5 de agosto de 2009

A importância econômica da harmonia e da cooperação

Os economistas antiquados e os neófitos ingênuos, olham e se deliciam com a fantasia inebriante das quimeras em curvas matemáticas. E, assim, perdidos em busca da perfeição, como Kepler e sua paixão pelos sólidos geométricos matemáticos perfeitos, só no fim da vida reconheceu como verdadeiras, não o seu sonho, mas as órbitas de uma outra perfeição ainda mais superior, que é a perfeição da realidade. Pior, ao usarem dos instrumentos e recursos científicos em seus apelos teatrais, eles caluniam a própria Ciência, porque o método científico de investigação nunca os autorizou a dizer tais asneiras.

As falsas virtudes e saberes secretíssimos, ocultos, inacessíveis; toda essa pompa, aparência e fantasia, é uma espessa crosta de esterco social, que faz com que as nossas próprias instituições nada realizem, sem uma cabeça pensante, seja um líder empreendedor e determinado, como Juscelino Kubitschek, ou seja um presidente humano, como Luiz Inácio da Silva, que é um revolucionário sim, mas um especialista e atualmente o único, que segue o Senador Eduardo Suplicy, na mais sublime das artes, a ciência de somar e nunca destruir, a recomendação de Mahatma Gandhi.

A genialidade econômica do Presidente Lula vem da sua singeleza, da sua humildade inata de não ver o mundo através da empáfia, como o fazem esses burros, doutores medíocres, doctores in libro, que constituem uma enorme massa de cérebros com memória de papagaio cheia de asneiras, totalmente oca de inteligência, conforme vamos claramente demonstrar, passo a passo.

Harmonia significa cooperação, diplomacia, negociação, parceria e finalmente integração. Só uma anta não reconhece nessa sequência de fatos o único caminho consistente e seguro para o grande investimento. Os investidores querem paz, dinheiro eles já possuem, agora eles querem emprestar e dormir tranquilos, sem sobressaltos.

Se, é mesmo verdade que "política econômica" atrai dinheiro, então, a harmonia entre as forças vivas, a variável econômica controlada pelo Presidente Lula, a paz nacional, é uma variável econômica muito mais importante do que as variáveis de política econômica todas juntas.

Só um imbecil, um idiota, que não pensa nem raciocina não vê isso, que a harmonia política atrai muito mais recursos para a economia nacional que qualquer taxa e juros e de câmbio em qualquer país que esteja em convulsão interna.

Mas não é apenas isso, o firme controle da harmonia evita a destruição do patrimônio nacional existente, pois, em apenas um ano de desgraças generalizadas, as populações urbanas sem energia e sem alimento, escondidas e bombardeadas, queimarão toda a lenha, comerão todos os bichos domésticos e os moradores das áreas rurais vão destruir a vida selvagem. A extinção dos seres destruirá o ecossistema, o mundo e a própria humanidade. Os poucos que restarem nesta luta pela sobrevivência vão recair nas sombras da ignorância e perecer da falta de conforto diante dos açoites da Natureza enfurecida.

Por outro lado, não tem nenhuma arte especial na política econômica do governo, até mesmo porque é uma continuação do Plano Real, uma intervenção herdada de um esquecido antecessor, o Presidente Itamar Franco. O grande resultado da economia nacional é devido somente ao Presidente Lula, e não, aos ministérios nem políticas nenhumas, porque nenhuma política adianta nada diante do investidor, em um país sem ordem, e sem um governante que mereça confiança.

Os três tipos de sábio - erudito, prático e iniciado

Vamos reproduzir em parte o conteúdo de uma pérola que o Reitor da Universidade de Honduras há muitos anos atrás publicou sobre este assunto em um jornal da sua Capital, que estende o tema dos três tipos de sabedoria, ou dos três tipos de sábio, que aqui trataremos apenas brevemente.

O sábio Erudito

O conhecimento erudito pode ser lentamente retirado da análise dos livros, como fizeram os homens do passado até hoje, quando os jovens usam a multimídia e meetings na Internet. Mas os homens estudam nos livros para aprender, não aprendem para estudar, porque mesmo estudando até passar nas classes superiores do ensino, a grande maioria não aprende muito, uma vez que não conseguem raciocinar de forma autônoma. Os eruditos usam dialetos de dicionários controlados para não se comunicar com os homens normais, e assim, se ocultar, tentar esconder a verdade, a falta de conhecimento.

O estudo é apenas uma das muitas maneiras de aprender, não é nem mesmo a forma mais eficiente de aprender, porque o estudante tem acesso apenas ao conhecimento erudito, o livro não pode transmitir o conhecimento prático. O erudito não realiza as experiências relacionadas com as teorias que estuda, ele tem acesso apenas às narrativas que foram descritas pelos cientistas do passado. Por isso, o homem apenas erudito, sem experiência prática, diante das atividades práticas é inseguro, defensivo, prepotente, vaidoso, porque ele mesmo não tem certeza absoluta de que as experiências irão funcionar exatamente como ele espera que funcionem, na prática. O erudito não cria, ele apenas imagina coisas, na grande maioria sem a menor consistência. O erudito aplica e repete as palavras de ordem usadas na técnica, sem raciocinar nem imaginar outras possibilidades, porque desconhece profundamente os fenômenos e os recursos das diversas artes e ofícios. O erudito é simbolizado por um homem alto com chapéu quadrado e um "grande rolo" nas mãos.

O sábio Prático

O prático é o tipo de sábio mais solicitado em todas as atividades do mundo real. Quando ele disser que vai voar, é melhor não duvidar, porque logo ele vai passar voando mesmo. O sábio prático é uma espécie de xamã, feiticeiro, alquimista. Ele não revela os seus modos aos observadores do seu ofício, não tem paciência e não gosta de ensinar seus segredos, trabalha isolado de todos na sua arte, ou apenas orienta o trabalho dos auxiliares sem nada fazer. Assim ele se protege, se valoriza, evitando ensinar os segredos ocultos para seus ajudantes, para não criar cobras que possam se voltar contra ele. Como exemplo, temos os fabricantes de tintas que guardam até hoje em segredo de sangue, como seus mais preciosos segredos que remontam de tradições milenares, a composição de suas misturas, a origem e o tratamento dos seus pigmentos. O Presidente Lula é um homem prático, não ensina o pulo do gato, os doutores que são tão sabidos, que adivinhem ou não terá outro jeito, terão que parar de repetir e raciocinar.

O prático é o tipo de sábio menos valorizado na academia, porém, são eles que operam nos laboratórios das escolas superiores de ciências, ora ensinando a prática mais singela da operação das máquinas aos alunos, ora construindo os protótipos experimentais, ora realizando transformações nas máquinas e no ambiente, sempre orientados pelos cientistas iniciados. O prático é representado por um homem robusto, cabeça grande e baixa estatura, portando uma alavanca como bastão.

