5 de agosto de 2009

A importância econômica da harmonia e da cooperação

Os economistas antiquados e os neófitos ingênuos, olham e se deliciam com a fantasia inebriante das quimeras em curvas matemáticas. E, assim, perdidos em busca da perfeição, como Kepler e sua paixão pelos sólidos geométricos matemáticos perfeitos, só no fim da vida reconheceu como verdadeiras, não o seu sonho, mas as órbitas de uma outra perfeição ainda mais superior, que é a perfeição da realidade. Pior, ao usarem dos instrumentos e recursos científicos em seus apelos teatrais, eles caluniam a própria Ciência, porque o método científico de investigação nunca os autorizou a dizer tais asneiras.

As falsas virtudes e saberes secretíssimos, ocultos, inacessíveis; toda essa pompa, aparência e fantasia, é uma espessa crosta de esterco social, que faz com que as nossas próprias instituições nada realizem, sem uma cabeça pensante, seja um líder empreendedor e determinado, como Juscelino Kubitschek, ou seja um presidente humano, como Luiz Inácio da Silva, que é um revolucionário sim, mas um especialista e atualmente o único, que segue o Senador Eduardo Suplicy, na mais sublime das artes, a ciência de somar e nunca destruir, a recomendação de Mahatma Gandhi.

A genialidade econômica do Presidente Lula vem da sua singeleza, da sua humildade inata de não ver o mundo através da empáfia, como o fazem esses burros, doutores medíocres, doctores in libro, que constituem uma enorme massa de cérebros com memória de papagaio cheia de asneiras, totalmente oca de inteligência, conforme vamos claramente demonstrar, passo a passo.

Harmonia significa cooperação, diplomacia, negociação, parceria e finalmente integração. Só uma anta não reconhece nessa sequência de fatos o único caminho consistente e seguro para o grande investimento. Os investidores querem paz, dinheiro eles já possuem, agora eles querem emprestar e dormir tranquilos, sem sobressaltos.

Se, é mesmo verdade que "política econômica" atrai dinheiro, então, a harmonia entre as forças vivas, a variável econômica controlada pelo Presidente Lula, a paz nacional, é uma variável econômica muito mais importante do que as variáveis de política econômica todas juntas.

Só um imbecil, um idiota, que não pensa nem raciocina não vê isso, que a harmonia política atrai muito mais recursos para a economia nacional que qualquer taxa e juros e de câmbio em qualquer país que esteja em convulsão interna.

Mas não é apenas isso, o firme controle da harmonia evita a destruição do patrimônio nacional existente, pois, em apenas um ano de desgraças generalizadas, as populações urbanas sem energia e sem alimento, escondidas e bombardeadas, queimarão toda a lenha, comerão todos os bichos domésticos e os moradores das áreas rurais vão destruir a vida selvagem. A extinção dos seres destruirá o ecossistema, o mundo e a própria humanidade. Os poucos que restarem nesta luta pela sobrevivência vão recair nas sombras da ignorância e perecer da falta de conforto diante dos açoites da Natureza enfurecida.

Por outro lado, não tem nenhuma arte especial na política econômica do governo, até mesmo porque é uma continuação do Plano Real, uma intervenção herdada de um esquecido antecessor, o Presidente Itamar Franco. O grande resultado da economia nacional é devido somente ao Presidente Lula, e não, aos ministérios nem políticas nenhumas, porque nenhuma política adianta nada diante do investidor, em um país sem ordem, e sem um governante que mereça confiança.

Os três tipos de sábio - erudito, prático e iniciado

Vamos reproduzir em parte o conteúdo de uma pérola que o Reitor da Universidade de Honduras há muitos anos atrás publicou sobre este assunto em um jornal da sua Capital, que estende o tema dos três tipos de sabedoria, ou dos três tipos de sábio, que aqui trataremos apenas brevemente.

O sábio Erudito

O conhecimento erudito pode ser lentamente retirado da análise dos livros, como fizeram os homens do passado até hoje, quando os jovens usam a multimídia e meetings na Internet. Mas os homens estudam nos livros para aprender, não aprendem para estudar, porque mesmo estudando até passar nas classes superiores do ensino, a grande maioria não aprende muito, uma vez que não conseguem raciocinar de forma autônoma. Os eruditos usam dialetos de dicionários controlados para não se comunicar com os homens normais, e assim, se ocultar, tentar esconder a verdade, a falta de conhecimento.

O estudo é apenas uma das muitas maneiras de aprender, não é nem mesmo a forma mais eficiente de aprender, porque o estudante tem acesso apenas ao conhecimento erudito, o livro não pode transmitir o conhecimento prático. O erudito não realiza as experiências relacionadas com as teorias que estuda, ele tem acesso apenas às narrativas que foram descritas pelos cientistas do passado. Por isso, o homem apenas erudito, sem experiência prática, diante das atividades práticas é inseguro, defensivo, prepotente, vaidoso, porque ele mesmo não tem certeza absoluta de que as experiências irão funcionar exatamente como ele espera que funcionem, na prática. O erudito não cria, ele apenas imagina coisas, na grande maioria sem a menor consistência. O erudito aplica e repete as palavras de ordem usadas na técnica, sem raciocinar nem imaginar outras possibilidades, porque desconhece profundamente os fenômenos e os recursos das diversas artes e ofícios. O erudito é simbolizado por um homem alto com chapéu quadrado e um "grande rolo" nas mãos.

O sábio Prático

O prático é o tipo de sábio mais solicitado em todas as atividades do mundo real. Quando ele disser que vai voar, é melhor não duvidar, porque logo ele vai passar voando mesmo. O sábio prático é uma espécie de xamã, feiticeiro, alquimista. Ele não revela os seus modos aos observadores do seu ofício, não tem paciência e não gosta de ensinar seus segredos, trabalha isolado de todos na sua arte, ou apenas orienta o trabalho dos auxiliares sem nada fazer. Assim ele se protege, se valoriza, evitando ensinar os segredos ocultos para seus ajudantes, para não criar cobras que possam se voltar contra ele. Como exemplo, temos os fabricantes de tintas que guardam até hoje em segredo de sangue, como seus mais preciosos segredos que remontam de tradições milenares, a composição de suas misturas, a origem e o tratamento dos seus pigmentos. O Presidente Lula é um homem prático, não ensina o pulo do gato, os doutores que são tão sabidos, que adivinhem ou não terá outro jeito, terão que parar de repetir e raciocinar.

O prático é o tipo de sábio menos valorizado na academia, porém, são eles que operam nos laboratórios das escolas superiores de ciências, ora ensinando a prática mais singela da operação das máquinas aos alunos, ora construindo os protótipos experimentais, ora realizando transformações nas máquinas e no ambiente, sempre orientados pelos cientistas iniciados. O prático é representado por um homem robusto, cabeça grande e baixa estatura, portando uma alavanca como bastão.

Os cientistas iniciados

Os iniciados são representados por um homem com uma criança no colo, que é o símbolo da criatividade. Os iniciados são grandes homens que foram muito além do diploma de erudição de nível superior. Eles atingiram a consciência superior, mas são também eruditíssimos, porque percorreram e passeiam folgadamente nos corredores da ciência. Neste ponto da vida os cientistas entram nos laboratórios e fazem a fusão dos dois universos no laboratório experimental, e não somente nas fantasias do imaginário das idealizações. No ato experimental os dois mundos se fundem, o mundo das ideias e o mundo real, e inicia-se então um processo criativo verdadeiro, progressivo e consistente, em busca de objetivos cada vez mais ousados. O que caracteriza o iniciado é o conhecimento profundo e consistente, a habilidade superior, a prudência e a sabedoria, mas principalmente o resultado da criatividade, a inovação.

Todos aprendem o tempo todo com a vida

O que importa não é estudar, o que importa mesmo é aprender. O conhecimento do Presidente Lula não vem do lento e solitário estudo nos livros como faziam os antigos. O conhecimento do Presidente Lula veio do aprendizado da vida, direto e acelerado, daquilo é mais importante, conhecimento intenso e direto, que é proporcionado pela intensa convivência de grupo e pelas novas tecnologias de comunicação da humanidade.

Ele é um cidadão do Mundo Globalizado, um homem moderno, que assiste ao alvorecer da "era da cooperação" na terra, já evidenciada e marcada pelas comunicações via WEB, onde todo o mundo se reuniu para cooperar com o desenvolvimento de um sistema operacional e milhares de programas livres, que economizaram uma fábula de recursos em benefício de toda a humanidade.

Os verdadeiros economistas, os economistas do futuro, hão de reparar uma grande injustiça que o silêncio cego dos acadêmicos atuais comete com o nosso Presidente da República. Mas eles só irão reconhecer e premiar a genialidade de Lula, após avaliarem precisamente a ordem de grandeza do grande valor numérico que resultou do fato do Presidente Lula "não entrar em bola dividida", e que corresponde à economia de recursos no País. O futuro avaliará o quanto ele é verdadeiramente o maior responsável pelo crescimento do País, não somente pelos investimentos realizados, mas principalmente com a simples preservação do patrimônio existente.

Mesmo quem nunca foi do seu Partido, apenas seu eleitor, tem que reconhecer as virtudes deste nosso bravo, sensível e inteligentíssimo líder, humano e responsável, que sempre busca o apaziguamento diplomático dos ânimos, a via da negociação serena, a busca do consenso, como estratégia de pacificação dos ímpetos das forças vivas da sociedade.

A genialidade econômica do Presidente Lula, não é uma teoria idiota de macroeconomia que somente aqui ou acolá cruza com a realidade. É justamente o oposto disso, é uma realidade que se mostra a todo dia. È a sua arte de não destruir, sua grande e maior virtude, que vem da sua singeleza, sua humildade inata. Os princípios da verdadeira ciência são: a humildade que serve para reconhecer a própria ignorância e consultar os outros, e segundo, não mentir, descrever os fatos, não aumentar nem diminuir; proferir somente coisas verdadeiras sem inventar nada.

Assim, o nosso Presidente é meio cientista também, porque é político, não é professor, mas é uma pessoa que sabe o valor que as pessoas simples dão a todas as pequenas coisas, por não ter nascido na abundância irresponsável do consumo, e não ter aprendido e acreditado em besteiras, e de não ver o mundo através dessa fantasia de números em papel, como o fazem esses burros, doutores medíocres, doctores in libro, que constituem uma enorme massa de cérebros com memória de papagaio cheia de asneiras, totalmente oca de raciocínio, inteligência e sabedoria. Muito inferiores são os alienados acadêmicos, diante de um Descartes, homem de ciência e método, que, na sua humildade de sábio, certa vez afirmou: "todo o conhecimento da humanidade reunido não tem muito mais valor que as conclusões de um homem de bom senso".

Colocadas todas essas coisas em seus devidos lugares, e então dizer: "quem sabe faz, quem não sabe fica olhando". Por tudo isso, e outras ditas mais adiante, nós podemos garantir, que um dia, todos irão atentar e reconhecer, o quanto este procedimento humilde e sublime, mais que muitas políticas econômicas e investimentos diretos, preservou a nossa qualidade de vida, evitou tumultos, pacificou as multidões antes que elas ficassem revoltosas, e destruíssem a paz social, o bem comum, o equipamento social urbano e rural, a infra-estrutura do País, que é, na linguagem econômica, "ativo imobilizado do capital nacional".

A Realidade Única

A realidade única dos fatos, as mudanças do entorno e adjacências, não pode deixar de ser, e sempre será a coisa mais importante para qualquer ser vivo. Até mesmo uma simples ameba sabe disso. Portanto só um idiota pode se esquecer da realidade única na sua vida pessoal e coletiva. Bem cedo na vida as crianças aprendem que um simples passo sem olhar pode causar muita dor. Se, até uma criança ingênua já sabe muito bem que é preciso olhar a realidade, então, não se deve admitir uma cretinice desse tamanho de um adulto, quanto mais de um homem que se diz sábio, culto e experiente.

Mesmo os homens que ainda hoje levam vida primitiva, os abandonados, e os analfabetos, todos todos eles sabem disso, apesar de injustamente estigmatizados como ignorantes pela elite de falsos doutores, esses humanos mais puros não se esquecem nunca disso, não são loucos, pois, eles sabem que um simples passo em falso, sem olhar adiante pode causar um acidente, uma queda, uma pancada, um ferimento e até um falecimento.

Portanto, andar às cegas sem informação é uma insanidade, uma temeridade, principalmente nas decisões que afetam a vida de outros seres humanos, oxalá de toda uma população, como numa decisão de governo, por exemplo.

