformes, na forma de números e "strings" de caracteres. Mas a vantagem disso é apenas aparente diante da complexidade da realidade.

Apesar do grande poder de processamento das máquinas, a pesquisa especializada mostrou que a qualidade da tomada de decisão diminuiu, pelo menos ao longo das duas primeiras décadas, depois da adoção generalizada do uso do computador nas grandes empresas.

Isso ocorreu porque há uma clara falta de inteligência no processamento de dados complexos através do computador. A máquina apenas realiza rapidamente as operações matemáticas com dados uniformes. Os dados complexos são meramente usados como inúteis adornos, que são apenas comparados, movidos e copiados, exatamente como se faz com um arquivo digital inteiro. A verificação de coerência em dados complexos é uma operação que apenas pode ser feita através do cérebro humano, o programa de computador não pode ainda realizar este trabalho.

O estado atual da arte

A planilha eletrônica, quando foi desenvolvida na década de 1960, se chamava Sistema de Planejamento Estratégico. Este nome foi escolhido porque na época se acreditava que o modelo de planejamento estratégico matemático desenvolvido por H. Igor Ansoff era capaz de fazer qualquer coisa em termos de planejamento. Com os grandes fracassos nas grandes corporações, ela voltou a ser apenas uma planilha eletrônica para a automação de processos de cálculo numérico.

As planilhas eletrônicas são capazes de realizar todos os tipos de cálculo com números e ajudar na automação de todos os problemas científicos relacionados com fenômenos que podem se traduzir em relações numéricas, mas somente isto.

Como as áreas financeiras e contábeis das empresas e do mercado de capitais trabalham somente com números, as planilhas eletrônicas e os gráficos que elas fazem são muito usados nas empresas para o controle contábil e administração financeira, entre outras aplicações numéricas.

Os tradutores mecanizados de linguagem foram desenvolvidos para fazer traduções em tempo real de leitura e digitação de texto. Mas, como tudo depende da máquina e os modelos de computadores atuais, do tipo Von Newman, só funcionam com lógica booleana, que é a lógica dos circuitos elétricos, eles não conseguem resolver os problemas da semântica que se apresentam na língua, porque este campo do saber humano é complexo.

Os problemas de interpretação da linguagem não obedecem aos três princípios fundamentais da lógica. Os cinco níveis de semântica complexa da língua não se encaixam ao princípio da identidade, e os paradoxos e alusões metafóricas não se encaixam no princípio do terceiro excluído, nem a melhor interpretação de um texto se encaixa no princípio da não contradição. O resultado é que todos os textos traduzidos por essas máquinas apresentam elevado número de erros que precisam da correção humana.

A inteligência artificial entrou no problema de interpretação da linguagem e avançou no rumo dos cálculos de lógica complexa, aplicando o cálculo de predicados na solução desses problemas, mas ninguém pode, até hoje, confiar nos resultados obtidos, de modo que as aplicações não foram adiante no uso prático, mas são usadas na programação de robôs "inteligentes", permitindo que eles possam responder algumas perguntas típicas.

O computador é muito eficiente e rápido na solução dos cálculos numéricos e manipulação de "strings" de caracteres, que são os tipos de dados abstratos mais simples que ele é capaz de operar, também chamados de dados uniformes. Como vimos, o processamento da lógica dos dados complexos no formato texto já é uma barreira intransponível para os computadores.

A inteligência combinada

Até hoje, ninguém costuma ressaltar isso, talvez porque seja óbvio, mas somente a inteligência combinada entre homens e máquinas tem permitido encontrar a solução de problemas realmente complexos, que exigem muitos cálculos, como os que ocorrem na estatística multivariada, que é usada em biologia, meteorologia, astronomia, astrofísica, simulações nucleares, etc..

A inteligência combinada para corporações evoluiu muito com o uso das redes de computadores, que permitiu a automação de muitos aspectos do trabalho em grupo, "groupware", de onde se originaram as técnicas de trabalho em equipe e os conceitos de Intranet, como o Lotus Notes, originalmente lançado no mercado pela empresa fornecedora da planilha eletrônica Lotus 123.

Há uma grande massa de informações no formato de texto que não é processada pelos computadores das corporações, mas apenas pelos cérebros humanos, trabalhando de forma primitiva e isolada. A questão é: se a inteligência combinada tem sido a solução dos problemas complexos, porque não seria também a solução para processar toda essa informação mal utilizada?