Os cientistas iniciados

Os iniciados são representados por um homem com uma criança no colo, que é o símbolo da criatividade. Os iniciados são grandes homens que foram muito além do diploma de erudição de nível superior. Eles atingiram a consciência superior, mas são também eruditíssimos, porque percorreram e passeiam folgadamente nos corredores da ciência. Neste ponto da vida os cientistas entram nos laboratórios e fazem a fusão dos dois universos no laboratório experimental, e não somente nas fantasias do imaginário das idealizações. No ato experimental os dois mundos se fundem, o mundo das ideias e o mundo real, e inicia-se então um processo criativo verdadeiro, progressivo e consistente, em busca de objetivos cada vez mais ousados. O que caracteriza o iniciado é o conhecimento profundo e consistente, a habilidade superior, a prudência e a sabedoria, mas principalmente o resultado da criatividade, a inovação.

Todos aprendem o tempo todo com a vida

O que importa não é estudar, o que importa mesmo é aprender. O conhecimento do Presidente Lula não vem do lento e solitário estudo nos livros como faziam os antigos. O conhecimento do Presidente Lula veio do aprendizado da vida, direto e acelerado, daquilo é mais importante, conhecimento intenso e direto, que é proporcionado pela intensa convivência de grupo e pelas novas tecnologias de comunicação da humanidade.

Ele é um cidadão do Mundo Globalizado, um homem moderno, que assiste ao alvorecer da "era da cooperação" na terra, já evidenciada e marcada pelas comunicações via WEB, onde todo o mundo se reuniu para cooperar com o desenvolvimento de um sistema operacional e milhares de programas livres, que economizaram uma fábula de recursos em benefício de toda a humanidade.

Os verdadeiros economistas, os economistas do futuro, hão de reparar uma grande injustiça que o silêncio cego dos acadêmicos atuais comete com o nosso Presidente da República. Mas eles só irão reconhecer e premiar a genialidade de Lula, após avaliarem precisamente a ordem de grandeza do grande valor numérico que resultou do fato do Presidente Lula "não entrar em bola dividida", e que corresponde à economia de recursos no País. O futuro avaliará o quanto ele é verdadeiramente o maior responsável pelo crescimento do País, não somente pelos investimentos realizados, mas principalmente com a simples preservação do patrimônio existente.

Mesmo quem nunca foi do seu Partido, apenas seu eleitor, tem que reconhecer as virtudes deste nosso bravo, sensível e inteligentíssimo líder, humano e responsável, que sempre busca o apaziguamento diplomático dos ânimos, a via da negociação serena, a busca do consenso, como estratégia de pacificação dos ímpetos das forças vivas da sociedade.

A genialidade econômica do Presidente Lula, não é uma teoria idiota de macroeconomia que somente aqui ou acolá cruza com a realidade. É justamente o oposto disso, é uma realidade que se mostra a todo dia. È a sua arte de não destruir, sua grande e maior virtude, que vem da sua singeleza, sua humildade inata. Os princípios da verdadeira ciência são: a humildade que serve para reconhecer a própria ignorância e consultar os outros, e segundo, não mentir, descrever os fatos, não aumentar nem diminuir; proferir somente coisas verdadeiras sem inventar nada.

Assim, o nosso Presidente é meio cientista também, porque é político, não é professor, mas é uma pessoa que sabe o valor que as pessoas simples dão a todas as pequenas coisas, por não ter nascido na abundância irresponsável do consumo, e não ter aprendido e acreditado em besteiras, e de não ver o mundo através dessa fantasia de números em papel, como o fazem esses burros, doutores medíocres, doctores in libro, que constituem uma enorme massa de cérebros com memória de papagaio cheia de asneiras, totalmente oca de raciocínio, inteligência e sabedoria. Muito inferiores são os alienados acadêmicos, diante de um Descartes, homem de ciência e método, que, na sua humildade de sábio, certa vez afirmou: "todo o conhecimento da humanidade reunido não tem muito mais valor que as conclusões de um homem de bom senso".

Colocadas todas essas coisas em seus devidos lugares, e então dizer: "quem sabe faz, quem não sabe fica olhando". Por tudo isso, e outras ditas mais adiante, nós podemos garantir, que um dia, todos irão atentar e reconhecer, o quanto este procedimento humilde e sublime, mais que muitas políticas econômicas e investimentos diretos, preservou a nossa qualidade de vida, evitou tumultos, pacificou as multidões antes que elas ficassem revoltosas, e destruíssem a paz social, o bem comum, o equipamento social urbano e rural, a infra-estrutura do País, que é, na linguagem econômica, "ativo imobilizado do capital nacional".

A Realidade Única

A realidade única dos fatos, as mudanças do entorno e adjacências, não pode deixar de ser, e sempre será a coisa mais importante para qualquer ser vivo. Até mesmo uma simples ameba sabe disso. Portanto só um idiota pode se esquecer da realidade única na sua vida pessoal e coletiva. Bem cedo na vida as crianças aprendem que um simples passo sem olhar pode causar muita dor. Se, até uma criança ingênua já sabe muito bem que é preciso olhar a realidade, então, não se deve admitir uma cretinice desse tamanho de um adulto, quanto mais de um homem que se diz sábio, culto e experiente.

Mesmo os homens que ainda hoje levam vida primitiva, os abandonados, e os analfabetos, todos todos eles sabem disso, apesar de injustamente estigmatizados como ignorantes pela elite de falsos doutores, esses humanos mais puros não se esquecem nunca disso, não são loucos, pois, eles sabem que um simples passo em falso, sem olhar adiante pode causar um acidente, uma queda, uma pancada, um ferimento e até um falecimento.

Portanto, andar às cegas sem informação é uma insanidade, uma temeridade, principalmente nas decisões que afetam a vida de outros seres humanos, oxalá de toda uma população, como numa decisão de governo, por exemplo.

A maturidade do homem

Todo homem na sociedade, quando fica realmente adulto, desvia o próprio olhar do umbigo para a realidade, e então pode ver o passado com clareza, e finalmente, agradecer pelas inúmeras coisas que a sociedade lhe proporcionou. Quando ele para para pensar nisso tudo, imediatamente reconhece o trabalho dos líderes da sociedade, pois, muitos líderes em outros países fracassaram e até destruíram suas nações. Então, deste momento em diante, o homem adulto respeita a força da verdade e já não mais desvia o olhar da realidade ao realizar qualquer coisa, principalmente as mais perigosas e complexas, aquelas que podem afetar a vida de milhares de pessoas.