A maturidade do homem

Todo homem na sociedade, quando fica realmente adulto, desvia o próprio olhar do umbigo para a realidade, e então pode ver o passado com clareza, e finalmente, agradecer pelas inúmeras coisas que a sociedade lhe proporcionou. Quando ele para para pensar nisso tudo, imediatamente reconhece o trabalho dos líderes da sociedade, pois, muitos líderes em outros países fracassaram e até destruíram suas nações. Então, deste momento em diante, o homem adulto respeita a força da verdade e já não mais desvia o olhar da realidade ao realizar qualquer coisa, principalmente as mais perigosas e complexas, aquelas que podem afetar a vida de milhares de pessoas.

Cabe sempre ressaltar o valor de todos os nossos líderes, do presente e do passado, uns melhores e outros piores, que de um modo ou de outro, nos conduziram até aqui, ao Paraíso. Já caminha para um milênio que o sangue dos Guimarães e dos Melo e Silva veio de Portugal, depois de conquistar o sangue de Coevas de Espanha dos árabes. E já assim gravados esses nomes todos nos comandos das maiores fortalezas históricas nacionais, já há quinhentos defende a tradição templária de Jesus no Brasil. Hoje, guardamos em nossos corações com orgulho, que nós brasileiros somos a prova material dessas conquistas para a Humanidade, e que a nossa língua Portuguesa, que ecoa no mundo com sua beleza, é a prova cultural dessa grandeza. Nós brasileiros somos descendentes dos arrojados navegantes que desbravaram os oceanos do mundo. Hoje com a nossa mestiçagem estamos assinando um pacto de amor e sangue entre todas as etnias humanas, para a evolução estética e fortalecimento mútuo. Por isso, nós brasileiros temos que agradecer à Fortuna, porque vivemos tranquilos e calmos, na maior parte desse tempo, na abundância de alimentos e sentados nas mais lindas, preciosas e caras riquezas do mundo.

As novas variáveis bem visíveis da nova economia

O método científico de planejamento recomenda a construção de um modelo de análise contendo as variáveis mais importantes e os fenômenos predominantes de cada situação em estudo. As variáveis mais importantes em economia deveriam ser, então, aquelas que apresentassem os maiores impactos e os maiores efeitos. Mas isso não é levado em conta de fato pelos ceguinhos da atualidade.

As curvas da economia real não são curvas uniformes e contínuas, elas são todas descontínuas, primeiro, colapsadas pelos fatos inusitados que ocorrem quase todo dia, segundo pelas decisões de governo. As tecnologias modernas permitem novas maneiras de medir algumas variáveis da realidade. Assim, fica fácil investigar a verdade dos fatos da economia numérica, e comparar a importância da harmonia na economia.

Podemos comparar o resultado negativo de um investimento de grande porte realizado em um país em convulsão, com a grande economia de recursos de um país que evitou uma convulsão, mesmo sem realizar um novo investimento, mas somente evitou a destruição do patrimônio.

Será fácil, no futuro, qualquer pessoa observar a verdadeira grandeza dos números da economia, e perceber que na nova economia as variáveis mais importantes não são somente o investimento e a poupança, como era no passado. As novas variáveis vão incluir aquelas que evitam os efeitos destrutivos, efeitos que devem ser evitados a todo custo. Essa nova variável da economia, se chama harmonia entre as forças vivas da sociedade, é uma qualidade da decisão de governo que não depende da economia do dinheiro mas de outra ciência, a ciência dos chefes de estado, que é a arte da diplomacia e da economia política.

O Irã é um exemplo recente de inabilidade política. Um ato falho gerou enormes prejuízos materiais e rompeu milhares de laços de confiança e amizade entre compatriotas, isso é muito ruim. Para completar o mal que nunca vem só, interrompeu os investimentos de capital internos e provenientes do exterior, porque ninguém é louco de se arriscar a investir numa economia em erupção. Os banqueiros esperam chegar o término dos conflitos para adquirir quase de graça todos os bens daqueles que foram atingidos pela guerra. O petróleo iraniano vai ficar esperando.

A realidade sempre é muito complexa e mutável. A permanente mutabilidade, diversidade e multiplicidade, são a essência permanente de todas as coisas. Mesmo assim, para resolver os problemas da realidade é preciso estudar e conhecer a realidade, não adianta se esconder como avestruz, nem correr para pedir auxílio a Deus, nem ao diabo, nem fugir para um mundo desconhecido, que só existe na imaginação. A nova economia não será constituída de fórmulas ridículas como as de hoje em dia, mas de medidas outras, que relacionamos abaixo:

1 - A nova teoria econômica terá certamente uma visão dinâmica da economia, já recomendada por Harrod, um dos estudiosos mais conhecidos das já antigas "modernas teorias do crescimento econômico". Essas conhecidas teorias, pouquíssima gente sabe disso, não foram autorizadas pelos seus criadores para serem aplicadas em países atrasados. Pouca gente sabe o motivo, o porquê, dessa desautorização, que explicaremos abaixo.

Todos os modelos matriciais econométricos, assim como os modelos algébricos lineares envolvendo as variáveis da economia antiga e suas influências mútuas, podem ser por algum tempo até aplicáveis, e servir como ferramentas de análise válidas, mas somente para países já desenvolvidos, e somente no caso das estatísticas históricas mais recentes permitirem extrapolação, e ainda, não estejam para ocorrer grandes mudanças na ordem da conjuntura do mercado mundial, mas principalmente quando não se deseja dar liberdade aos cidadãos para progredirem em nível social, mantendo fixos os salários, oportunidades, etc. Esta é uma situação fantasiosa e ideal, é um ranço de imperialismo social antigo, escravagista das classes menos favorecidas de poder. Esta paranoia que cerceia as liberdades e os direitos democráticos é uma situação idiota, que deve ser repelida, e se tornar cada vez mais rara na realidade histórica das economias mundiais modernas, que privilegiam a competência e não a servidão.

2 - Outras variáveis da nova teoria vão aferir o nível de inteligência e capacidade de planejamento integrado das economias para o controle das variáveis de crescimento e desenvolvimento, para recuperação, adaptação ou transformação da estrutura econômica, fases que devem ocorrer antes da estabilidade econômica, como recomendou Tinbergen, o pai do planejamento macroeconômico. Ele também ressaltou em seus trabalhos a importância de estudos determinísticos, probabilísticos e econométricos da realidade, que devem ser usados quando desejamos apenas manter um ritmo econômico estável, sem grandes alavancagens de produtividade, valor agregado ou produção.

3 - A nova teoria econômica não poderá deixar de considerar as assimetrias da realidade conjuntural, como assimetria de poder, inteligência, tecnologia, instalações e capital humano; assimetrias de capacidades diversas, como: influência, recursos materiais, conhecimento e finalmente, como já anunciou Stiglitz; assimetria de informação.

4 - A nova teoria da economia irá se preocupar com o impacto dos futuros saltos de tecnologia que ainda estão no nascedouro dos laboratórios de pesquisa, porque tanto quanto destroem riqueza os grandes conflitos armados, os saltos de tecnologia são capazes de provocar um verdadeiro furacão de produção na economia mundial, enquanto uma grande indústria tradicional de sucesso provoca apenas uma leve briza na sua própria economia local.

5 - A nova economia vai aferir o nível de competência, eficiência, eficácia e efetividade dos agentes econômicos.

6 - A nova teoria vai avaliar o nível de dependência das economias nos diversos mercados.

Por falta de inteligência e informação, a indústria de calçados do Brasil está em colapso. Os dirigentes dessas indústrias não viram, bem escancarado na realidade, o grande esforço de investimento do Governo, no aumento da renda dos brasileiros, que este atual Presidente da República está realizando ao longo do seu governo, para apoiar internamente o crescimento da economia. E assim, como eles desprezaram o mercado interno, quando veio a nova crise no mercado externo, a China inundou o mundo com calçados baratíssimos, e eles ficaram sem mercado ...

7 - Os economistas do futuro irão usar corretamente as ferramentas ofertadas pelo conhecimento científico verdadeiro para obter a informação de qualidade.

8 - Finalmente, os futuros economistas deverão considerar a Harmonia entre as forças vivas internas e externas de uma economia, que depende exclusivamente da sublime arte de governar e decidir, mas que se traduz claramente em notáveis oscilações no mercado financeiro.

Agonia dos cretinos

A teoria econômica tem basicamente duas grandes escolas que se digladiam em permanentes ataques e disputas pela hegemonia. Em cada uma delas, uma grande parafernália de modelos econômicos ridículos já foi desenvolvida. As duas correntes desvairadas estão profundamente enredadas em sonhos que afastam cada vez mais da realidade, mergulhando em fórmulas matemáticas cada vez mais complexas, sobre as quais discorreremos na continuação.

Uma e outra facção de economistas, estão sempre tentando juntar desesperadamente as migalhas do passado remoto da ciência social econômica primitiva. Este fardo dos tempos antigos, que é um instrumento maligno de dominação social legalizado, desumano, desonesto, e muito conveniente à cultura e ao poder das elites escravagistas e imperialistas do passado. Uma e outra escola, seguem usando das mesmas relações, dos mesmos recursos matemáticos formais, apresentam uns aos outros numa linguagem cada vez mais hermética e misteriosa, repletas de neologismos como "praticidade", argumentos e contra-argumentos numéricos formais para refutar os concorrentes e chamar a atenção, não do povo, de quem nada entendem, mas do próprio ambiente de tolos a que pertencem.

Essa massa de cretinos, todos estes idiotas, agindo sem atentar para a realidade, fazem com que as nossas instituições mais caras se voltem contra os nossos próprios interesses humanos, e se afastem cada vez mais de atender às necessidades urgentes do mundo em desequilíbrio ambiental, da população e o que é mais temerário, da própria Nação.

Esses homens que viram de costas ao primeiro embate, nada realizam além de comer coisas caríssimas, para soltar muito ar sem nada dizer de novo, porque eles não observam a realidade, estão no mundo das ideias, na fantasia, na fruição e no delírio de estar nas luzes da ribalta.

Estes homens sem valor são apenas pessoas carentes de afeto, atenção, respeito e amor. Assim adoentados no espírito sem luz, necessitam desesperadamente do brilho do ouro para serem vistos, porque eles não têm brilho próprio. A lógica é claríssima, é matemática: "em todo aquele que precisa de valor para ser amado e respeitado falta valor, e onde falta valor não tem valor algum".

Esses idiotas desvairados, que se acham superiores aos mortais comuns que lhe dão o alimento, são dominados pelo sonho das roupas, das coisas caras e vistosas, sonho doentio de homens com baixa autoestima, carentes e complexados, que lutam uns contra os outros, até pela ridícula fama de ser gênio em economia, uma ciência tão imbecil quanto a sua contemporânea em moda, a teoria dos jogos, que nem para um simples jogo de xadrez adianta.

A residência da burrice

A sombra da falta de inteligência e da ignorância dos acadêmicos medíocres e dos burocratas parece residir no fato de eles desconhecerem, primeiro, no mundo das ideias, o método científico, e segundo, no mundo real, os fatos verdadeiros e relevantes da realidade. Enquanto os economistas que não raciocinam usam o modelo das formigas, seguem uma extensa trilha química na escuridão, coletam muita informação nos milhares de intrincadas linhas que percorrem. E mesmo assim, aos milhares as formigas espalhadas, elas não percebem nada da realidade além do seu entorno.

Já os estadistas, como o presidente Lula, que não decoraram o que sabem, apenas para repetir com medo o que estudaram nos livros, como fazem as elites acadêmicas desde os tempos antigos, quando surgiu o primeiro intelectual, Plato, que vendia o conhecimento que sua mãe lhe dera gratuitamente. Os estadistas aprenderam através da vivência, da convivência, da participação, da experiência, a verdade profunda dos fatos através, não pela lentidão das letras, mas através das mais modernas práticas intensivas de comunicação do mundo moderno. Estes homens superiores não imitam as formigas, eles imitam as abelhas que se guiam o tempo todo pela claridade da luz do sol. Uma única abelha tem uma visão muito superior que milhares de formigas, elas percebem a paisagem muitos quilômetros além de sua morada.

Fundamentos, princípios, hipóteses pressupostas e modelos matemáticos da "realidade"

As teorias acadêmicas são verdadeiras tolices, quando nós observamos atentamente a sequência dos fatos científicos que foram se introduzindo, cujas hipóteses primeiras parecem que foram totalmente esquecidas pela maioria dos estudiosos. Mas nós vamos colocar o dedo nesta ferida agora, para relembrar todas as coisas fundamentais e importantes para a verdadeira ciência.