Cabe sempre ressaltar o valor de todos os nossos líderes, do presente e do passado, uns melhores e outros piores, que de um modo ou de outro, nos conduziram até aqui, ao Paraíso. Já caminha para um milênio que o sangue dos Guimarães e dos Melo e Silva veio de Portugal, depois de conquistar o sangue de Coevas de Espanha dos árabes. E já assim gravados esses nomes todos nos comandos das maiores fortalezas históricas nacionais, já há quinhentos defende a tradição templária de Jesus no Brasil. Hoje, guardamos em nossos corações com orgulho, que nós brasileiros somos a prova material dessas conquistas para a Humanidade, e que a nossa língua Portuguesa, que ecoa no mundo com sua beleza, é a prova cultural dessa grandeza. Nós brasileiros somos descendentes dos arrojados navegantes que desbravaram os oceanos do mundo. Hoje com a nossa mestiçagem estamos assinando um pacto de amor e sangue entre todas as etnias humanas, para a evolução estética e fortalecimento mútuo. Por isso, nós brasileiros temos que agradecer à Fortuna, porque vivemos tranquilos e calmos, na maior parte desse tempo, na abundância de alimentos e sentados nas mais lindas, preciosas e caras riquezas do mundo.

As novas variáveis bem visíveis da nova economia

O método científico de planejamento recomenda a construção de um modelo de análise contendo as variáveis mais importantes e os fenômenos predominantes de cada situação em estudo. As variáveis mais importantes em economia deveriam ser, então, aquelas que apresentassem os maiores impactos e os maiores efeitos. Mas isso não é levado em conta de fato pelos ceguinhos da atualidade.

As curvas da economia real não são curvas uniformes e contínuas, elas são todas descontínuas, primeiro, colapsadas pelos fatos inusitados que ocorrem quase todo dia, segundo pelas decisões de governo. As tecnologias modernas permitem novas maneiras de medir algumas variáveis da realidade. Assim, fica fácil investigar a verdade dos fatos da economia numérica, e comparar a importância da harmonia na economia.

Podemos comparar o resultado negativo de um investimento de grande porte realizado em um país em convulsão, com a grande economia de recursos de um país que evitou uma convulsão, mesmo sem realizar um novo investimento, mas somente evitou a destruição do patrimônio.

Será fácil, no futuro, qualquer pessoa observar a verdadeira grandeza dos números da economia, e perceber que na nova economia as variáveis mais importantes não são somente o investimento e a poupança, como era no passado. As novas variáveis vão incluir aquelas que evitam os efeitos destrutivos, efeitos que devem ser evitados a todo custo. Essa nova variável da economia, se chama harmonia entre as forças vivas da sociedade, é uma qualidade da decisão de governo que não depende da economia do dinheiro mas de outra ciência, a ciência dos chefes de estado, que é a arte da diplomacia e da economia política.

O Irã é um exemplo recente de inabilidade política. Um ato falho gerou enormes prejuízos materiais e rompeu milhares de laços de confiança e amizade entre compatriotas, isso é muito ruim. Para completar o mal que nunca vem só, interrompeu os investimentos de capital internos e provenientes do exterior, porque ninguém é louco de se arriscar a investir numa economia em erupção. Os banqueiros esperam chegar o término dos conflitos para adquirir quase de graça todos os bens daqueles que foram atingidos pela guerra. O petróleo iraniano vai ficar esperando.

A realidade sempre é muito complexa e mutável. A permanente mutabilidade, diversidade e multiplicidade, são a essência permanente de todas as coisas. Mesmo assim, para resolver os problemas da realidade é preciso estudar e conhecer a realidade, não adianta se esconder como avestruz, nem correr para pedir auxílio a Deus, nem ao diabo, nem fugir para um mundo desconhecido, que só existe na imaginação. A nova economia não será constituída de fórmulas ridículas como as de hoje em dia, mas de medidas outras, que relacionamos abaixo:

1 - A nova teoria econômica terá certamente uma visão dinâmica da economia, já recomendada por Harrod, um dos estudiosos mais conhecidos das já antigas "modernas teorias do crescimento econômico". Essas conhecidas teorias, pouquíssima gente sabe disso, não foram autorizadas pelos seus criadores para serem aplicadas em países atrasados. Pouca gente sabe o motivo, o porquê, dessa desautorização, que explicaremos abaixo.

Todos os modelos matriciais econométricos, assim como os modelos algébricos lineares envolvendo as variáveis da economia antiga e suas influências mútuas, podem ser por algum tempo até aplicáveis, e servir como ferramentas de análise válidas, mas somente para países já desenvolvidos, e somente no caso das estatísticas históricas mais recentes permitirem extrapolação, e ainda, não estejam para ocorrer grandes mudanças na ordem da conjuntura do mercado mundial, mas principalmente quando não se deseja dar liberdade aos cidadãos para progredirem em nível social, mantendo fixos os salários, oportunidades, etc. Esta é uma situação fantasiosa e ideal, é um ranço de imperialismo social antigo, escravagista das classes menos favorecidas de poder. Esta paranoia que cerceia as liberdades e os direitos democráticos é uma situação idiota, que deve ser repelida, e se tornar cada vez mais rara na realidade histórica das economias mundiais modernas, que privilegiam a competência e não a servidão.

2 - Outras variáveis da nova teoria vão aferir o nível de inteligência e capacidade de planejamento integrado das economias para o controle das variáveis de crescimento e desenvolvimento, para recuperação, adaptação ou transformação da estrutura econômica, fases que devem ocorrer antes da estabilidade econômica, como recomendou Tinbergen, o pai do planejamento macroeconômico. Ele também ressaltou em seus trabalhos a importância de estudos determinísticos, probabilísticos e econométricos da realidade, que devem ser usados quando desejamos apenas manter um ritmo econômico estável, sem grandes alavancagens de produtividade, valor agregado ou produção.

3 - A nova teoria econômica não poderá deixar de considerar as assimetrias da realidade conjuntural, como assimetria de poder, inteligência, tecnologia, instalações e capital humano; assimetrias de capacidades diversas, como: influência, recursos materiais, conhecimento e finalmente, como já anunciou Stiglitz; assimetria de informação.

4 - A nova teoria da economia irá se preocupar com o impacto dos futuros saltos de tecnologia que ainda estão no nascedouro dos laboratórios de pesquisa, porque tanto quanto destroem riqueza os grandes conflitos armados, os saltos de tecnologia são capazes de provocar um verdadeiro furacão de produção na economia mundial, enquanto uma grande indústria tradicional de sucesso provoca apenas uma leve briza na sua própria economia local.

5 - A nova economia vai aferir o nível de competência, eficiência, eficácia e efetividade dos agentes econômicos.

6 - A nova teoria vai avaliar o nível de dependência das economias nos diversos mercados.