Quem matar a cobra tem que mostrar o pau (senão é ocultação de cadáver)

O fulcro da calúnia da teoria econômica antiga contra a ciência não reside nas inconsistências devidas à incertezas contidas nas fórmulas da macroeconomia, mas em não mencioná-las devidamente, em inflacionar o valor de quase nada, mas principalmente reside em falar sem saber o que estão falando. Não pretendemos e não poderíamos tisnar os verdadeiros cientistas da economia com estas verdades, porque eles não aparecem na mídia com fantasias, e são inatacáveis pelo caminho da metodologia da ciência, porque esses cientistas são humildes e caminham orientados pela filosofia da ciência sim, mas principalmente pela evidência dos fatos.

A mentira deslavada

Um cientista sério não confundiria alhos com bugalhos, estabelecendo uma ligação entre uma probabilidade e um evento isolado. Porque o cálculo das probabilidades não autoriza esta ligação. Não existe absolutamente nenhuma ligação matemática formal entre o lançamento de uma moeda e a probabilidade de cair cara ou coroa. Porque, quem estudou atentamente e tem memória sabe e não esquece do que é essencial, a probabilidade de ocorrer um evento é um numero ligado a infinitos lançamentos. Nada, absolutamente nada pode prever o próximo lançamento de uma moeda, ou qualquer outro evento aleatório. Aqui reside o grande engodo da maioria dos falsos cientistas.

Tá maluco?

Outro grande engodo reside no desconhecimento do significado das equações contendo dezenas variáveis aleatórias da economia e da contabilidade nacional, sejam contínuas ou discretas, na tentativa meritória de encontrar uma relação única de equilíbrio entre elas todas de uma vez. Mas as probabilidades são números menores que a unidade, que dividida por muitos eventos possíveis combinados, tornam-se centésimos de unidade, que multiplicados para o cálculo de ocorrência simultânea, resultam em números ridículos sem qualquer valor científico para previsão responsável de qualquer coisa. Experimentar essas temeridades na prática é brincar com a vida alheia. Nem eles mesmos acreditam na coisa, porque qual economista colocaria sua família com os pobres até ele sanar a pobreza do país? Principalmente, aplicando um plano com uma probabilidade ridícula dessas de dar certo? Quem é esse corajoso economista que explicaria que está apostando contra sua mulher e filhos?

No Japão, ainda na década de oitenta, esse economista corajoso não apareceu, quem apareceu fez tanta besteira que a profissão de economista deixou de existir, assim como aconteceu mais recentemente com os profissionais da comunicação de jornalismo no Brasil.

Os propagandistas

Os "jornalistas diplomados estudam comunicação, propaganda e marketing. Eles são essencialmente propagandistas midiáticos, que foram treinados segundo a ditadura militar para não revelar a verdade, desviar a atenção, não criticar logicamente a política, exceto os poetas ("análise lógica" da poesia do Ferreira Gullar, numa entrevista na TV: qual o limite preciso entre a poesia e a prosa?), não informar, não discutir, para cercear a verdade e traduzir as mentiras do economês, fazer o jogo do poder em busca de dinheiro e da fama (muitos são senadores, deputados) não discutir nem informar as coisas objetivamente, mentir e caluniar de forma eficiente e científica.

Esses caluniadores profissionais, em sua maioria são tão ingênuos e superficiais que ainda pensam, honestamente falando, que ainda são mesmo necessários. E ainda mais, se convenceram de que são imprescindíveis para "traduzir para o mediocrês" o pensamento de todas as pessoas, toda a poesia, arte, ciência, etc.. Porque todos os demais profissionais de outras profissões, juízes, cientistas, advogados, engenheiros, médicos, antropólogos, genitólogos, poetas, etc., não estudaram tanto, nem praticaram as técnicas de persuasão, censura, indução subliminar, estimulação, repetição, gravação e lavagem cerebral, nem a arte da retórica, do sofisma, da metáfora, e da associação por aproximação.

Nós, os ignorantes doravante estamos proibidos e envergonhados de escrever nossas bobagens e o público a de escolher o que consome. Nós, imprudentes que somos poderíamos deixar vazar alguma verdade de graça, a toa, sem nenhum retorno financeiro para a empresa, poderíamos revelar algo precipitadamente, e não conseguiríamos atacar covardemente como um jagunço, pelas costas, a imagem das pessoas, sempre em conluio de poder, pró ou contra, destruindo lideranças e abalando os laços do povo com as instituições.

É muito ético e liberal, somente para um imbecil, que o pensamento de que todos na população, exceto o dos jornalistas tenha sentido e nexo, pela teoria da relatividade neoespeculativa específica do reflexo ancestral invertebrado semivaporoso do imaginário virtual coletivo das massas, ... nós temos razão.

- O resto de todos vocês! sejam diplomados ou autodidatas sem valor! Nós e somente nós, os jornalistas informamos: "doravante, vocês não sabem mais o que dizem nem podem mais dizer o que sentem. Só nós entendemos e podemos entender a epistemologia semiótica que permeia o conteúdo fantasmático do seu inconsciente. Somente nós, que sentamos na carteirinha bem ao lado da sua, na escola, e diferente de todos os demais, nos iluminamos e entendemos a essência mais profunda de todas as coisas contida na cabala das letras, que vai muito além do mero conteúdo das aulas de Português".

Acreditem, vocês não sabem mais de nada. E não devem nem tentar saber, porque não há mais espaço para amadores. Só os profissionais da comunicação sabem o tamanho exato da matéria para ela ficar bem bonita, “encaixar no tema” e “tornar-se palatável”, bem agradável aos olhos.


- Reconheçamos neste ponto, que eles mesmos o fazem, ou "orientam" os diagramadores e os artistas. E quanto a isso, assim fazendo, esperamos que acabem por proibir também as charges, porque elas estão concorrendo com as matérias importantes.

- Que legal a ideia, camarada! No lugar dessas charges amadoras, vamos colocar no futuro os nossos próprios desenhos, porque, assim como temos o nosso manual de redação, teremos o nosso manual de desenho também.

Vamos exigir um diploma para ninguém vir para o nosso lugar, afastar logo todo mundo, colocar mais um calvário de estudos imbecis diante dos pretendentes que ousarem competir conosco. Vamos cercear todos os outros da voz e da percepção da verdade, e depois vamos dominar o país inteiro, mente a mente, fazendo todo mundo ficar demente e obedecer a gente! Vamos, galerinha esperta! É a nossa hora, é agora, nós vamos fazer pressão, mostrar quem somos, nosso poder sem igual... e arrasar os Ministros do Supremo.

Aqui, neste ponto, reside a razão deste enclave sobre os jornalistas nesta matéria. Não se trata apenas de um protesto contra esta inversão do conceito de liberdade, nem um lamento pelo cerceamento do que escrevo que pouco interesse tem em qualidade e conteúdo, mas tão somente, porque muito nos entristece essa situação, a todos nós os brasileiros, que, no solo pátrio, tenhamos que admitir a imagem das supremas instituições nacionais tão atacadas por pessoas medíocres, que não tem qualidade moral para erguer nem a cabeça. Não agem com isenção, são interesseiros, não respeitam as pessoas, e ainda usurpam calados a divina verdade dos fatos. Se desatenta e descuidada foi a argumentação posterior do ministro, é porque o problema é tão evidente que não merece maiores considerações. Exigir correção vernacular é uma coisa, dar exclusividade de voz é bem outra.

Sempre são extremados, incendiários. Ou ficam muito a favor ou muito contra um dos lados. Escolhem as fotos adequadas a seu posicionamento maligno, com o dente faltando e o cabelo assanhado, a roupa em desalinho ou expressão facial desagradável ou agradável etc.. E fazem isso, ou por maldade, ou por mero exercício do poder de comunicação contra os fracos e os caídos, mas só eles, como mais ninguém, sabem furtar economicamente essas coisas dos incautos de forma profissional. E nós, diante de tudo isso, estamos tendo que achar que a canalhice institucionalizada é uma coisa boa. Boa para quem?

Só eles que foram treinados na arte da retórica e do sofisma. Só eles sabem comunicar a nossa verdade particular do modo deles, para servir com eficiência ao programa em que trabalham. Só eles, porque estudaram muito e muito profundamente cada coisa dessa vida, se acham capazes de traduzir o pensamento de qualquer um, seja sábio ou ignorante, para o mediocrês. Somente eles são treinadíssimos e cultíssimos, inteligentíssimos, podem traduzir, refletir, ou não, o sentimento e o pensamento da população. Somente eles podem atender às nossas necessidades de comunicação, e decidir pelo gosto de todos os demais; só eles sabem corrigir e moldar corretamente todos os valores e as crenças dos outros.

- Todos os demais brasileiros, atenção! Muita atenção todos vocês! Atenção todo o restante da população! De hoje em diante, nem as professoras ou professores, nunca mais devem se preocupar em escrever corretamente, para que? Nunca vão precisar escrever nada em nenhum lugar.

Todos os demais serão doravante apenas entrevistados, e suas falas serão editadas mesmo. Para não errarem o tempo da mídia, que é o mais importante, custa milhões por minuto. Isso, é o máximo de respeito que podemos oferecer em espaço para o dinheiro que vocês possuem... Está bem, Sr. Ibsen? Está bem, Sr. Collor? Está bem, Sr. Requião de Melo e Silva? Está bem, Sr. Brizola? Está bem, Sr. José Dirceu? Está bem, Excelentíssimo Sr. Presidente Sarney? Está bem, Sr. Presidente Itamar Franco? Está bem, Sr. Próxima Vítima?

É isso aí cara! E podem agradecer pelo tempo que nós jornalistas ficamos calados, mesmo sabendo de tudo isso, até chegar o momento de vender. Levamos muito tempo reunindo toda essa sujeira contra vocês, olhem bem a nossa alegria, o nosso sorriso de sarcasmo estampado na cara. Vocês não sabem que nós odiamos quem perde a riqueza, a fama e o poder? Miseráveis! Velhos decadentes, nenhum de vocês criminosos caídos está escapando, os podres estão surgindo, nós estamos investigando cada detalhe esticando lentamente a tua dor, sintam todos vocês, ricos e poderosos agora, a força destrutiva do nosso ódio de inveja!


Caramba! Eu estou no sal, devo pedir ajuda para escrever neste blog e nas minhas anotações particulares. Diante de tantos homens poderosos e símbolos nacionais que foram desrespeitados em sua dignidade, então, escrever deve ser mesmo muito perigoso, eu não posso continuar a escrever porque eu posso errar e passar vergonha e ser execrado.

Só jornalista não erra na escrita, ele edita a nossa fala e corrige a tudo mais, como ele quer, bem longe do entrevistado, covardemente. Assim, nós devemos desistir de escrever e estudar a língua nacional para sempre, porque desde a ditadura militar, todos nós brasileiros fomos premiados, e dispomos de um exército de intelectuais muitíssimo bem treinado, especializadíssimo em mentir mais do que todos nós juntos. Só não sabem eles que isso não é nem nunca foi virtude. Os Juízes e os legisladores é que deveriam estudar sobre tais coisas, porque se não me engano é justamente isso que constitui crime, e seu uso nunca poderia ser bom, porque é mais usado na guerra.

Agora, nós temos que nos alegrar, porque já temos um grupo de pessoas capacitadas. São profissionalmente formadas e treinadas no uso das palavras e imagens, especialmente disciplinadas para destruir reputações, como os brutais lutadores de jiu-jitsu da atualidade - o viajante picado pela cobra congelada que acolhera apiedado ao calor do próprio corpo clamou e da cobra cuja função é picar ouviu: o que o senhor esperava de mim? eu vivo para picar, sou uma cobra, fiz o meu papel, respondeu a serpente. Como eles te podem fazer o bem meu amigo Júlio César?

As habilidades mais valorizadas estão voltadas para usar eficientemente os nossos fatos do cotidiano das nossas vidas anônimas privadas, como moeda de troca para eles mesmos se divertirem, e ganharem fama e dinheiro às custas da imagem das pessoas, sem pagar comissão por isso. Devemos nos alegrar com a pornografia estampada em todas as coisas, essa baixíssima qualidade de notícia e informação. Só eles sabem recortar a fala de modo correto, desprezando devidamente o combinado com os fracos e calando com os fortes, convenientemente, dignamente. Temos que concordar que poucos conseguiriam fazer tudo isso mesmo, e muito menos ficar em paz, como se o time tivesse vencido, e não o vizinho morrido.