Por falta de inteligência e informação, a indústria de calçados do Brasil está em colapso. Os dirigentes dessas indústrias não viram, bem escancarado na realidade, o grande esforço de investimento do Governo, no aumento da renda dos brasileiros, que este atual Presidente da República está realizando ao longo do seu governo, para apoiar internamente o crescimento da economia. E assim, como eles desprezaram o mercado interno, quando veio a nova crise no mercado externo, a China inundou o mundo com calçados baratíssimos, e eles ficaram sem mercado ...

7 - Os economistas do futuro irão usar corretamente as ferramentas ofertadas pelo conhecimento científico verdadeiro para obter a informação de qualidade.

8 - Finalmente, os futuros economistas deverão considerar a Harmonia entre as forças vivas internas e externas de uma economia, que depende exclusivamente da sublime arte de governar e decidir, mas que se traduz claramente em notáveis oscilações no mercado financeiro.

Agonia dos cretinos

A teoria econômica tem basicamente duas grandes escolas que se digladiam em permanentes ataques e disputas pela hegemonia. Em cada uma delas, uma grande parafernália de modelos econômicos ridículos já foi desenvolvida. As duas correntes desvairadas estão profundamente enredadas em sonhos que afastam cada vez mais da realidade, mergulhando em fórmulas matemáticas cada vez mais complexas, sobre as quais discorreremos na continuação.

Uma e outra facção de economistas, estão sempre tentando juntar desesperadamente as migalhas do passado remoto da ciência social econômica primitiva. Este fardo dos tempos antigos, que é um instrumento maligno de dominação social legalizado, desumano, desonesto, e muito conveniente à cultura e ao poder das elites escravagistas e imperialistas do passado. Uma e outra escola, seguem usando das mesmas relações, dos mesmos recursos matemáticos formais, apresentam uns aos outros numa linguagem cada vez mais hermética e misteriosa, repletas de neologismos como "praticidade", argumentos e contra-argumentos numéricos formais para refutar os concorrentes e chamar a atenção, não do povo, de quem nada entendem, mas do próprio ambiente de tolos a que pertencem.

Essa massa de cretinos, todos estes idiotas, agindo sem atentar para a realidade, fazem com que as nossas instituições mais caras se voltem contra os nossos próprios interesses humanos, e se afastem cada vez mais de atender às necessidades urgentes do mundo em desequilíbrio ambiental, da população e o que é mais temerário, da própria Nação.

Esses homens que viram de costas ao primeiro embate, nada realizam além de comer coisas caríssimas, para soltar muito ar sem nada dizer de novo, porque eles não observam a realidade, estão no mundo das ideias, na fantasia, na fruição e no delírio de estar nas luzes da ribalta.

Estes homens sem valor são apenas pessoas carentes de afeto, atenção, respeito e amor. Assim adoentados no espírito sem luz, necessitam desesperadamente do brilho do ouro para serem vistos, porque eles não têm brilho próprio. A lógica é claríssima, é matemática: "em todo aquele que precisa de valor para ser amado e respeitado falta valor, e onde falta valor não tem valor algum".

Esses idiotas desvairados, que se acham superiores aos mortais comuns que lhe dão o alimento, são dominados pelo sonho das roupas, das coisas caras e vistosas, sonho doentio de homens com baixa autoestima, carentes e complexados, que lutam uns contra os outros, até pela ridícula fama de ser gênio em economia, uma ciência tão imbecil quanto a sua contemporânea em moda, a teoria dos jogos, que nem para um simples jogo de xadrez adianta.

A residência da burrice

A sombra da falta de inteligência e da ignorância dos acadêmicos medíocres e dos burocratas parece residir no fato de eles desconhecerem, primeiro, no mundo das ideias, o método científico, e segundo, no mundo real, os fatos verdadeiros e relevantes da realidade. Enquanto os economistas que não raciocinam usam o modelo das formigas, seguem uma extensa trilha química na escuridão, coletam muita informação nos milhares de intrincadas linhas que percorrem. E mesmo assim, aos milhares as formigas espalhadas, elas não percebem nada da realidade além do seu entorno.

Já os estadistas, como o presidente Lula, que não decoraram o que sabem, apenas para repetir com medo o que estudaram nos livros, como fazem as elites acadêmicas desde os tempos antigos, quando surgiu o primeiro intelectual, Plato, que vendia o conhecimento que sua mãe lhe dera gratuitamente. Os estadistas aprenderam através da vivência, da convivência, da participação, da experiência, a verdade profunda dos fatos através, não pela lentidão das letras, mas através das mais modernas práticas intensivas de comunicação do mundo moderno. Estes homens superiores não imitam as formigas, eles imitam as abelhas que se guiam o tempo todo pela claridade da luz do sol. Uma única abelha tem uma visão muito superior que milhares de formigas, elas percebem a paisagem muitos quilômetros além de sua morada.

Fundamentos, princípios, hipóteses pressupostas e modelos matemáticos da "realidade"

As teorias acadêmicas são verdadeiras tolices, quando nós observamos atentamente a sequência dos fatos científicos que foram se introduzindo, cujas hipóteses primeiras parecem que foram totalmente esquecidas pela maioria dos estudiosos. Mas nós vamos colocar o dedo nesta ferida agora, para relembrar todas as coisas fundamentais e importantes para a verdadeira ciência.

Quem matar a cobra tem que mostrar o pau (senão é ocultação de cadáver)

O fulcro da calúnia da teoria econômica antiga contra a ciência não reside nas inconsistências devidas à incertezas contidas nas fórmulas da macroeconomia, mas em não mencioná-las devidamente, em inflacionar o valor de quase nada, mas principalmente reside em falar sem saber o que estão falando. Não pretendemos e não poderíamos tisnar os verdadeiros cientistas da economia com estas verdades, porque eles não aparecem na mídia com fantasias, e são inatacáveis pelo caminho da metodologia da ciência, porque esses cientistas são humildes e caminham orientados pela filosofia da ciência sim, mas principalmente pela evidência dos fatos.

A mentira deslavada

Um cientista sério não confundiria alhos com bugalhos, estabelecendo uma ligação entre uma probabilidade e um evento isolado. Porque o cálculo das probabilidades não autoriza esta ligação. Não existe absolutamente nenhuma ligação matemática formal entre o lançamento de uma moeda e a probabilidade de cair cara ou coroa. Porque, quem estudou atentamente e tem memória sabe e não esquece do que é essencial, a probabilidade de ocorrer um evento é um numero ligado a infinitos lançamentos. Nada, absolutamente nada pode prever o próximo lançamento de uma moeda, ou qualquer outro evento aleatório. Aqui reside o grande engodo da maioria dos falsos cientistas.

Tá maluco?

Outro grande engodo reside no desconhecimento do significado das equações contendo dezenas variáveis aleatórias da economia e da contabilidade nacional, sejam contínuas ou discretas, na tentativa meritória de encontrar uma relação única de equilíbrio entre elas todas de uma vez. Mas as probabilidades são números menores que a unidade, que dividida por muitos eventos possíveis combinados, tornam-se centésimos de unidade, que multiplicados para o cálculo de ocorrência simultânea, resultam em números ridículos sem qualquer valor científico para previsão responsável de qualquer coisa. Experimentar essas temeridades na prática é brincar com a vida alheia. Nem eles mesmos acreditam na coisa, porque qual economista colocaria sua família com os pobres até ele sanar a pobreza do país? Principalmente, aplicando um plano com uma probabilidade ridícula dessas de dar certo? Quem é esse corajoso economista que explicaria que está apostando contra sua mulher e filhos?

No Japão, ainda na década de oitenta, esse economista corajoso não apareceu, quem apareceu fez tanta besteira que a profissão de economista deixou de existir, assim como aconteceu mais recentemente com os profissionais da comunicação de jornalismo no Brasil.

Os propagandistas

Os "jornalistas diplomados estudam comunicação, propaganda e marketing. Eles são essencialmente propagandistas midiáticos, que foram treinados segundo a ditadura militar para não revelar a verdade, desviar a atenção, não criticar logicamente a política, exceto os poetas ("análise lógica" da poesia do Ferreira Gullar, numa entrevista na TV: qual o limite preciso entre a poesia e a prosa?), não informar, não discutir, para cercear a verdade e traduzir as mentiras do economês, fazer o jogo do poder em busca de dinheiro e da fama (muitos são senadores, deputados) não discutir nem informar as coisas objetivamente, mentir e caluniar de forma eficiente e científica.

Esses caluniadores profissionais, em sua maioria são tão ingênuos e superficiais que ainda pensam, honestamente falando, que ainda são mesmo necessários. E ainda mais, se convenceram de que são imprescindíveis para "traduzir para o mediocrês" o pensamento de todas as pessoas, toda a poesia, arte, ciência, etc.. Porque todos os demais profissionais de outras profissões, juízes, cientistas, advogados, engenheiros, médicos, antropólogos, genitólogos, poetas, etc., não estudaram tanto, nem praticaram as técnicas de persuasão, censura, indução subliminar, estimulação, repetição, gravação e lavagem cerebral, nem a arte da retórica, do sofisma, da metáfora, e da associação por aproximação.

Nós, os ignorantes doravante estamos proibidos e envergonhados de escrever nossas bobagens e o público a de escolher o que consome. Nós, imprudentes que somos poderíamos deixar vazar alguma verdade de graça, a toa, sem nenhum retorno financeiro para a empresa, poderíamos revelar algo precipitadamente, e não conseguiríamos atacar covardemente como um jagunço, pelas costas, a imagem das pessoas, sempre em conluio de poder, pró ou contra, destruindo lideranças e abalando os laços do povo com as instituições.

É muito ético e liberal, somente para um imbecil, que o pensamento de que todos na população, exceto o dos jornalistas tenha sentido e nexo, pela teoria da relatividade neoespeculativa específica do reflexo ancestral invertebrado semivaporoso do imaginário virtual coletivo das massas, ... nós temos razão.

- O resto de todos vocês! sejam diplomados ou autodidatas sem valor! Nós e somente nós, os jornalistas informamos: "doravante, vocês não sabem mais o que dizem nem podem mais dizer o que sentem. Só nós entendemos e podemos entender a epistemologia semiótica que permeia o conteúdo fantasmático do seu inconsciente. Somente nós, que sentamos na carteirinha bem ao lado da sua, na escola, e diferente de todos os demais, nos iluminamos e entendemos a essência mais profunda de todas as coisas contida na cabala das letras, que vai muito além do mero conteúdo das aulas de Português".

Acreditem, vocês não sabem mais de nada. E não devem nem tentar saber, porque não há mais espaço para amadores. Só os profissionais da comunicação sabem o tamanho exato da matéria para ela ficar bem bonita, “encaixar no tema” e “tornar-se palatável”, bem agradável aos olhos.


- Reconheçamos neste ponto, que eles mesmos o fazem, ou "orientam" os diagramadores e os artistas. E quanto a isso, assim fazendo, esperamos que acabem por proibir também as charges, porque elas estão concorrendo com as matérias importantes.

- Que legal a ideia, camarada! No lugar dessas charges amadoras, vamos colocar no futuro os nossos próprios desenhos, porque, assim como temos o nosso manual de redação, teremos o nosso manual de desenho também.

Vamos exigir um diploma para ninguém vir para o nosso lugar, afastar logo todo mundo, colocar mais um calvário de estudos imbecis diante dos pretendentes que ousarem competir conosco. Vamos cercear todos os outros da voz e da percepção da verdade, e depois vamos dominar o país inteiro, mente a mente, fazendo todo mundo ficar demente e obedecer a gente! Vamos, galerinha esperta! É a nossa hora, é agora, nós vamos fazer pressão, mostrar quem somos, nosso poder sem igual... e arrasar os Ministros do Supremo.

Aqui, neste ponto, reside a razão deste enclave sobre os jornalistas nesta matéria. Não se trata apenas de um protesto contra esta inversão do conceito de liberdade, nem um lamento pelo cerceamento do que escrevo que pouco interesse tem em qualidade e conteúdo, mas tão somente, porque muito nos entristece essa situação, a todos nós os brasileiros, que, no solo pátrio, tenhamos que admitir a imagem das supremas instituições nacionais tão atacadas por pessoas medíocres, que não tem qualidade moral para erguer nem a cabeça. Não agem com isenção, são interesseiros, não respeitam as pessoas, e ainda usurpam calados a divina verdade dos fatos. Se desatenta e descuidada foi a argumentação posterior do ministro, é porque o problema é tão evidente que não merece maiores considerações. Exigir correção vernacular é uma coisa, dar exclusividade de voz é bem outra.

Sempre são extremados, incendiários. Ou ficam muito a favor ou muito contra um dos lados. Escolhem as fotos adequadas a seu posicionamento maligno, com o dente faltando e o cabelo assanhado, a roupa em desalinho ou expressão facial desagradável ou agradável etc.. E fazem isso, ou por maldade, ou por mero exercício do poder de comunicação contra os fracos e os caídos, mas só eles, como mais ninguém, sabem furtar economicamente essas coisas dos incautos de forma profissional. E nós, diante de tudo isso, estamos tendo que achar que a canalhice institucionalizada é uma coisa boa. Boa para quem?