- Assim, temos que nos alegrar em nos submetermos por lei aos interesses do próprio jornalista e dos seus mandantes.

- Os demais devem se calar, abandonar esta arte de escrever, não criar nada "errado" na língua, nenhum termo novo. A língua só evoluirá doravante no exterior ou através da nossa caneta, além disso, vocês são medíocres, só nós dimensionamos o seu espaço na mídia, de acordo com o valor monetário pessoal de cada um. Vocês não sabem mesmo como devem escrever nem a forma certa de pensar, e agora estão definitivamente "proibidos" por lei de se expressar. E também proibidos de reclamar, proibidos de escolher a m... que vão engolir, bando de ignorantes...

- É assim despudorado? É escancarado? O verniz da cultura endurecendo mais que o móvel que o sustenta. É mole? Eu não quero ser enganado nem por amadores, quanto mais por profissionais da desfaçatez, por mais católicos que sejam, vamos declinar desta oferta.

Modelos Lineares

Os modelos lineares da matemática só devem ser usados nas condições em que as informações da realidade correspondam a equações do primeiro grau, uma linha reta. O uso desta parafernália linear do crescimento estável, os idiotas ignorantes não percebem que é uma mentira da dominação, uma forma de manter os privilégios de uma classe social em detrimento de outras. Qual imbecil justifica o crescimento linear como um limite de crescimento para uma economia em desenvolvimento? Se existir, esse cara é uma anta, porque as curvas do passado serão alteradas pelos investimentos que devem ser feitos na recuperação da estrutura econômica, alterando a taxa de reprodução do capital e além de tudo tem o mercado que não é nada linear.

O modelo linear de crescimento serve para populações de pequenos países de primeiro mundo cujo consumo já atingiu um limite muito além do satisfatório. E como já são muito ricos, eles têm apenas que se preocupar em manter as coisas como estão. Por isso, é óbvio e ululante; só uma anta não vê que a linearidade do crescimento não se trata de nenhuma lei a ser cumprida, não é um limite real, não é uma condição, não é nada, nem mesmo adequada é. Mas é uma maneira de deixar tudo como está, ou piorar ainda mais o preço do trabalho, caso alguma surpresa malthusiana ocorra naturalmente, com uma epidemia de gripe ou uma guerra.

As verdadeiras relações entre as variáveis reais raramente são lineares como na fase elástica da deformação de alguns corpos materiais da engenharia. Quando muito, as linhas retas apenas se aproximam de uma medida média da realidade.

O mundo das ideias e o mundo real

Há uma grande distância, que todo estudioso de economia não deve perder de vista, entre o mundo das ideias e o mundo real. No mundo das ideias reinam a Matemática e os números. Mas, na realidade da vida, onde ocorrem os fatos verdadeiros e únicos, reinam absolutos os conjuntos de objetos materiais, com existência e identidade no mundo real.

No mundo das ideias, os números representam o resultado da contagem dos elementos dos conjuntos matemáticos; esses elementos são todos iguais como condição para os conjuntos matemáticos serem uniformes; assim, um elemento do mesmo conjunto numérico é absolutamente igual a qualquer outro. E uma unidade matemática pode ser subtraída da outra e nada resta. Este mundo etéreo é o espaço das equações matemáticas contínuas e perfeitas que se interpenetram sem levantar poeira, nem se importar com as outras infinitas equações que ali residem virtualmente.

No mundo material, é tudo ao contrário, nada se interpenetra; dois corpos nunca podem ocupar ao mesmo tempo o mesmo lugar no espaço, exceto e aparentemente as ondas físicas eletromagnéticas. Neste mundo verdadeiro, cada coisa é igual a ela mesma somente no mesmo instante no tempo. Se o tempo passar um instante, uma coisa só é aproximadamente igual a ela mesma antes, porque a variedade, multiplicidade e mutabilidade das transformações permanentes não são simples aparência, mas a própria essência de todas as coisas existentes no Universo.

Linguagem matemática

A matemática é composta de símbolos que compõem uma linguagem muito sintética, unicamente para facilitar a análise e o cálculo. A linguagem matemática é muito pobre e sem a linguagem corrente para explicar suas premissas elas não podem comunicar seu conteúdo integralmente. A simplicidade era uma condição obrigatória na Antiguidade, quando o homem não dispunha de recursos de computação eletrônica. Na computação eletrônica, embora a linguagem seja matemática, ela é binária e inadequada para as aplicações práticas do cotidiano do usuário final sem conhecimento de eletrônica e circuitos de placas. Nessas linguagens deu-se o trajeto contrário, na busca da crescente eficiência operacional, as linguagens de computador foram se tornando cada vez mais distantes do simples internamente, rumo ao complexo mundo oculto das linguagens de alto nível. Isso é possível porque o computador não tem medo de quantidade de cálculo, de trilhões de dados, e ele calcula tudo num minuto.

Cálculo, medida, exatidão e precisão

Exato é o cálculo que não tem resto. O cálculo aproximado nunca poderia ser exato, mas apenas preciso. Quanto mais aproximado, mais preciso é o cálculo. É muito importante, sempre se lembrar que só os cálculos numéricos matemáticos, e isso somente no mundo das ideias, fora do mundo real, guardam resultados exatos. Todas as medidas feitas no mundo real são meramente quase certas, apenas precisas, quantidades bem aproximadas da realidade, e nunca, mas nunca mesmo, poderão ser medidas exatas

Quando nós saímos do mundo das ideias para ao mundo real devemos sempre lembrar de duas coisas:

primeiro, que na Matemática abstrata, no mundo das ideias, os números são usados na contagem de objetos supostamente uniformes, e que os números são todos exatos. Também são exatas algumas operações matemáticas perfeitas entre os números. Outras relações matemáticas são infinitas como o valor de "pi", que é a divisão do comprimento da circunferência pelo raio correspondente, e o número "e", o limite matemático que serve como base dos logarítmicos neperianos, nestas relações, quanto maior o número de casas decimais mostradas na representação de um número irracional ou de frações imperfeitas, então, nós podemos dizer que será também maior a aproximação do limite, ou, de outro modo, dizer que é maior a "precisão numérica" deste número aproximado;

segundo: no mundo físico, concreto, real, onde dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar geométrico no espaço, e portanto nunca um objeto será igual ao outro, apenas semelhantes, pois, cada objeto é único no universo, e portanto, os conjuntos reais nunca são compostos de elementos uniformes. Assim, os números são utilíssimos, como uma espada na guerra, mas devem ser usados com muito maior cautela, quando insistimos em mover um simples cisco dentro do olho com uma espada. Na vida real, e principalmente na política, nós devemos lembrar sempre disso, não tanto nas somas e parcerias construtivas, mas sempre antes das eliminações e subtrações. Um cisco em política econômica é uma comunidade, uma favela inteira,uma comunidade rural agrícola, indígena ou quilombola.

No mundo real, os números que representam as nossas medidas de todas as coisas, mesmo os números mais precisos, são apenas números bem aproximados. Pois, se as dimensões de todas as coisas estão sempre se alterando com a temperatura, e relativamente com a velocidade, então, questionamos: como algo assim dinâmico e permanentemente mutável pode ter apenas uma medida fixa única? Pelo acima dito, o valor verdadeiro de todas as coisas materiais, como valor único, não é algo apenas desconhecido, ele é absolutamente inexistente. Assim, pela teoria quântica, o valor verdadeiro de uma dimensão física real não passa de uma onda de probabilidade. É impossível medir exatamente coisas prováveis e dinâmicas com os números fixos e estáticos da matemática. O valor verdadeiro de uma dimensão qualquer física é um número inexistente.

Medida, erro e incerteza

No mundo das ideias, na imaginação matemática, o erro de uma medida é "exatamente"; por definição, no mundo das ideias, é a distância que vai de um ponto fixo estático (exatamente conhecido pelo número bem definido da medida) até um outro ponto desconhecido e inexistente. Justamente a esta ilusão, teimamos em chamar de "o valor verdadeiro", que estaria, se tivesse uma identidade, na mesma linha ou no mesmo eixo cartesiano de unidades, do mesmo espaço matemático. É mole?

Daí, como uma das extremidades do segmento de erro medido é desconhecida e inexistente, então, mesmo no mundo da matemática, podemos concluir: o erro de uma medida também é outra grandeza inexistente, impossível de ser conhecida.

Além disso, nenhum instrumento de medida no mundo real pode oferecer a desejada exatidão. Porque todo instrumento real tem apenas uma limitada precisão, é apenas uma aproximação sempre limitada. Nenhum instrumento impreciso pode oferecer exatidão. Além da Matemática, nada mais possui exatidão. A exatidão é a precisão infinita, limite último da perfeição, é um sonho que não ocorre sempre, nem mesmo no espaço matemático, e portanto, a exatidão matemática que só existe no mundo das ideias, torna-se uma ilusão cientifica que nunca será vista no mundo real.

A incerteza das medidas de todas as coisas é enfrentada com a Matemática, com a análise combinatória, cálculo de probabilidades etc.. Vários ramos da ciência se dedicaram ao estudo sistemático dos erros nas medidas e suas correspondentes incertezas. O cálculo numérico estuda o erro na engenharia. Nas atividades científicas sociais a Estatística é fundamental, e o cálculo de probabilidades domina nas ciências naturais e nos trabalhos acadêmicos, principalmente, na hora de investigar a validade dos estudos, o nível de significância dos resultados, considerando os procedimentos usados na pesquisa. Cada área de estudo possui uma curva de densidade de probabilidades adotada como padrão para calcular as probabilidades dos possíveis eventos. A realidade é um dado de infinitas faces, e a probabilidade de cada um dos eventos ocorrerem de acordo com os nossos desejos é ínfima.

C..., se todas essas coisas são desconhecidas, então para que servem afinal tudo isso?
Como resposta a esta questão ralé, cabe aqui descontrair com uma frase, gostosa: "na pesquisa científica e no mundo das ideias, o que abunda não obsta".

Mas o fato de uma ferramenta de análise interessar para a ciência, como os estudos de probabilidade servirem muito eficientemente para o controle estatístico das reposições de peças para manutenção de máquinas industriais, e para a segurança nas aeronaves e veículos de massa, isso não autoriza nem justifica, necessariamente o seu uso indiscriminado e obrigatório como lei, nos demais ramos das inúmeras outras ciências e atividades humanas.

Assim como não é conveniente para um relacionamento humano sadio ficar fazendo estatística e contando os movimentos sexuais, ou gerar expectativas com as probabilidades futuras nos dias de coito, do mesmo modo nós entendemos que há inúmeras outras situações em que elas não se adequariam.

Nos estudos das intervenções reais da economia, não se deveria usar tais ferramentas perversas. Não somente porque elas são totalmente inadequadas, mas principalmente porque existem outros instrumentos de análise no acervo da ciência, que são muito mais seguros e adequados ao tratamento da vida humana.

Na deles não!

O uso do cálculo das probabilidades, uma brincadeira baseada na sorte, não é nada bom nem para os "loucos e perigosos esportes radicas" (sua prática sem todo o equipamento de segurança). Não é correto jogar com a sorte no tratamento dos bumbuns pobres, nem de todas as coisas vivas e perecíveis que convivem conosco.

Portanto essa é uma canalha, corja de cretinos e seus métodos idiotas, que não servem para os bumbuns cheirosos dos próprios filhinhos, só para o r... do povo. Afinal, quando um mesmo lado sempre ganha e o outro sempre perde, fica caracterizado: ou é um jogo de azar descarado, ou é um abuso contra um senil esclerosado no bingo dos contraventores.

Essa quadrilha e seus criminosos deveriam ser banidos do seio da sociedade; os falseadores como persona non grata e lesa pátria, cuja ignorância é tamanha quanto é reduzida sua visão da realidade. Finalmente, presta um desserviço ao próprio interesse de tranquilidade do capital.

Neste momento desta comunicação, nós desafiamos todos estes imbecis para discutir a epistemologia dos métodos científicos. E mesmo que tão pouco entendo, pessoalmente, vou esfregar no focinho deles todos, diante de todos os homens, para que eles aprendam de uma vez, como um engenheiro procede, para que eles mesmos, e seus amigos doentes de avareza, gula, egoísmo, possam dormir calmamente, todos os dias, sem nenhum medo nem pensar, que o teto vai desabar a qualquer momento na sua cabeça, como acontece com o sono dos pobres, todo dia, o tempo todo.