Só eles que foram treinados na arte da retórica e do sofisma. Só eles sabem comunicar a nossa verdade particular do modo deles, para servir com eficiência ao programa em que trabalham. Só eles, porque estudaram muito e muito profundamente cada coisa dessa vida, se acham capazes de traduzir o pensamento de qualquer um, seja sábio ou ignorante, para o mediocrês. Somente eles são treinadíssimos e cultíssimos, inteligentíssimos, podem traduzir, refletir, ou não, o sentimento e o pensamento da população. Somente eles podem atender às nossas necessidades de comunicação, e decidir pelo gosto de todos os demais; só eles sabem corrigir e moldar corretamente todos os valores e as crenças dos outros.

- Todos os demais brasileiros, atenção! Muita atenção todos vocês! Atenção todo o restante da população! De hoje em diante, nem as professoras ou professores, nunca mais devem se preocupar em escrever corretamente, para que? Nunca vão precisar escrever nada em nenhum lugar.

Todos os demais serão doravante apenas entrevistados, e suas falas serão editadas mesmo. Para não errarem o tempo da mídia, que é o mais importante, custa milhões por minuto. Isso, é o máximo de respeito que podemos oferecer em espaço para o dinheiro que vocês possuem... Está bem, Sr. Ibsen? Está bem, Sr. Collor? Está bem, Sr. Requião de Melo e Silva? Está bem, Sr. Brizola? Está bem, Sr. José Dirceu? Está bem, Excelentíssimo Sr. Presidente Sarney? Está bem, Sr. Presidente Itamar Franco? Está bem, Sr. Próxima Vítima?

É isso aí cara! E podem agradecer pelo tempo que nós jornalistas ficamos calados, mesmo sabendo de tudo isso, até chegar o momento de vender. Levamos muito tempo reunindo toda essa sujeira contra vocês, olhem bem a nossa alegria, o nosso sorriso de sarcasmo estampado na cara. Vocês não sabem que nós odiamos quem perde a riqueza, a fama e o poder? Miseráveis! Velhos decadentes, nenhum de vocês criminosos caídos está escapando, os podres estão surgindo, nós estamos investigando cada detalhe esticando lentamente a tua dor, sintam todos vocês, ricos e poderosos agora, a força destrutiva do nosso ódio de inveja!


Caramba! Eu estou no sal, devo pedir ajuda para escrever neste blog e nas minhas anotações particulares. Diante de tantos homens poderosos e símbolos nacionais que foram desrespeitados em sua dignidade, então, escrever deve ser mesmo muito perigoso, eu não posso continuar a escrever porque eu posso errar e passar vergonha e ser execrado.

Só jornalista não erra na escrita, ele edita a nossa fala e corrige a tudo mais, como ele quer, bem longe do entrevistado, covardemente. Assim, nós devemos desistir de escrever e estudar a língua nacional para sempre, porque desde a ditadura militar, todos nós brasileiros fomos premiados, e dispomos de um exército de intelectuais muitíssimo bem treinado, especializadíssimo em mentir mais do que todos nós juntos. Só não sabem eles que isso não é nem nunca foi virtude. Os Juízes e os legisladores é que deveriam estudar sobre tais coisas, porque se não me engano é justamente isso que constitui crime, e seu uso nunca poderia ser bom, porque é mais usado na guerra.

Agora, nós temos que nos alegrar, porque já temos um grupo de pessoas capacitadas. São profissionalmente formadas e treinadas no uso das palavras e imagens, especialmente disciplinadas para destruir reputações, como os brutais lutadores de jiu-jitsu da atualidade - o viajante picado pela cobra congelada que acolhera apiedado ao calor do próprio corpo clamou e da cobra cuja função é picar ouviu: o que o senhor esperava de mim? eu vivo para picar, sou uma cobra, fiz o meu papel, respondeu a serpente. Como eles te podem fazer o bem meu amigo Júlio César?

As habilidades mais valorizadas estão voltadas para usar eficientemente os nossos fatos do cotidiano das nossas vidas anônimas privadas, como moeda de troca para eles mesmos se divertirem, e ganharem fama e dinheiro às custas da imagem das pessoas, sem pagar comissão por isso. Devemos nos alegrar com a pornografia estampada em todas as coisas, essa baixíssima qualidade de notícia e informação. Só eles sabem recortar a fala de modo correto, desprezando devidamente o combinado com os fracos e calando com os fortes, convenientemente, dignamente. Temos que concordar que poucos conseguiriam fazer tudo isso mesmo, e muito menos ficar em paz, como se o time tivesse vencido, e não o vizinho morrido.

- Assim, temos que nos alegrar em nos submetermos por lei aos interesses do próprio jornalista e dos seus mandantes.

- Os demais devem se calar, abandonar esta arte de escrever, não criar nada "errado" na língua, nenhum termo novo. A língua só evoluirá doravante no exterior ou através da nossa caneta, além disso, vocês são medíocres, só nós dimensionamos o seu espaço na mídia, de acordo com o valor monetário pessoal de cada um. Vocês não sabem mesmo como devem escrever nem a forma certa de pensar, e agora estão definitivamente "proibidos" por lei de se expressar. E também proibidos de reclamar, proibidos de escolher a m... que vão engolir, bando de ignorantes...

- É assim despudorado? É escancarado? O verniz da cultura endurecendo mais que o móvel que o sustenta. É mole? Eu não quero ser enganado nem por amadores, quanto mais por profissionais da desfaçatez, por mais católicos que sejam, vamos declinar desta oferta.

Modelos Lineares

Os modelos lineares da matemática só devem ser usados nas condições em que as informações da realidade correspondam a equações do primeiro grau, uma linha reta. O uso desta parafernália linear do crescimento estável, os idiotas ignorantes não percebem que é uma mentira da dominação, uma forma de manter os privilégios de uma classe social em detrimento de outras. Qual imbecil justifica o crescimento linear como um limite de crescimento para uma economia em desenvolvimento? Se existir, esse cara é uma anta, porque as curvas do passado serão alteradas pelos investimentos que devem ser feitos na recuperação da estrutura econômica, alterando a taxa de reprodução do capital e além de tudo tem o mercado que não é nada linear.

O modelo linear de crescimento serve para populações de pequenos países de primeiro mundo cujo consumo já atingiu um limite muito além do satisfatório. E como já são muito ricos, eles têm apenas que se preocupar em manter as coisas como estão. Por isso, é óbvio e ululante; só uma anta não vê que a linearidade do crescimento não se trata de nenhuma lei a ser cumprida, não é um limite real, não é uma condição, não é nada, nem mesmo adequada é. Mas é uma maneira de deixar tudo como está, ou piorar ainda mais o preço do trabalho, caso alguma surpresa malthusiana ocorra naturalmente, com uma epidemia de gripe ou uma guerra.

As verdadeiras relações entre as variáveis reais raramente são lineares como na fase elástica da deformação de alguns corpos materiais da engenharia. Quando muito, as linhas retas apenas se aproximam de uma medida média da realidade.

O mundo das ideias e o mundo real

Há uma grande distância, que todo estudioso de economia não deve perder de vista, entre o mundo das ideias e o mundo real. No mundo das ideias reinam a Matemática e os números. Mas, na realidade da vida, onde ocorrem os fatos verdadeiros e únicos, reinam absolutos os conjuntos de objetos materiais, com existência e identidade no mundo real.

No mundo das ideias, os números representam o resultado da contagem dos elementos dos conjuntos matemáticos; esses elementos são todos iguais como condição para os conjuntos matemáticos serem uniformes; assim, um elemento do mesmo conjunto numérico é absolutamente igual a qualquer outro. E uma unidade matemática pode ser subtraída da outra e nada resta. Este mundo etéreo é o espaço das equações matemáticas contínuas e perfeitas que se interpenetram sem levantar poeira, nem se importar com as outras infinitas equações que ali residem virtualmente.

No mundo material, é tudo ao contrário, nada se interpenetra; dois corpos nunca podem ocupar ao mesmo tempo o mesmo lugar no espaço, exceto e aparentemente as ondas físicas eletromagnéticas. Neste mundo verdadeiro, cada coisa é igual a ela mesma somente no mesmo instante no tempo. Se o tempo passar um instante, uma coisa só é aproximadamente igual a ela mesma antes, porque a variedade, multiplicidade e mutabilidade das transformações permanentes não são simples aparência, mas a própria essência de todas as coisas existentes no Universo.

Linguagem matemática

A matemática é composta de símbolos que compõem uma linguagem muito sintética, unicamente para facilitar a análise e o cálculo. A linguagem matemática é muito pobre e sem a linguagem corrente para explicar suas premissas elas não podem comunicar seu conteúdo integralmente. A simplicidade era uma condição obrigatória na Antiguidade, quando o homem não dispunha de recursos de computação eletrônica. Na computação eletrônica, embora a linguagem seja matemática, ela é binária e inadequada para as aplicações práticas do cotidiano do usuário final sem conhecimento de eletrônica e circuitos de placas. Nessas linguagens deu-se o trajeto contrário, na busca da crescente eficiência operacional, as linguagens de computador foram se tornando cada vez mais distantes do simples internamente, rumo ao complexo mundo oculto das linguagens de alto nível. Isso é possível porque o computador não tem medo de quantidade de cálculo, de trilhões de dados, e ele calcula tudo num minuto.

Cálculo, medida, exatidão e precisão

Exato é o cálculo que não tem resto. O cálculo aproximado nunca poderia ser exato, mas apenas preciso. Quanto mais aproximado, mais preciso é o cálculo. É muito importante, sempre se lembrar que só os cálculos numéricos matemáticos, e isso somente no mundo das ideias, fora do mundo real, guardam resultados exatos. Todas as medidas feitas no mundo real são meramente quase certas, apenas precisas, quantidades bem aproximadas da realidade, e nunca, mas nunca mesmo, poderão ser medidas exatas

Quando nós saímos do mundo das ideias para ao mundo real devemos sempre lembrar de duas coisas:

primeiro, que na Matemática abstrata, no mundo das ideias, os números são usados na contagem de objetos supostamente uniformes, e que os números são todos exatos. Também são exatas algumas operações matemáticas perfeitas entre os números. Outras relações matemáticas são infinitas como o valor de "pi", que é a divisão do comprimento da circunferência pelo raio correspondente, e o número "e", o limite matemático que serve como base dos logarítmicos neperianos, nestas relações, quanto maior o número de casas decimais mostradas na representação de um número irracional ou de frações imperfeitas, então, nós podemos dizer que será também maior a aproximação do limite, ou, de outro modo, dizer que é maior a "precisão numérica" deste número aproximado;

segundo: no mundo físico, concreto, real, onde dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar geométrico no espaço, e portanto nunca um objeto será igual ao outro, apenas semelhantes, pois, cada objeto é único no universo, e portanto, os conjuntos reais nunca são compostos de elementos uniformes. Assim, os números são utilíssimos, como uma espada na guerra, mas devem ser usados com muito maior cautela, quando insistimos em mover um simples cisco dentro do olho com uma espada. Na vida real, e principalmente na política, nós devemos lembrar sempre disso, não tanto nas somas e parcerias construtivas, mas sempre antes das eliminações e subtrações. Um cisco em política econômica é uma comunidade, uma favela inteira,uma comunidade rural agrícola, indígena ou quilombola.

No mundo real, os números que representam as nossas medidas de todas as coisas, mesmo os números mais precisos, são apenas números bem aproximados. Pois, se as dimensões de todas as coisas estão sempre se alterando com a temperatura, e relativamente com a velocidade, então, questionamos: como algo assim dinâmico e permanentemente mutável pode ter apenas uma medida fixa única? Pelo acima dito, o valor verdadeiro de todas as coisas materiais, como valor único, não é algo apenas desconhecido, ele é absolutamente inexistente. Assim, pela teoria quântica, o valor verdadeiro de uma dimensão física real não passa de uma onda de probabilidade. É impossível medir exatamente coisas prováveis e dinâmicas com os números fixos e estáticos da matemática. O valor verdadeiro de uma dimensão qualquer física é um número inexistente.

Medida, erro e incerteza

No mundo das ideias, na imaginação matemática, o erro de uma medida é "exatamente"; por definição, no mundo das ideias, é a distância que vai de um ponto fixo estático (exatamente conhecido pelo número bem definido da medida) até um outro ponto desconhecido e inexistente. Justamente a esta ilusão, teimamos em chamar de "o valor verdadeiro", que estaria, se tivesse uma identidade, na mesma linha ou no mesmo eixo cartesiano de unidades, do mesmo espaço matemático. É mole?

Daí, como uma das extremidades do segmento de erro medido é desconhecida e inexistente, então, mesmo no mundo da matemática, podemos concluir: o erro de uma medida também é outra grandeza inexistente, impossível de ser conhecida.

Além disso, nenhum instrumento de medida no mundo real pode oferecer a desejada exatidão. Porque todo instrumento real tem apenas uma limitada precisão, é apenas uma aproximação sempre limitada. Nenhum instrumento impreciso pode oferecer exatidão. Além da Matemática, nada mais possui exatidão. A exatidão é a precisão infinita, limite último da perfeição, é um sonho que não ocorre sempre, nem mesmo no espaço matemático, e portanto, a exatidão matemática que só existe no mundo das ideias, torna-se uma ilusão cientifica que nunca será vista no mundo real.