Que apareçam esses imbecis para ter uma aula inesquecível de ciência e de prática de como um governo deve proceder com relação à vida humana. Tudo baseado em experiências reais e não em fantasias esquizofrênicas, porque, usar essas maldades contra o povo é ir contra o exemplo dado todos os dias pelo Presidente Lula. Porque, jogar com a sorte é um desrespeito, é como apostar na sorte dos cristãos na arena dos leões. É usar uma ferramenta sádica, diabólica e insensível à dor das famílias carentes, e totalmente fria para os sentimentos humanos de piedade e amor ao próximo.

Nós, particularmente, averiguamos e entendemos, que essas "ferramentas científicas", que são mesmo utilíssimas e muito convenientes para o controle das indústrias de produtos materiais reconstruíveis, cuja destruição permite reposição, quando se tratarem de seres vivos, que morrem apenas uma vez, não se deveria usar essas coisas frívolas desumanas, egoístas e mesquinhas. O Papa João XXIII escreveu uma encíclica inteira sobre isso, mas nenhum desses idiotas deve ter lido, apesar de todos os elogios que Sua Santidade recebeu das maiores autoridades em economia dos EUA, que analisaram sua intensa obra.

Atenção! Nenhum policymaker, planejador de política econômica, nenhum mesmo, colocaria a sua família e seus amigos na mesma condição dos pobres até que o seu plano econômico de desenvolver a economia e resolver os problemas da nação desse certo! Por isso, usar a sorte, o cálculo das probabilidades, é muito fácil no r... dos outros.

O “político-econômico” não economiza o próprio dinheiro, não arrisca o próprio r..., só brinca e joga com o olho cego alheio. Ele não é do povo coisa nenhuma, não representa o povo. Quando vem a inundação, como uma barragem rompida, eles estão tranquilos, numa barca cheia de comida e segurança. Enquanto o povo se agarra nas trepadeiras dos barrancos do Piauí, e sofre as verdadeiras condições da tempestade, da fome, da guerra, do crime, injustiça e miséria.

E o povo vai ficando assim, com a contínua aplicação desta metodologia científica das máquinas sem alma e sem sentimentos, totalmente a mercê da sorte, nas mãos desses ignorantes imbecis e idiotas, que nem mesmo percebem o que fazem para os seus demoníacos mandantes, e para seus próprios filhos e para todas as pessoas. Tais ferramentas esquizofrênicas de análise são inadequadas ao tratamento das coisas vivas, dos homens e suas famílias, e muito menos deveriam usadas contra o povo, ou nem serem levadas tão a sério na economia.

Na economia acéfala da Antiguidade o próprio homem, sem o qual não existe economia, se ele não tiver renda é pobre, e pobre não entra na equação da demanda pelo consumo dos bens da economia. O povo é apenas contado como uma unidade de indivíduo da variável população. Nas equações da economia todas as famílias, assim como todas as empresas, são transformadas em um indivíduo único da economia. A este processo foi dado um nome muito conveniente, "agregação heroica", onde o próprio homem virou capital humano, não é mais o dono do capital, é seu escravo anônimo, o capital não serve mais ao homem, a servidão dos homens é agora toda ela em benefício do capital.

16 de julho de 2009

Sistema de Integração Corporativa - Sicorp (versão alternativa)

Apresentação

Introdução

Banco de dados orientado ao objeto

Quando estamos lidando com dados uniformes na forma de números e caracteres os bancos de dados do tipo relacional têm maiores desempenhos que os bancos de dados orientados ao objeto. Mas quando estamos lidando com dados complexos os sistemas orientados ao objeto apresentam desempenho superior o oferecem maior funcionalidade.

Os sistemas de análise quantitativa empregados no controle financeiro e contábil das empresas, assim como os sistemas usados nas mesas de operações para realizar transações e acompanhar os valores dos ativos no mercado financeiro devem empregar um sistema de banco de dados do tipo relacional, porque nestes ambientes circulam apenas os dados uniformes do tipo numérico e "strings" de caracteres.

Os sistemas usados para a definição de estratégias e planejamento criativo são voltados para o estudo da conjuntura e da realidade única. Nesse ambiente há inúmeros atores e agentes, cada um em determinada posição e situação em relação aos demais. Cada agente tem um interesse e uma intenção revelada publicamente ou secreta, de modo que a sua reação diante dos fatos novos é sempre uma incógnita. Um sistema de estratégia e planejamento deve considerar as relações complexas que se estabelecem entre os objetos com existência e identidade no mundo real.Para isso, além de dados uniformes também é preciso empregar outras informações que somente podem ser traduzidas na forma de dados complexos de computador. Somente o banco de dados orientado ao objeto apresenta a versatilidade necessária para aquelas entidades que são consideradas no discurso estratégico.

A Estrutura Básica de Estratégia e Planejamento - EBEP-ISO

A estrutura básica de estratégia e planejamento é um conjunto de sistemas de informações imprescindíveis para implementar e apoiar os processos de inteligência em uma corporação moderna. De forma resumida, podemos citar como exemplo os seguintes sistemas imprescindíveis: o sistema de biblioteca e acesso remoto, para controle de bibliografia e acesso a bases de dados remotas, porque a instituição depende das informações da realidade externa; sem o sistema de acesso e protocolo é impossível controlar o fluxo de pessoas e de patrimônio físico na instituição; sem os sistemas de comunicação não haveria coordenação entre os órgãos; a lei exige guardar muitos documentos nos sistemas de controle de documentação em arquivos físicos da instituição; as ideias, planos e projetos não podem ficar apenas na imaginação, é preciso manter um sistema de gerência da criatividade e planejamento; finalmente, não se pode acompanhar e controlar se as atividades estão sendo executadas pelas pessoas e órgãos sem um sistema de acompanhamento e controle. Se apenas um desses sistemas básicos não funcionar a corporação entrar em colapso operacional.

Cada um dos sistemas básicos tem uma tecnologia própria e seu conteúdo operacional corresponde a pelo menos um curso de graduação na universidade. Nas corporações modernas esses sistemas foram sendo implementados um após o outro e podem estar integrados ou não, mas a alta conectividade dos sistemas e plataformas da atualidade permite que eles sejam interligados para transferência das informações, ou estejam disponíveis ao inicializar um terminal.

O estado atual da arte

Os sistemas básicos acima citados, embora existam nas empresas, na grande maioria são "peças de museu", porque foram desenvolvidos de forma adaptada, trabalham de forma isolada dos demais e são especiais para cada cliente, exatamente como os programa do tipo “chão-de-fábrica”, característicos dos setores de produção de bens e serviços, que são interligados por empresas especializadas em integração do tipo SAP. Por outro lado, para cada sistema básico das instituições há um conteúdo excelente disponível e padronizado, que é exigido para a certificação de qualidade ISO, que confere o máximo de eficiência ao sistema, se for utilizado.

Método científico

O método científico tradicional utiliza a lógica de classes para o tratamento das relações naturais de causa e efeito. Na ciência jurídica a lógica proposicional é a ferramenta usada para desenvolver análise de coerência. O método científico das ciências biológicas e comportamentais utiliza a lógica dialética para as coisas possíveis, e no tratamento dos problemas relacionados aos universos com grandes populações, aplica uma combinação de estatística e probabilidades.

Análise, segundo Descartes, é uma das quatro regras do método científico reducionista, que consiste em: "dividir cada uma das dificuldades, isolando-as em tantas partes quantas forem necessárias para melhor resolvê-las". A enumeração é outra regra do método científico de descartes, que recomenda realizar enumerações tão cuidadosas e revisões tão gerais, que se possa ter certeza de nada haver omitido. A evidência: é a regra da metodologia científica pela qual não se deve acolher jamais como verdadeira uma coisa que não se reconheça evidentemente com tal, isto é, evitar a precipitação e o preconceito e não incluir juízos, senão aquilo que se apresente com tal clareza ao espírito que se torne impossível a dúvida. A síntese é o processo de conduzir ordenadamente os pensamentos, principiando com os objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir, em seguida, pouco apouco, até o conhecimento dos objetos que não se disponham, de forma natural, em sequência de complexidade crescente.

Quando o método científico reducionista, característico das áreas especializadas do conhecimento, é empregado nos trabalhos de planejamento econômico integrado, eles apontam soluções míopes e frequentemente inconsistentes, como costumam ser as análises econômicas ingênuas. Melhores resultados são obtidos no longo prazo com uma abordagem holística para analisar os complexos problemas da realidade única, a exemplo do "profeta do desenvolvimento", o professor Stephen C. Kanitz. ( segundo o Prof. Stephen Charles Kanitz, o profeta da riqueza, aquele que previu o fim da recessão brasileira com quase uma décadas de antecedência e só um ano de erro, afirma agora que o mercado doméstico não é exigente e está pronto para consumir produtos com qualidade, porém, menos sofisticados que os importados). A abordagem holística se desenvolve no sentido inverso da análise reducionista, porque busca estabelecer as relações, efeitos e influências que cada parte do problema exerce sobre as outras, em busca de soluções integradas.

Definição de Sicorp

O Sistema de Integração Corporativa - Sicorp é uma inovação tecnológica que reúne e disponibiliza o que existe de mais avançado em termos de tecnologia e conteúdo para corporações. Ele foi inspirado no modelo mais eficiente de sistema nacional de inovação, empregado pelos países mais desenvolvidos do mundo, que reúne a iniciativa privada, o governo e as instituições de pesquisa em torno de um sistema cumulativo de informações. O que estes sistemas têm em comum com o Sicorp é a Gerência da criatividade, a ciência mais importante hoje, porque é a única que possibilita os saltos de tecnologia.

O Sicorp é um sistema de Informática que foi desenvolvido para implementar o processo mais poderoso de inteligência para corporações, que consiste na utilização de todos os cérebros existentes na instituição, trabalhando em equipe na análise das informações de uma base cumulativas de dados, que traduzem os diversos aspectos da realidade única.

O Sicorp é um sistema de informações dotado de ferramentas informatizadas, que permitem o tratamento profissional da comunicação interativa e objetiva de grupos. Ele permite empregar as mais modernas técnicas e métodos operacionais, que aumentam a eficácia do trabalho das equipes multidisciplinares, especialmente, aquelas dedicadas à análise e solução de problemas transdisciplinares.

Os recursos do Sicorp permitem construir uma base cumulativa de dados simples e complexos, reunindo todas as informações disponíveis na instituição, ligadas de forma a garantir a coerência lógica. Para reunir e interligar todas as informações disponíveis de forma lógica, o Sicorp integra os sistemas imprescindíveis numa instituição, como: sistema de acesso e protocolo; sistema de comunicação; sistema de documentação; sistema de planejamento; sistema de controle de atividades e tarefas e os sistemas de informação em arquivos digitais, arquivos físicos, bibliotecas e acesso remoto.

O Sicorp é dotado de uma ferramenta inédita, o sistema de análise de coerência lógica de dados complexos no formato texto, que foi idealizada para facilitar análise amplas e complexas da realidade. Ele permite administrar as informações imprescindíveis para desenvolver atividades de planejamento complexo, comunicação objetiva, definição de estratégias, gerência da criatividade, acompanhamento e controle de atividades, avaliação de desempenho e assessoria para a tomada de decisão institucional. Para atualizar as informações da base cumulativa e incorporar novas informações o sistema de análise do Sicorp permite realizar a verificação de coerência lógica, para garantir que a nova informação está de acordo com as informações já existentes na base de dados.

Aplicação

A utilidade do Sicorp nas corporações e instituições financeiras está relacionada com o processo de acompanhamento e análise da realidade única para substanciar o processo de tomada de decisão dos dirigentes e orientar transações no mercado de capitais. Nas instituições públicas o Sistema tem aplicação no processo da atividade de política econômica para definição de políticas públicas.

A necessidade de Integração dos sistemas básicos

Os sistemas da estrutura básica de estratégia e planejamento não foram reunidos no Sicorp por mera vaidade, mas sim, de modo forçado, para atender aos requisitos de uma inovação tecnológica que foi introduzida, o subsistema de análise de informações do Sicorp.

A integração dos sistemas básicos é uma necessidade, porque toda a informação disponível em uma instituição está contida em alguma forma de documento. Mas existem documentos de diversos tipos e em diversos suportes, como: os documentos institucionais no suporte papel; os mapas; os gráficos; as fitas de vídeo, as fitas magnéticas de gravadores de som, os diversos tipos de arquivos de texto em suporte de mídia digital, etc. Cada sistema básico tem a função específica de administrar as informações contidas em um ou mais tipos diferentes de documento. Logo, para reunir a informação disponível na instituição e ao mesmo tempo evitar a duplicidade de informação, é preciso integrar todos os sistemas básicos em um único sistema.

Por atender à necessidade de integração, a plena compreensão da estrutura interna do Sicorp requer uma formação técnica generalista, porque o conteúdo do Sistema agrega conhecimento de alta tecnologia de Informática, Inteligência Artificial, Administração de Empresas, Gerência da Criatividade, Administração da Informação, Arquivologia, Biblioteconomia, Comunicação, programação operacional e métodos estatísticos diversos para ampliar a Inteligência nas corporações.

É perfeitamente possível construir o Sicorp de modo a utilizar uma base de dados isolada das demais bases de dados da Corporação. Mas, para que o Sicorp tenha o máximo de eficácia em uma corporação, o ideal é que todos os sistemas básicos da corporação estejam integrados em uma mesma hierarquia de objetos. Só assim todas as informações disponíveis na corporação podem ser reunidas em um único sistema cumulativo de informações e todos os cérebros da instituição podem colaborar com as atividades de inteligência compartilhando uma visão única da realidade.

É preciso integrar as bases de dados em meio digital com as informações dos documentos que estão guardados nas bibliotecas e nos arquivos de documentos em papel, nos cadastros de patrimônio, nas bases numéricas de dados uniformes, e nos demais sistemas de informação. Também é preciso levar em conta os documentos digitais que podem ser copiados de outras redes de computadores e outras bases de dados na Internet e bases remotas, bem como os documentos em elaboração, e finalmente os documentos novos ainda não submetidos à analise, que estão sendo gerados no seio da corporação.

Também será preciso integrar os sistemas de comunicação, sistemas de planejamento e controle, sistemas importadores de arquivos e os sistemas aplicativos geradores de documentos, editores de texto, planilhas eletrônicas, geradores de apresentações etc. para que haja um controle eficaz e completo de toda a informação existente na corporação, de forma a eliminar a possibilidade de duplicação e evitar o abandono ou perda da informação.

O Subsistema de Análise

O sistema de análise do Sicorp é um programa de informática para desenvolver as atividades de inteligência combinada e gerência da criatividade, que permite desenvolver análise de coerência lógica de informações no formato de dados complexos de texto em tempo real de leitura e digitação. O sistema de análise funciona a partir de um sistema cumulativo de informações cuja semântica e definição de escopo são estabelecidas sob responsabilidade humana.

Internamente o sistema de análise trabalha com as funções sintáticas da língua, morfologia, semântica dos termos do discurso, signos, caracteres, vocábulos do discurso estruturado, representações dos objetos com existência e identidade do mundo real, objetos virtuais internos persistentes, operações e metadados, proposições lógicas, abertos matemáticos, relações de associação, atributos, quantificadores e operadores lógicos.

Entender como o sistema de análise realiza as suas tarefas é complicado, exige paciência e conhecimento especializado em várias áreas do saber humano, porque ele está integrado aos demais sistemas existentes em uma corporação, por outro lado, entender o que o sistema pode fazer é muito fácil e se resume em análise de coerência lógica de informações no formato de texto.

Para implementar a coerência lógica, é preciso um mínimo de conhecimento de inteligência artificial e o princípio de funcionamento dos tradutores mecanizados de linguagem e técnicas de análise de documento, para saber o que é uma ideia isolada, o que é um pensamento, o que é um raciocínio e distinguir os diversos tipos de raciocínios que podemos construir e fixar em um documento de texto. No Apêndice 1 são dadas as definições desses termos e alguns esclarecimentos necessários para facilitar o entendimento.

Características técnicas do Sistema

Uma vez que a verificação de coerência lógica foi implementada e as fontes de informação foram especificadas, estejam os sistemas básicos integrados ou não, a utilização do Sicorp permitirá, em tempo real de leitura e digitação, as seguintes atividades:

. desenvolver soluções lógicas através da agregação de proposições positivas e dialéticas;
. verificar a coerência em bases de dados complexos de texto;
. desenvolver e aprimorar métodos operacionais e realizar análises epistemológicas;
. identificar linhas relevantes de estudo e pesquisa, para ampliar o conhecimento da realidade;
. definir parâmetros para traduzir e ampliar o conhecimento da realidade;
. apontar incoerências para direcionar a pesquisa e o desenvolvimento de estudos, planos e projetos estratégicos;
. programar, acompanhar e controlar a execução de projetos;

Conteúdo tecnológico básico

O conteúdo tecnológico básico do Sistema de Integração Corporativa - Sicorp - é matéria de domínio público e corresponde ao conhecimento atual dos cinco sistemas (c1, c2, c3, c4, c5) imprescindíveis em uma grande corporação. Esses sistemas são os componentes da Estrutura Básica de Estratégia e Planejamento - EBEP-ISO - que é usada na maioria das instituições.

Os componentes básicos do Processo de Estratégia e Planejamento Corporativo são:

a ) - estrutura física.
b ) - estrutura humana.
c ) - estrutura básica.
c.1 - Subsistema de comunicação;
c.2 - Subsistema de documentação (Arquivologia);
c.3 - Subsistema de Análise;
c.4 - Subsistema de Controle;
c.5 - Subsistema de Informações (Biblioteconomia);
d ) estrutura conceitual:
d.1 - tecnologia de uso da estrutura básica;
d.2 - componentes específicos do planejamento da corporação cliente;

Descrição dos elementos

a) Estrutura física

A estrutura física é constituída pelo espaço físico necessário para a instalação e proteção dos elementos do Sistema de Planejamento, como: instalações, sistemas de comunicação, equipamentos e instrumentos. Os sistemas de Planejamento Estratégico devem ser adaptados para as diversas realidades corporativas, como o uso de redes de computadores isolados ou interligados.

A instalação física da EBEP-ISO do SPIAM será um " showroom" dos produtos dos parceiros em regime de comodato, dirigido para a comercialização ampla em todo o mercado corporativo nacional e internacional.
A unidade EBEP-ISO destinada a atender ao portal SPIAM será montada com os produtos dos parceiros de alta tecnologia que apresentarem o melhor desempenho.

b) Estrutura humana

A estrutura humana é formada pelo grupo responsável pela manutenção do Sistema e pelos demais usuários do sistema dedicados ao planejamento. Os usuários do sistema podem ou não atuar ativamente no planejamento. Os usuários que participam ativamente do planejamento, além de consultar o Sistema, também são provedores de dados e informações;

c) Estrutura básica

Os componentes básicos de uma estrutura básica de estratégia e planejamento são os subsistemas indispensáveis em qualquer processo de planejamento moderno, independentemente dos objetivos específicos da corporação ou instituição que o adotar; como:

c.1) Subsistema de Comunicação, onde são desenvolvidos os protocolos de comunicação interno e externo;
c.2) Subsistema de Documentação, composto de um sistema de interface de banco de dados, vinculado a um acervo documental físico;
c.3) Subsistema de Análise e Síntese, onde são analisados os diversos documentos relacionados com uma situação problema e estruturadas analisadas e as alternativas de solução, produtos do processo de planejamento;
c.4) Subsistema de Controle, para desenvolver o controle e permitir o ajuste progressivo dos processos de planejamento;
c.5) Subsistema de Informações, que informa as fontes bibliográficas disponíveis nos acervos das bibliotecas e bases de dados, relativas aos assuntos tratados em uma situação problema do planejamento, para fins de substanciar as alternativas de solução e orientar a tomada de decisão;

d) Estrutura conceitual

A parte conceitual, constituída pela tecnologia de uso do Sistema de Planejamento e pelos componentes específicos ou instrumentos especializados, obviamente, será tanto mais eficiente quanto maior o nível de informatização.

d.1) Tecnologia de uso da estrutura básica
A tecnologia de uso da estrutura básica é justamente a metodologia padrão ISO correspondente a cada um dos sistemas básicos, amplamente conhecida e utilizada nas grandes corporações e a metodologia de análise, que deve ser adequada para cada instituição na sua atividade de planejamento, existindo uma grande variedade de possibilidades, conforme os atributos do planejamento sejam mais ou menos rigorosos.

d.2) Componentes específicos
Os componentes específicos de um sistema de planejamento são os subsistemas gerados pela informatização das ferramentas ou instrumentos metodológicos específicos de um determinado processo de planejamento do usuário, que podem ser eliminados em outros, sem que haja perda de eficiência nas rotinas de trabalho nem na qualidade dos seus resultados.
Os componentes específicos não farão parte do pacote inicial de ferramentas mas poderão ser desenvolvidos, caso haja interesse dos clientes em cobrir os custos correspondentes ao desenvolvimento.

e) Produtos do Sistema

O presente Sistema de Planejamento Corporativo é estruturado de forma a facilitar a obtenção e o desenvolvimento dos seguintes produtos:
Levantamento atualizado da realidade e suas tendências;
Definição dos cenários futuros com maiores probabilidades de ocorrência nos diferentes contextos, internacional, nacional, regional e institucional;
Diagnósticos, tendências e cenários setoriais específicos;
Diagnósticos atualizados da própria instituição que usa o Sistema;
Alternativas de planos estratégicos com grandezas adequadamente estimadas, premissas logicamente verificadas, estruturadas e estratégias justificadas;
Acervo documental contendo: registro das comunicações internas e externas, análise de documentos desenvolvidas pela equipe de planejamento, relatórios das atividades de planejamento, versões dos planos estratégicos adotados e alternativos, registros da execução das ações e intervenções programadas no plano adotado e respectivas mudanças de curso, adaptações e transformações, além de dados e informações relevantes no escopo do problema de planejamento.



Apêndice 1

O que é um fato?

Fato é um termo usado na linguagem científica para indicar qualquer coisa que existe na realidade. Assim, este texto é um fato, mas também é um fato que você o leitor está lendo este texto. As palavras que aqui estão escritas constituem um fato. Mas, por outro lado, não são fatos, o conjunto das ideias que estas palavras podem suscitar na mente do leitor, porque elas só vão existir, uma de cada vez, durante a leitura, quando o processamento mental se tornar também um fato. Na ciência um fato não é certo nem errado, é apenas um fato sem classificação. O fato apenas "é", se existe prova da sua existência ou "não é", se não existe tal comprovação. Os fatos podem ser produzidos espontaneamente na natureza ou provocados intencionalmente pelo homem, por exemplo, com o objetivo de estudá-los. Uma grande parte do esforço da ciência destina-se ao conhecimento dos fatos ainda desconhecidos e suas implicações. O conjunto dos objetos do mundo real são fatos da realidade, mas não são fatos a realização futura das promessas que fazemos uns aos outros. Assim, o valor variável associado ao dinheiro, sendo uma promessa de pagamento ainda a se realizar no futuro, não constitui nenhum fato, mas, mera ficção.

O que é uma ideia?

As ideias isoladas são entidades de informação que surgem naturalmente no interior da mente. As ideias surgem na mente por diversos motivos. Ideias como "faz frio", "está chovendo", são produto da estimulação dos sentidos. As lembranças de uma pessoa ou coisa são ideias que surgem na mente por causa das informações do passado que estão registradas na memória e surgem eventualmente em momentos de reflexão. A inteligência da mente humana é capaz de criar ideias novas, imaginar coisas que ainda não existem e assim por diante.

O que é um pensamento?

Um pensamento é uma associação que se estabelece entre duas ou mais ideias. Um pensamento pode ser simples ou complexo, envolvendo muitas ideias. A ligação entre as ideias pode ser de diversos tipos. Se estabelecermos ligações sem qualquer motivo entre as ideias, nós estaremos diante de um pensamento aleatório e muito provavelmente sem qualquer sentido; se estabelecemos associações do tipo emocionais entre as ideias, nós estaremos produzindo um pensamento no campo da poesia; quando nós estabelecemos associações entre ideias existentes e ideias criadas na nossa imaginação, nos estaremos muito provavelmente desenvolvendo um pensamento de ficção, que pertence ao universo da fantasia; Um pensamento pode ser uma declaração, pode ser uma questão em aberto ou pode ser uma suposição ou uma hipótese. Toda questão em aberto é um problema para a mente inteligente resolver.

O que é raciocínio?