A incerteza das medidas de todas as coisas é enfrentada com a Matemática, com a análise combinatória, cálculo de probabilidades etc.. Vários ramos da ciência se dedicaram ao estudo sistemático dos erros nas medidas e suas correspondentes incertezas. O cálculo numérico estuda o erro na engenharia. Nas atividades científicas sociais a Estatística é fundamental, e o cálculo de probabilidades domina nas ciências naturais e nos trabalhos acadêmicos, principalmente, na hora de investigar a validade dos estudos, o nível de significância dos resultados, considerando os procedimentos usados na pesquisa. Cada área de estudo possui uma curva de densidade de probabilidades adotada como padrão para calcular as probabilidades dos possíveis eventos. A realidade é um dado de infinitas faces, e a probabilidade de cada um dos eventos ocorrerem de acordo com os nossos desejos é ínfima.

C..., se todas essas coisas são desconhecidas, então para que servem afinal tudo isso?
Como resposta a esta questão ralé, cabe aqui descontrair com uma frase, gostosa: "na pesquisa científica e no mundo das ideias, o que abunda não obsta".

Mas o fato de uma ferramenta de análise interessar para a ciência, como os estudos de probabilidade servirem muito eficientemente para o controle estatístico das reposições de peças para manutenção de máquinas industriais, e para a segurança nas aeronaves e veículos de massa, isso não autoriza nem justifica, necessariamente o seu uso indiscriminado e obrigatório como lei, nos demais ramos das inúmeras outras ciências e atividades humanas.

Assim como não é conveniente para um relacionamento humano sadio ficar fazendo estatística e contando os movimentos sexuais, ou gerar expectativas com as probabilidades futuras nos dias de coito, do mesmo modo nós entendemos que há inúmeras outras situações em que elas não se adequariam.

Nos estudos das intervenções reais da economia, não se deveria usar tais ferramentas perversas. Não somente porque elas são totalmente inadequadas, mas principalmente porque existem outros instrumentos de análise no acervo da ciência, que são muito mais seguros e adequados ao tratamento da vida humana.

Na deles não!

O uso do cálculo das probabilidades, uma brincadeira baseada na sorte, não é nada bom nem para os "loucos e perigosos esportes radicas" (sua prática sem todo o equipamento de segurança). Não é correto jogar com a sorte no tratamento dos bumbuns pobres, nem de todas as coisas vivas e perecíveis que convivem conosco.

Portanto essa é uma canalha, corja de cretinos e seus métodos idiotas, que não servem para os bumbuns cheirosos dos próprios filhinhos, só para o r... do povo. Afinal, quando um mesmo lado sempre ganha e o outro sempre perde, fica caracterizado: ou é um jogo de azar descarado, ou é um abuso contra um senil esclerosado no bingo dos contraventores.

Essa quadrilha e seus criminosos deveriam ser banidos do seio da sociedade; os falseadores como persona non grata e lesa pátria, cuja ignorância é tamanha quanto é reduzida sua visão da realidade. Finalmente, presta um desserviço ao próprio interesse de tranquilidade do capital.

Neste momento desta comunicação, nós desafiamos todos estes imbecis para discutir a epistemologia dos métodos científicos. E mesmo que tão pouco entendo, pessoalmente, vou esfregar no focinho deles todos, diante de todos os homens, para que eles aprendam de uma vez, como um engenheiro procede, para que eles mesmos, e seus amigos doentes de avareza, gula, egoísmo, possam dormir calmamente, todos os dias, sem nenhum medo nem pensar, que o teto vai desabar a qualquer momento na sua cabeça, como acontece com o sono dos pobres, todo dia, o tempo todo.

Que apareçam esses imbecis para ter uma aula inesquecível de ciência e de prática de como um governo deve proceder com relação à vida humana. Tudo baseado em experiências reais e não em fantasias esquizofrênicas, porque, usar essas maldades contra o povo é ir contra o exemplo dado todos os dias pelo Presidente Lula. Porque, jogar com a sorte é um desrespeito, é como apostar na sorte dos cristãos na arena dos leões. É usar uma ferramenta sádica, diabólica e insensível à dor das famílias carentes, e totalmente fria para os sentimentos humanos de piedade e amor ao próximo.

Nós, particularmente, averiguamos e entendemos, que essas "ferramentas científicas", que são mesmo utilíssimas e muito convenientes para o controle das indústrias de produtos materiais reconstruíveis, cuja destruição permite reposição, quando se tratarem de seres vivos, que morrem apenas uma vez, não se deveria usar essas coisas frívolas desumanas, egoístas e mesquinhas. O Papa João XXIII escreveu uma encíclica inteira sobre isso, mas nenhum desses idiotas deve ter lido, apesar de todos os elogios que Sua Santidade recebeu das maiores autoridades em economia dos EUA, que analisaram sua intensa obra.

Atenção! Nenhum policymaker, planejador de política econômica, nenhum mesmo, colocaria a sua família e seus amigos na mesma condição dos pobres até que o seu plano econômico de desenvolver a economia e resolver os problemas da nação desse certo! Por isso, usar a sorte, o cálculo das probabilidades, é muito fácil no r... dos outros.

O “político-econômico” não economiza o próprio dinheiro, não arrisca o próprio r..., só brinca e joga com o olho cego alheio. Ele não é do povo coisa nenhuma, não representa o povo. Quando vem a inundação, como uma barragem rompida, eles estão tranquilos, numa barca cheia de comida e segurança. Enquanto o povo se agarra nas trepadeiras dos barrancos do Piauí, e sofre as verdadeiras condições da tempestade, da fome, da guerra, do crime, injustiça e miséria.

E o povo vai ficando assim, com a contínua aplicação desta metodologia científica das máquinas sem alma e sem sentimentos, totalmente a mercê da sorte, nas mãos desses ignorantes imbecis e idiotas, que nem mesmo percebem o que fazem para os seus demoníacos mandantes, e para seus próprios filhos e para todas as pessoas. Tais ferramentas esquizofrênicas de análise são inadequadas ao tratamento das coisas vivas, dos homens e suas famílias, e muito menos deveriam usadas contra o povo, ou nem serem levadas tão a sério na economia.

Na economia acéfala da Antiguidade o próprio homem, sem o qual não existe economia, se ele não tiver renda é pobre, e pobre não entra na equação da demanda pelo consumo dos bens da economia. O povo é apenas contado como uma unidade de indivíduo da variável população. Nas equações da economia todas as famílias, assim como todas as empresas, são transformadas em um indivíduo único da economia. A este processo foi dado um nome muito conveniente, "agregação heroica", onde o próprio homem virou capital humano, não é mais o dono do capital, é seu escravo anônimo, o capital não serve mais ao homem, a servidão dos homens é agora toda ela em benefício do capital.

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