Quando tentamos verificar uma hipótese para que ela se torne uma declaração, e para isso, nós usarmos a capacidade da razão da mente inteligente para ordenar as ligações entre os fatos, nós estaremos estabelecendo um raciocínio. Nem todo pensamento é raciocínio, porque raciocínio é uma associação especial de implicação entre duas ideias, onde a primeira é a premissas e a segunda a conclusão. Assim, quando nós mesclamos associações entre ideias conhecidas e verdadeiras com ideias falsas, ou nós estamos cometendo inadvertidamente um engano; quando apresentamos somente as virtudes ou somente os defeitos de alguma coisa, estamos gerando pensamentos tendenciosos ou ingênuos; quando a tendência dos pensamentos é intencional, nós estamos gerando uma peça de propaganda enganosa, com objetivo de persuasão; quando estabelecemos somente as relações francas entre as ideias nós estaremos descrevendo os diferentes aspectos da nossa visão de realidade, a nossa verdade particular; quando descrevemos as relações entre as ideias de acordo com os princípios gerais comprovados pela Ciência, estamos tentando estabelecer uma verdade única ou absoluta; quando estabelecemos um raciocínio através de associações sem sentido entre as ideias nós estamos desenvolvendo um raciocínio falacioso.

O que é raciocínio lógico?

Como vimos acima, as ideias, os pensamentos e os raciocínios podem ser de vários tipos. Mas um pensamento só é raciocínio lógico se ele satisfizer aos três princípios fundamentais da Lógica, que são: o princípio da identidade, o princípio da não-contradição e o princípio do terceiro-excluído. A Lógica não se preocupa se uma ideia ou pensamento é falso ou verdadeiro; a Lógica é apenas uma maneira particular de ordenar o pensamento, entre outras infinitas maneiras diferentes de se fazer isso, pois se estabelecemos outros princípios "lógicos" como sendo princípios fundamentais, matematicamente nós estaremos diante de outros tipos de lógica. Quem deve estabelecer se uma ideia é falsa ou verdadeira não é a Lógica, mas a Ciência. A utilidade da Lógica é apenas verificar se um raciocínio é válido ou inválido, ou seja, se um determinado raciocínio é composto de relações válidas a ponto de ser considerado coerente ou se apresenta relações não-válidas a ponto de ser considerado incoerente. Os documentos irracionais, sem sentido, contendo erros, os tendenciosos, poéticos, esotéricos, emocionais, subjetivos e falaciosos são inúteis para auxiliar racionalmente na tomada de decisão. Toda a informação técnica e científica é lógica, toda documentação institucional é um documento com valor jurídico, todo documento jurídico deve ser lógico, assim, todos os documentos institucionais, para terem valor operacional e jurídico, devem apresentar total coerência lógica em relação às suas declarações ou proposições.

O que é realidade?

O conceito de realidade não implica necessariamente no conjunto de todas as verdades absolutas, se considerarmos que: primeiro, a realidade é um conjunto de ideias que pertence ao domínio da percepção humana; segundo, que esta é limitada pelos sentidos, pelas limitações da razão e da inteligência humana; terceiro, a realidade de cada um está restrita ao universo limitado das informações corretas disponíveis. Assim o conceito de realidade é relativo e variável, no tempo e no espaço.

O que é conjuntura?

Conjuntura é o nome que se dá a uma visão abrangente da realidade econômica. A realidade econômica é dividida em duas partes bem distintas, a conjuntura real e a conjuntura fictícia: a primeira é estabelecida através de um conjunto de fatos da realidade que compõem a economia positiva ou economia real; a segunda parte da conjuntura se refere aquilo que podemos denominar de economia fictícia, porque trata com o valor presente e futuro dos bens e com as promessas de pagamento decorrentes do uso do dinheiro.

Mesmo considerando apenas a realidade positiva, podemos observar que ela está submetida a um contínuo processo de transformação, de forma que podemos dizer que a realidade é como o vento, quando encerramos o vento em uma caixa ele se torna ar estagnado, do mesmo modo, quando fixamos a realidade na forma de um conjuntura ela se torna uma imagem estagnada. Em função da complexidade, variedade e mutabilidade, haverá sempre, portanto, uma parcela da realidade que será desconhecida e não estará contida em uma determinada conjuntura. O melhor que nós podemos fazer é acompanhar o movimento da realidade através de um esforço de atualização permanente e contínuo.

Para melhor conhecer a realidade positiva os analistas de mercado desenvolvem os estudos de análise fundamentalista, que são baseados principalmente no que realmente existe em de cada sociedade de capital aberto do mercado de capitais, mas também considera as potencialidades futuras e bens imponderáveis. Os analistas de longo prazo estudam em conjunto, a influência mútua dos diversos setores da economia e seus mercados em expansão ou retração, tudo isso, levando em conta os aspectos políticos e sociais presentes na realidade, e suas respectivas tendências, dentre outras informações obtidas de forma exclusiva.

A conjuntura da economia fictícia é muito mais complexa, subjetiva e mutável que a economia real. Ela é objeto de procedimentos automáticos e de análises gráficas nas mesas de operação das instituições financeiras. A grande complexidade e mutabilidade da economia fictícia globalizada pode ser observada com a intensa alteração dos índices e cotações dos papeis da empresas nas bolsas de valores. Nesta área não mais é possível competir sem a ajuda de poderosos sistema informatizados de computação trabalhando com máquinas de grande capacidade.

O que é previsão?

Se perguntarmos a um analista de mercado de capitais se o trabalho que ele realiza é racional ou irracional ele certamente responderá que é racional. Esta resposta certamente se refere ao uso do raciocínio, mas não implica uso exclusivo da lógica, nem está amparada em certezas absolutas porque a decisão do mercado de capitais costuma ser também uma aposta intuitiva no futuro. Os fatos que vão ocorrer no futuro não existem ainda e nada garante que eles realmente venham a existir "de fato", assim, o que não existe não tendo identidade não atende ao primeiro princípio da lógica.

A Lógica que até aqui nos referimos e cujo poder de análise foi ultrapassado pela complexidade conjuntural, é denominada de Lógica de Classes. Para poder analisar melhor a conjuntura é preciso recorrer a um outro tipo de lógica, a Lógica Dialética, que um tipo de lógica que além de considerar as coisas que existem, também considera as coisas que têm possibilidade de existir, em termos probabilísticos.

A Lógica dialética segue aproximadamente os mesmos princípios da Lógica de Classes, estabelecendo associações entre as ideias ou declarações, onde as primeiras são as premissas e as segundas as conclusões. Mas o que é considerado falso e verdadeiro na Lógica Dialética nem é mais estabelecido pela Ciência, é meramente uma afirmação, pela qual assume total responsabilidade apenas pessoa do analista que desenvolve a análise.

Conclusão

Uma vez estabelecido, que tanto a Lógica de Classes como a Lógica Dialética podem ser sistematizadas através dos mesmos princípios de implicação, e que a lógica é a base dos computadores atuais que adotam o modelo Von Newman, então, se forem superadas as dificuldades da semântica da linguagem, será possível fazer com que o computador verifique a coerência lógica de uma base de dados no formato de dados complexos do tipo texto.

A utilidade de um sistema de verificação de coerência lógica é muito simples: além de evitar o retrabalho, erros e enganos internamente na corporação, causados por desinformação, aumentar o tempo disponível para o descanso e criatividade dos funcionários, a principal vantagem prática está na possibilidade de reduzir drasticamente o tempo de reação das corporações em relação aos fatos novos e potenciais da economia real e da economia fictícia. Uma análise conjuntural que hoje é feita em meses poderá ser realizada e atualizada instantaneamente, com maior qualidade, absoluta coerência e grande facilidade de verificação, colocando as corporações usuárias em grande vantagem em relação a todos os demais investidores no mercado de capitais.

3 de julho de 2009

HABEO OPVS MAGNVM IN MANIBVS

Esta mensagem é constituída por esta carta, uma cópia da versão mais atualizada do nosso curriculum vitae, e ainda um disco de dados, CDROM, contendo alguns documentos mencionados em nossa narrativa. Desta maneira, buscamos fornecer informações, organizadas e de tal modo sinalizadas, que permitam ir adiante em qualquer caminho desejado, vida acadêmica, vida profissional et stvdivm res adevndi novas.

Data venia, nesta mensagem, nós redigimos confiantes, de forma muito pessoal, em plena liberdade vernacular, não absolutamente sem temer a sorte, como o fazem os destemidos e os fatalistas, mas por convicção, pela certeza e tranquilidade de que estamos nos comunicando com autoridades, personalidades superiores, muito mais cultas e sábias, que são capazes de entender o nexo contido no ritmo das palavras do discurso, mas também na ausência delas.

A nossa situação

Precisamos de ajuda, porque as nossas personalidades, física, profissional e jurídica, estão muito combalidas, por calúnias apócrifas e dissimuladas, insídias e ciladas institucionais, qvo tantopere nostra tenetvr aetas. E sendo já notoriamente prolongado o tempo inexplicável de dificuldades várias que atravessamos até aqui, não podemos mais, em absoluto, prescindir de ajuda. Pois, já experienciamos todos os itens do vasto catálogo do assédio moral em anexo (texto encontra-se publicado no site http://www.unaslaf.org.br – Portal da Associação Nacional dos Servidores da Secretaria da Receita Previdenciária - Brasília – DF), que ilustra o modus operandi adversvs eos qvi tribvlant me.

É assunto pacífico, impedit omne forvm defectvs denariorvm. Nesta subcondição social, é mesmo uma oportunidade raríssima, alçar palavras à tão doutas e ilibadas personalidades do gênio jurídico. Ato contínuo, disponibilizamos plenamente a nossa limitada condição atual humana e profissional.

Se, diante de todo o ocorrido, ainda se pode agir de modo justo, segundo a Lei, qvaeso, louvaremos então a virtude, e aceitaremos a reposição das nossas perdas materiais. Mas, se isso não for procedente, da nossa parte, este foi o preço que pagamos satisfeitos para identificar e sair de um antro de facínoras. As perdas são as cicatrizes da luta.

Este é, portanto, um documento, um registro público de apelo, da parte de um engenheiro, dedicado ao estudo e desenvolvimento de sistemas de interesse social. Apelo que se resume em uma palavra, dirigida a todas as autoridades, especialmente da área jurídica:
SOCORRO !

Estamos pedindo socorro, não porque estamos padecendo de tortura moral e penúria da miséria. Não para rugir punição, nem dar conhecimento a fatos menores, de ordem individual, ainda que criminosos, verdadeiros e recorrentes, no âmbito do serviço público federal. Muito ao contrário, nós precisamos de ajuda para avançar com projetos de alta relevância, que afetarão a qualidade de vida de todas as pessoas, todos os cidadãos, crianças, jovens e adultos, nossos filhos, vizinhos, conhecidos, amigos e parentes.

Também não atiraremos no próprio pé, para exacerbar, justo na nossa universidade, o triste hiato institucional, de ética, consciência, moral, informação, e principalmente de raciocínio autônomo. A ignorância é bastante para não ver a relevância deste salto de tecnologia para o País, para o Mundo, para eles mesmos, suas famílias e amigos, e ainda, movidos por inveja e projeção do próprio caráter, eles agem contra, em arrepio das leis, nos seus pequenos impérios de sonho, disputa, vaidade, força e poder, que tão bem explicam a resistência ao progresso e às mudanças para melhor.

Multidão de sábios é coisa muito improvável. Além disso, todo consenso é burro! Já dizia Nelson Rodrigues. A grande maioria das pessoas não possui senso crítico para avaliar a importância dos fatos. Assim como tem o analfabeto funcional, nas classes menos esclarecidas, que é capaz de ler mas não entende o nexo, do mesmo modo existe quem toma conhecimento dos fatos, mas não tem discernimento para diferenciar a relevância de cada um, nem antever consequências, virtudes e defeitos. Por tudo aquilo que a mente não percebe o coração não se emociona. Assim, sob o manto da liberdade, igualdade e fraternidade, a vingança pessoal de Marat, um falso cientista, ignorantes cortaram a cabeça de Lavoisier.

Toda acusação requer, no mínimo, um acusador. A mera inveja da criatividade não justifica o esquecimento de tantas normas de conduta e das leis (transparência, contraditório, ampla defesa, ética pública, e a própria gentileza característica da educação) para desenvolver perseguição perene, e destruir a vida privada de um profissional e separar sua família. Há que se ter bem mais que isso ... ad expediendvm sane difficilia.

Como, uma pessoa pode afirmar algo sobre um desconhecido, e não ser calúnia? e ainda desconsiderar a opinião em contrário, daqueles vários e vários, que realmente longo privaram no tempo, mais do que meros e casuais encontros expletivos isolados.

Uma análise superficial da sequência dos fatos ocorridos no serviço público federal e na Receita Federal, revela de imediato, animadvertimus in primis, a postura cômoda e desatenta dos figurantes e protagonistas, em relação ao enorme fosso que existe entre dois fatos bem conhecidos, distintos e opostos: o primeiro, muito benéfico, é a instituição romana da necessária denúncia, que é tida como virtude, "a coragem de se expor publicamente" para apontar e acusar um delinquente contumaz, em ação deletéria contra instituições públicas; o segundo, é o crime de calúnia e difamação, combinado com toda ordem de perseguição e assédio moral.

A calúnia é matéria muito plástica e versátil, irmã do assédio moral, molda-se facilmente ao gosto e ao berço de cada ignorante. Este crime contra a sociedade é gravíssimo. É de intensidade crescente contra quem sói realiza e se destaca como diligente e inteligente; é acirrada e permanente contra todo iniciado culto experiente. Mas a calúnia só se torna alegre, descuidada, franca, aberta e sorridente, quando tem origem na inveja do medíocre doctor in libro contra os criativos, a quem tratam com descaso e chamam de maluco (é no bom sentido ... explicam a ofensa) e assim eles falam abertamente a quem estiver perto, tornando muito fácil a investigação e quiçá o flagrante policial.

Os ignorantes consideram as pessoas inteligentes como pessoas problemáticas, porque são muito difíceis de "serem entendidas". E contra elas desenvolvem o conluio cotidiano com naturalidade, sem necessidade de ensaio de conjunto ou harmonia.
Mas, o que precisa e facilmente diferencia o caluniado do louco (os medíocres não comentam no ato da calúnia) são as obras e os prêmios no currículo do caluniado, frutos que demarcam o sentido da sua trajetória. Também levam em consideração a sua compreensão serena dos fatos, totalmente incompatíveis com o rancor, a inveja, e o ódio que ladeiam a ignorância, e conduzem essas mentes infelizes aos crimes de assédio, cizânia e calúnia (pessoas felizes não praticam o mal).

Não nos importa o que pensam tais criminosos e ignorantes. Nem nos importa saber porque de tal ou qual modo se comportam. Muito menos nos importa o destino a eles reservado. Podemos afirmar isso, com a plena certeza de que tudo se resolverá naturalmente, no exato momento em que o tema da inteligência for levado ao debate público, diante da consciência de todos. Ou, aqueles que se reúnem nas sombras da noite, aparecem na luz com suas acusações gravíssimas, ou seguem a rir carniça e rancor nos seus esconderijos.

Portanto, ad bonorvm omnivm dico aperte, a única e grandiosa ajuda, da qual não podemos prescindir, é da solidariedade, no profundo juízo desta questão maior, a capital importância da verificação de coerência de texto, e a conveniência de se ampliar discussão e divulgação deste salto de tecnologia.

Podemos dizer, que temos em muito bom termo, habeo opvs magnvm in manibvs, a solução de um grande problema prático, científico e tecnológico. Trata-se de superar a barreira semântica do discurso corrente, o verdadeiro e único obstáculo crucial, que impede totalmente a plena informatização dos sistemas de inteligência.

Este é o assunto que desenvolveremos nos próximos parágrafos. Primeiro, situando a relevância de forma ampla, depois, partindo para uma antevisão das aplicações, caminhando desde o mais simples em direção ao mais complexo emprego da coerência lógica na vida humana, até culminar na verificação de coerência lógica nas instituições, assunto que conhecemos em profundidade, para finalmente voltar o nosso olhar especulativo por soluções semelhantes, na área jurídica, emperrada sob o peso de milhares de processos.

Considerações gerais

A solução do problema da verificação automática da coerência lógica de texto, na área de inteligência institucional, acena com avanços tecnológicos insuspeitáveis. São infinitas as aplicações em todos os campos das ciências, e em todas as atividades humanas. A relevância deste problema se adianta e se agiganta aos primeiros acordes da análise, concomitantemente torna risível e árdua qualquer tentativa formal de refutação lógica.
A plena informatização da capacidade de verificação lógica de texto, capacidade até então restrita aos seres humanos, constitui um gigantesco salto de tecnologia. É uma verdadeira janela que se abre para um novo universo de computação, beneficiando a inteligência institucional, com inúmeras e significativas consequências, em todas as atividades humanas. O tempo que é hoje dedicado às tarefas de rotina poderá ser investido em outras atividades, como: síntese criativa, lazer, humanidades, artes, treinamento, estudo e análise.

Autoridades, das áreas acadêmica, financeira, e política, já prestigiaram os frutos desta iniciativa de forma irreversível e documentada. A exemplo do prêmio especial que recebemos, na forma de um convite para frequentar o doutorado de Economia, por um trabalho despretensioso de análise macroestratégica, que elaboramos na atividade de planejamento no CDT\UnB. Neste trabalho, nós ensaiamos a lógica sentencial na análise da realidade econômica, a mesma lógica que é usada na área jurídica. Este esforço acadêmico gerou um projeto de pesquisa para uma tese de doutorado.

Desenvolvemos também um projeto de investimento de capital, para implementação de sistemas de interesse nacional, com todos os requisitos necessários a um bom projeto na área de alta tecnologia para corporações. Nenhum trabalho apresentado foi jamais contestado. No início, sempre uma grande euforia, depois, silêncio sepulcral ...

Portanto, não se trata mais de especulação científica, porque tem resultado reconhecido, e não poderia ser diferente, pois, o sistema em tela é o próprio método científico de análise, automatizado no computador - o problema de se avançar com este salto de tecnologia não é mais técnico nem científico, é institucional.

Nas sociedades humanas evoluídas, quando ocorrem casos de calúnia e difamação, o crime é objeto de investigação policial, ação judicial e quiçá legislativa. Não demora muito, toda a quadrilha está diante do juiz. Roma puniu Manlio Capitolino, mesmo este sendo um herói, "o salvador do Capitólio", que, tomado pela inveja, caluniou e prejudicou a Camilo Furios, um homem de grande mérito militar, cuja coragem libertara Roma do Jugo dos gauleses.

Análise de relevância

Mesmo de forma resumida, podemos ter uma ampla visão da relevância deste salto de tecnologia, que é a verificação automática de coerência em texto. A relevância é tamanha, tão absurdamente grande, que no princípio da jornada, causou-nos grande espanto, ela não ser vista de imediato pela maioria das pessoas. Post mvltitvdinem diervm, só causa consternação. Vejamos, no entanto, alguns aspectos desta questão:

Há vários tipos de lógica, na vida cotidiana, a mais natural é a lógica trivalente, a mais usada é a binária, a mais complexa é o cálculo de predicados, que também é usado na representação do conhecimento e do bom senso, na moderna área de pesquisa em Inteligência Artificial. As ciências são essencialmente lógicas e racionais. O que não está documentado cientificamente não é ciência. As medidas experimentais e as amostras sofrem tratamento estatístico-estocástico para determinação do nível de significância dos resultados, mas método científico de investigação experimental, é baseado em premissas verdadeiras e falsas, e o ferramental abstrato de análise dos fatos experimentais é essencialmente lógico-matemático.

Saindo do laboratório de análise técnica para a especulação filosófica, científica, humana, social e jurídica, ainda assim, o método de investigação que é empregado, em última análise, para a compreensão mais ampla dessas ciências, é o método lógico ou método racional, no qual as premissas podem ser hipóteses. Destarte, pasmem! Somos tentados a concluir que simplesmente todos os ramos de todas as Ciências serão beneficiados, sem nenhuma exceção.

Se considerarmos que a racionalidade, ou coerência lógica, é exigida em todas as publicações científicas, em todos os documentos institucionais, nos contratos e nas leis, então podemos admitir, que todos os setores institucionais, em todos os níveis, também poderão se beneficiar da verificação automática de coerência lógica.

Finalmente, todo o processo legislativo e judiciário é bem documentado, e a linguagem jurídica exige clareza, concisão, mas principalmente coerência. Nos processos judiciais podem vir a se juntar todos os demais tipos de documento existentes como provas em argumentos na defesa e na acusação. Logo: todos os documentos podem ser usados na área do Direito, desde as cartas dos suicidas, até documentos incoerentes e falsos que tipificam os crimes institucionais.

Hoje, a situação operacional do Judiciário é crítica, porque o computador apenas agiliza os mecanismos de comunicação e registro das informações, mas, igualmente a uma máquina de datilografia, ele não questiona nem verifica a coerência lógica do conteúdo, da estrutura, e seus elementos constituintes, capítulos, seções, parágrafos e orações, que se avultam em milhares de folhas, em grandes processos recorrentes, que mais parecem infindáveis.

Destarte, a lógica e os fatos em coerência são a base do discurso que registra a verdade, a coisa sempre buscada. Com este salto de tecnologia, nós podemos estar saindo de uma situação de penúria para uma situação de conforto.

Na situação atual, o jurista não pode vencer a crescente demanda de processos (nesta tendência absurda de criminalização de tudo, que agiganta o aparelho do estado repressivo em detrimento do desenvolvimento social etc.) e não se faz de fato o que se deseja.

Na outra situação, bem mais confortável para todos, a máquina fará toda a verificação preventiva de coerência lógica em documentos, contratos e processos. O homem apenas verificará, se todas as proposições, pró e contra, procedem, e foram adequadamente ponderadas; se a sentença conclusiva é aplicável e coerente; se a antítese e as hipóteses outras possíveis foram negadas etc.. finalmente, ratificando ou não o resultado.

Ninguém pode negar, que a mera possibilidade de acelerar os processos da gigantesca máquina do Judiciário, junta bastante relevância para motivar a reunião de parceiros para discussão, seguida de investigação, aprofundamento, até alcançar a definição dos requisitos mínimos de uma solução, passar ao planejamento, ensaio conceitual e implementação de protótipos, desenvolver testes e ajustes e verificação final do sistema etc..

Aplicações

Inúmeras são as aplicações relevantes imediatas que podem ser identificadas - a lógica é aplicada em todas as áreas científicas, em todo o universo institucional, e especialmente na área jurídica. Portanto, grandes avanços para a humanidade podem ser galgados com a verificação de coerência lógica de texto, como facilmente se pode demonstrar.

Desenvolvemos o conteúdo de um sistema de inteligência para corporações, para composição e análise dos aspectos relevantes da realidade única. Este sistema é uma alternativa para evitar o caminho tortuoso da especulação eletrônica no mercado financeiro.

A economia fictícia dos ativos especulativos, das promessas de pagamento em notas promissórias de papel, é o esporte radical reservado aos ricos, um jogo alucinado de grandes quantias, no mercado especulativo. O risco é variável, segundo a segundo, bit a bit, sob disputa crescente na velocidade de processamento entre máquinas de última geração, que se antecipam às suas concorrentes, dominando-as, submetendo-as virtualmente, sob eurísticas cada vez mais evoluídas das fórmulas matemáticas.

Totalmente ao contrário em estabilidade e segurança são os investimentos nas bolsas; consistentes e sólidas são as informações dos fatos da economia real, cujo amplo domínio apazigua investimentos financeiros duradouros, voltados para médio e longo prazo. Este foi o tipo de produto comercial que escolhemos para desenvolver, aplicando inteligência combinada e verificação de coerência. O resultado do primeiro ensaio de análise de longo prazo da realidade macroeconômica foi desenvolvido em 1996, no CDT\UnB, com o horizonte até 2003; foi prestigiado na academia, e está disponível para análise epistemológica dos interessados (este documento e seus anexos também estão gravados no mesmo CDROM, sob o título de Análise Macroestratégica).

O projeto de pesquisa acadêmica que elaboramos para o doutorado de economia, que trata do impacto da aplicação da inteligência na análise da economia real, através da aplicação do cálculo de predicado, também está gravado no mesmo CDROM. para ser submetido à análise dos interessados.

Hoje, a verificação de coerência nos documentos do Poder Judiciário é apenas uma luz no fim do túnel, mas certamente que poderá ser um instrumento de modernização deste Poder, se for aplicada da maneira correta, sem pretender substituir o juízo humano, muito menos obnubilar a autoridade dos ministros, mas apenas auxiliar na identificação preventiva de incoerências processuais e contradições, desde o nascedouro, facilitando a vida de advogados, promotores e estudiosos da Ciência do Direito.

Até neste momento, não reunimos ainda conhecimento bastante sobre os requisitos do sistema judiciário, sem os quais não é possível apontar com responsabilidade, a melhor forma de implementar tal sistema nessa área. Mas, se houver interesse real de discutir o assunto, poderemos facilmente demonstrar os diversos aspectos que fundamentam as nossas afirmativas.

No nosso "blog", cujo endereço eletrônico é http://intellectvs.blogspot.com estamos apresentando mais informação sobre a verificação de coerência em documentos de texto.